No processo de comunização em curso, no ano de 1974, são presos os gestores da Duarte Ferreira (MDF), segundo o académico António José Telo in História Contemporânea de Portugal
Tal prisão, sem culpa formada, como é próprio de candidatos a ditadores , inseria-se na política de sovietização de Portugal dirigida por Vasco Gonçalves e Álvaro Cunhal.
Que se saiba nunca a CMA, onde coabitavam o Zé Bioucas, o Semedo, o Manuel Dias, o futuro presidiário Campante, o Zé Vasco, e mais algum direitista cujo nome se omite, tomou posição pública contra as prisões políticas.
Se bem nos lembramos a ''historiografia'' local é omissa, como é natural, em relação a estas prisões.
O Prof. Telo é um dos grandes especialistas em história contemporânea.
ma
Um magnífico artigo da Drª Manuela Poitout sobre a gloriosa tradição da Maçonaria Portuguesa no combate ao fascismo.
No EOL
Na foto o Venerável Fernando Farinha Pereira
nota: mais alguns dos irmãos do Fernando, serviram no Grande Oriente, a causa da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A ministra da Agricultura já podia receber o prémio de melhor desfile na passadeira vermelha e já alguém devia ter reparado nela por tanto que se tem esforçado em mostrar-se. O vídeo que publicou na segunda-feira de manhã com uma encenação da chegada à reunião do Conselho de Agricultura parecia uma entrada nos Óscares de Hollywood, que tinham ocorrido nessa noite. Pelas passadas, Maria do Céu Antunes terá estado a ver a cerimónia dos prémios do cinema para ensaiar um estilo tipo Adriana Lima, que é pena não saber falar de agricultura. O vídeo está bonito, sobretudo para quem não percebe de agricultura, e pelo menos parece que já se arranjou uma ocupação para o assessor, Nuno Antão, que na arte videográfica terá mais jeito que teve na política quando foi vereador da Câmara de Salvaterra e deputado.
devida vénia ao ''Mirante''
Foto do Armindo Silveira com a devida vénia
Um mês e meio para resolver uma fuga de esgotos nas Arreciadas
Para os iberistas acerca do apoio abrantino a el-Rei D.António I
Carta
Carta a Juan de Medina, escribano mayor de Múrcia
''in Homenaje al Profesor Muñoz Cortés, Univ. Múrcia, 1977, Juan Torres Fonte, Textos para comentar''
Quem apoiava D.António?
A populaça fanatizada pelos franciscanos e apoiada pelo Bispo da Guarda, a nossa diocese, um homem da Casa de Vimioso, cujo irmão, o Conde, D.Francisco de Portugal, era o braço-direito do monarca a monte?
Davam 80 mil ducados pela cabeça do filho do Infante D.Luís e nenhum denunciou o Rei foragido.
E houve quem, em Abrantes, com a ''élite'', saudando o Usurpador, teve a audácia de gritar: '' Viva o Rei D.António''.
200 açoites e a escravização nas galés, puxando os remos das galeras espanholas, ao lado dos mouros escravizados e dos assassinos condenados a essa pena infamante.
E a carta prossegue, em Tomar, enquanto os Grandes e os procuradores dos concelhos, beijavam a mão a Filipe, um fidalgo desafiou-os e gritou Viva D.António!
Os açoites e as galés eram o caminho dos imprudentes que desafiavam os arcabuzeiros do Duque de Alba que escoltavam Filipe.
ma
Enquanto os media e os políticos locais embandeiram acriticamente em massa com a proposta da Trust Energy de converter a Central pegacha à biomassa, esta empresa esqueceu-se que não é a dona da Central e que há mais accionistas relevantes, como a Endesa.
Ribeiro da Silva, da Endesa, considera que a biomassa não é viável:
''
Sobre o projecto da Trustenergy, Ribeiro da Silva entende que assenta numa “tecnologia coxa do ponto de vista económico e financeiro”. E logo elenca uma série de fragilidades de uma hipotética reconversão da central para produção eléctrica a biomassa florestal.
A começar por um custo de produção de cada MW que “é pelo menos o dobro, e algumas vezes o triplo, do preço do mercado diário do Mibel”: “Como é que eu suporto um custo que atira [o preço] para a banda dos 140 euros por MWh?”, questiona.
Depois, garante o gestor, “não há biomassa no país para uma unidade desta dimensão”, a não ser que a alternativa seja “usar recursos nobres que podem ser usados na pasta de papel ou na indústria dos móveis”. Se a opção for importar, “também se esvazia o argumento da criação de emprego na recolha local”, enfatiza.''
Entretanto o Governo hesita, dadas as divergências entre accionistas.
O fecho da Central afecta no máximo 80 trabalhadores, mais ou menos o número dos que trabalhavam na Fundição do Rossio, e que foram afectados pela insolvência.
mn
Comunicado da CDU:
D.Francisco de Almeida Portugal sobre o ex-juiz de fora de Abrantes e deputado, depois Ministro, Bernardo Gorjão Henriques:
''Entrou mal e saiu pior''
na 2º parte das Memórias
mn
imagem roubada ao arquenet
Se bem me lembro, tivemos Vereadores da Cultura como Humberto Lopes , Alves Jana, Hélder Silvano, Isilda Jana, e agora o ''especialista em ciência política norte-americana'', Luís Dias.
Se bem me lembro, tivemos uma legião inumerável de Ministros da Justiça.,
Se bem me lembro, temos uma Ordem de Advogados.
Se bem me lembro, por esta extinta Comarca passaram ilustres Juízes, alguns são agora Conselheiros pelos Supremos, outros estão jubilados.
Os pleitos e diligências que passam pelo Tribunal velho (onde está agora o IPT) e pelo Palácio da Justiça constituem a memória do Concelho e devem ser preservados.
Os arquivos judiciais do remoto século XVI (como os da Inquisição), foram preservados pelos nossos Reis e por uma longa lista de profissionais, que sabiam que eles eram a memória da Nação.
Todos os indicados tinham responsabilidades em preservar os arquivos judiciais abrantinos, em condições decentes. Uns mais que outros. Naturalmente os relacionados com o Ministério da Justiça, mais que os outros.
Mas todos tinham obrigação de se interessarem pelo assunto, de opinarem, de diligenciarem para que isto não tivesse sucedido.
E não se notou nada a sua acção, em termos práticos, porque até 2018....
Felizmente alguma coisa se fez para mudar o panorama.
Se os arquivos judiciais estiveram assim, adivinhem como estavam os arquivos religiosos sob a égide do burlão, com a documentação de S.João a apodrecer.
Para este caso, registe-se a acção do actual Administrador das Paróquias que já diligenciou para começar a pôr cobro a mais um crime do Graça.
Sem que alguma vez algumm dos Vereadores citados tenha aberto a boca sobre esta questão.
ma
O delator mais famoso do Sardoal e que mais aparece na bibliografia foi Manuel Chorro Dinis, cristão-velho, casado com a abrantina Isabel Caldeira, que tinha sido deportado para Pernambuco por assassino.
Era certamente um tipo muito recomendável para ser testemunha, mas aparece citado em vários processos inquisitoriais.
Num deles denuncia o famoso poeta Bento Teixeira, judeu e pai do barroco brasileiro e acusa-o de entre outras coisas, de '' jurar pelos pintelhos da Virgem Nossa Senhora'' . (1)
O assassino-delator é amplamente referido na bibliografia especializada e não só, sendo fácil dar com ele.
A nível local, o Luís Manuel Gonçalves fala do Chorro, como estando nas partes do Brasil (1591) mas não refere a sua valência de criminoso e bufo.
ma
(1) Angelo Adriano Faria de Assis, Um Rabi Escatológico na Nova Lusitânia, Sociedade Colonial e Inquisição no Nordeste quinhentista: O Caso João Nunes, Universidade Federal Fluminense, 2018
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)