O Bloco contesta na autarquia a política educacional e os péssimos escolares do concelho, bem como a miséria da rede de transportes, tudo isto com extrema delicadeza para não ofender a Senhora Dona Celeste Simão que tutela o fracasso escolar no concelho, com assessoria da Universidade Católica .....
''DC - Nº 01 – Proposta de Deliberação da Vereadora Celeste Simão aprovação, o Relatório Final de Avaliação do PEM – Projeto Educativo Municipal de Abrantes.
Este relatório tem, inegavelmente, informação muito valiosa e, não sendo uma reunião de Câmara o local ideal para a dissecar, importa tentar perceber porque é que algumas medidas correram menos bem e sobre as quais a Equipa do Observatório do PEM não desenvolveu conclusões.
Duas questões que ficam no “ar”:
Objetivo B.1-Promover e melhorar a qualidade do sucesso educativo, envolvendo toda a comunidade educativa
Sobre este objetivo, importa perceber porque é que, na generalidade (...) “os valores alcançados pelos alunos de Abrantes são inferiores aos dos alunos a nível nacional”.
Objetivo C.3-Aumentar o número de alunos que completam o ensino secundário Importa também perceber, porque é que a taxa de conclusão do 12.º de escolaridade em Abrantes igualou a do Continente nos anos de 2017 a 2019 mas continua a ser menor em cerca de 3 pp à do Médio Tejo, região da qual fazemos parte.
Agora, quatro questões que tem a ver diretamente ou em parte, com a CMA:
1º-Objetivo C.4-Promover a igualdade no acesso ao ensino
“Neste objetivo é revelado a “Insuficiência das medidas de promoção da igualdade no acesso ao ensino, em especial os apoios económicos”.
1.1-O Municipio de Abrantes dispõe de um Serviço de Ação Social e faz parte da Rede Social, por isso, pergunto quais as dificuldades encontradas em dar resposta às necessidades dos alunos e alunas desfavorecidas?
2º-Objetivo C.5-Adequar os transportes públicos às necessidades dos/as alunos/as
“(…) apesar da CMA avaliar como Boa a adequação dos horários dos transportes públicos às reais necessidades dos alunos, estes, entre outras respostas, afirmaram que “ que devia haver mais autocarros” (…) e “foram unânimes em afirmar que “os transportes públicos não têm condições”, chegando mesmo a dizer que “os transportes são uma miséria”, pelo que se considera que o objetivo não foi atingido”
2.1-Pergunto porque é que existe discrepância entre a avaliação da CMA e os respostas dos alunos?
3º-Objetivo B.1-Promover a fixação de população jovem nas zonas rurais do concelho
Sobre o incumprimento deste objetivo realço duas respostas:
A Junta de Freguesia de S. Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo respondeu que "o investimento nas freguesias rurais ainda é muito pouco, quando comparado com a cidade".
Já a Junta de Freguesia de Bemposta refere que "quem tem o papel e capacidade de criar condições para a fixação dos jovens, é o Município, quando coloca à disposição dos possíveis interessados um conjunto de medidas que possam refletir a implementação de empresas e criação de emprego ou um conjunto de medidas de apoio à construção e fixação de residência".
3.1-Estas respostas “vieram” de dois presidentes de duas Juntas de Freguesia governadas pelo PS. Pergunto se o executivo de maioria PS concorda com as mesmas e se não, porquê?''
Armindo Silveira, Vereador do Bloco
''Conservo ainda bem presente o tempo e a situação em que me encontrei em Londres e Vossa Alteza em Portugal no ano de 1762, quando pela força das circunstâncias me vi obrigado a receber, como se fossem de valor inestimável, velhas armas que só serviam para a parada da Torre de Londres, espadas boas para cortar abóboras no campo de Abrantes, pólvora própria para fogos de artifício e quarenta e quatro canhões de ferro, de vinte e quatro libras de bala, para o parque de artilharia: e conquanto a Grã-Bretanha desejasse servir-nos de outra maneira, ela não tinha com quê nesse momento" ''(1)
Carta por Martinho Melo e Castro, que fora Embaixador em Londres, ao Conde de Lippe, comandante das forças aliadas em Abrantes, durante a Fantastic War. Ou seja a invasão franco-espanhola, que apanhou Pombal com um exército desfeito
(1) in Visconde de Carnaxide, O Brasil na Administração Pombalina
A vila de Constância (antiga Punhete) e a sua antiga Torre emblemática andarão ligadas à história prodigiosa da Restauração de 1640. Simão Coelho, Deputado do Santo Ofício, revela-nos um episódio dito prodigioso ocorrido em Punhete possivelmente ainda no final do século XVI (?) de que teve conhecimento através de seu irmão, Nuno Coelho. Do Tejo terão surgido vozes proféticas de meninos invisíveis a aclamar o duque de Bragança: «Real, Real, por Dom JOAM M Alto Rey de Portugal».
O «homem Santo» a quem as vozes se destinavam era, nem mais nem menos, Frey António de Sande, dominicano, sacerdote de «esclarecidas virtudes», bem conhecido no reino pelo seu «Santo exemplo». Em Constância, na Torre do antigo Castelo e então Palácio dos Sandes, terá testemunhado o caso raro da profecia da restauração…Este caso, registado pelo deputado do Santo Ofício, Simão Torrezão Coelho (1) , foi ouvido por este a seu irmão, Nuno Coelho, contador do mestrado de Cristo. Acontecera que Nuno Coelho, vindo a Lisboa em 1642 «beijar a mão a El Rey nosso senhor, que Deus guarde», lhe referiu o episódio «que mais de vinte anos antes da feliz aclamação de El Rey Nosso Senhor» lhe contara a mulher. Dissera então Nuno Coelho a seu irmão, o seguinte: que soube por sua mulher , Dona Luiza de Sande, que o tio dela – passa-se a transcrever – «Padre Frey António de Sande, Religioso da Ordem de São Domingos, e de vida mi exemplar, estando uma vez na Vila de Punhete com suas irmãs Dona Antónia de Sande, e Dona Joana de Andrada, se fora para uma torre das casas de seu irmão Dom Francisco de Sande, em que viviam, e onde o dito religioso costumava ir, as mais das tardes, rezar o ofício divino, e encomendar-se a Deus, e descendo da dita torre, pouco antes das Avés Marias, lhes dissera muito espantado, a ela Dona Luiza e às ditas suas irmãs:«Venho senhoras, assombrado do que agora aconteceu, estando rezando na torre (verdade é que tinha Portugal no coração), ouvi muito claramente para junto ao Tejo vozes de meninos, que por três vezes, disseram Real, Real, por Dom JOAM M Alto Rey de Portugal, e chegando à janela da torre, para ver o que aquilo era, não vi pessoa alguma: vede vós agora, que Dom JOAM há aí que haja de ser Rey deste Reino?».
Simão Coelho, que também era da Cruzada, acrescenta ao caso o seu testemunho: «E indo eu o Outubro passado por ordem de Sua Majestade a Tomar, falando com a dita Dona Luiza de Sande minha cunhada nesta matéria, ela por várias vezes me tornou a contar o que acima tenho referido, o que juro in verbis Sacerdotis, Lisboa. 28.de Fevereiro de 1642. Simão Torrezão Coelho. Deputado da mesa da consciência do santo Ofício e da Santa Cruzada».
O homem do Santo Ofício achou um mistério digno de ponderação, ter o Padre Frey António ouvido estas vozes em forma que pareciam de meninos. E, sem entrar «na relação destes mistérios», dirige-se a Jesus, o Senhor, dada a grande estimação que Este fez das vozes das crianças de peito pois, «aperfeiçoam os louvores». Prodígios semelhantes terão sido relatados ao Bispo de Viseu, então Reitor da Universidade de Coimbra, Manuel de Saldanha. Deu-se o caso de uma criança «que não falava nem falou depois disso». Estando nos braços de sua mãe, dissera em voz clara e inteligível: «Viva El Rey Dom João IV» (testemunho de Frey Philipe Moreira, 1642).
Palácio da Torre. Foto de Arnaldo Fonseca. No trem de navegação vem El Rei Dom Carlos e o seu séquito.
Nesta sua carta de 1642, Simão Coelho, tratando das qualidades de Frey António de Sande, fala em «haver mais de trinta anos que passou desta a melhor vida». A ser assim, então a profecia dos meninos invisíveis do Tejo pode ter ocorrido ainda no século de Camões. Ou na primeira década do seguinte.
José Luz
(Constância)
PS – não uso o dito AOLP. Mais um dominicano, Frey António de Sande, no caminho de Camões…
O Papa reformou o Código de Direito Canónico, aplicando penas mais duras a pedófilos, clérigos que abusam de idosos e tropa semelhante.
Uma das medidas é a obrigação de reduçao ao estado laical dos condenados.
Sublinha o Pontífice que é necessário mais Justiça e menos ''caridadezinha'', como aquela aplicada pelos Bispos aos clérigos envolvidos em práticas abjectas.
Que espera o Bispo de Portalegre para reduzir o Padre Joaquim Milheiro ao estado laical?
ma
O MP continua, no Tribunal de Trabalho, a implementar a busca de Justiça contra o CRIA.
1 | Entrada: 01/06/2021 Distribuição: 01/06/2021 | Recorrente: Ministério Público Recorrido: Cria - Centro de Recuperação Infantil de Abrantes | Juízo do Trabalho de Tomar - Juiz 1 | 781/21.8T8TMR | Recurso de Contraordenação (Lei 107/200 |
Outro dia foi aprovada na CMA um projecto para uma instalação de hidrogénio verde na Concavada.
Isto foi à sessão em 13-4-2021 e a localização, que contraria o disposto no PDM, foi autorizada em princípio, com o voto contra de Armindo Silveira.
O pedido vinha apenas instruído com um pequeno mapa que não especificava a área da projectada indústria.
Dias depois soube-se que além da empresa solicitante, a '' Smartenergy PT2036, Unipessoal, Lda'', que só tem um capital de 100 €, estava associada ao projecto a Médio Tejo 21, onde a CMA está nos órgãos sociais.
Soube-se então que a área do empreendimento seria de 80 hectares.
O Vereador Silveira perguntou, noutra sessão, porque não tinham informado disso e qual seria a área florestal afectada.
Não sabiam e meteram os pés pelas mãos, como é hábito.
Quantos sobreiros, eucaliptos ou outras espécies eram afectadas?
O José Pio, cacique do Gavião está-se nas tintas para o impacto, que se estende às freguesias do Pego, Concavada, São Facundo, Vale das Mós, etc.
Qual a posição da CMA para a reactivação do chumbado projecto da Margalha?
ma
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