a biografia do arguido Araújo pela sua Alma Máter, tinha sido designado pelo governo Presidente do Conselho de Administração ddos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) para o próximo triénio 2020-2022
O Pedro Nuno, aquele que andava de Porche, graças à fábrica de sapatos dos paizinhos e que é o chefe da esquerda do PS, diz que não é com ele e o Costa ri- se à gargalhada.
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Maurício de Oliveira, abrantino, foi com Chico Mata, o mais importante jornalista cá do burgo na Imprensa Nacional.
Mas também foi o autor involuntário duma das maiores ''gaffes'' da história do jornalismo.
Quando era um dos dirigentes da ''Capital'', de que foi chefe de redacção e depois Director, agonizava Salazar, no HCVP, na gíria ''Covil do Velho Pirata'', na designação oficial, Hospital da Cruz Vermelha.
Todos os dias, como hoje fazem os avençados do caciquismo, era mandado um ''press-release'', indicando o que o Ditador papara ao almoço.
Comida de doente às portas da morte.
E aquilo era colado numa folha e mandado para a tipografia,onde era impresso.
Jornalismo de fita-cola e propaganda governamental.
O Maurício telefonava todos os dias para uma tasca, no Bairro Alto, para saber qual era a ementa do almoço, compunha uma nota com a encomenda e mandava lá o contínuo buscar as viandas e o combustível (tinto & bagaço), porque almoçava na redacção.
A ''Capital'' não tinha tipografia e mandava a papelada para imprimir ao ''Século'', que estava em frente.
Quando o tipógrafo compunha a primeira página, verificou que Salazar nesse dia almoçara '' uma sopa, um bife, um café e um bagaço''.(1)
Lá pensou isto é impossível, o homem está a morrer e telefonou para a ''Capital'' ,para saber se havia engano.
Tinham trocado a ementa do Pai da Pátria, pela encomenda do Maurício na tasca da esquina.....
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(1) História contada pelo Jornalista Daniel Ricardo, no livro ''Memórias Vivas do Jornalismo, Fernando Correia da Silva & Carla Baptista, Caminho, 2009
Em 1715, a CMA decidiu fazer obras nos Paços do Concelho e terminar com a imundície repugnante dos despejos, provenientes dos presos que estavam nos baixos do edifício e dos próprios edis.
Foi feito um contrato que previa ''finalmente fara um cano para as imundícias das cadeias que o encaminhará pela melhor parte que for da conveniência do povo e ruas dele'' e que foi publicado pelo Eduardo Campos, no artigo ''Nota sobre a Casa da Câmara'', que está a páginas 147-149 da monografia do Capitão Mourato. (1)
Isto, o cano, era uma novidade que muitas outras câmaras não tinham, despejando os dejectos na praça pública.
Para saber as vicissitudes dos Paços do Concelho, este texto do Campos é fundamental.
Para enquadrar a história deste edifício singular no panorama nacional, e verificar que a Praça do Concelho abrantina e o edifício filipino são monumentais para a sua época e mereciam melhor sorte (actualmente a torre do relógio está completamente desprezada, sinal da pouca importância que se dá nesta terra ao património e a escada de aparato (2) que existia foi destruída por edis incultos, ''in illo tempore'' )
convém ler a tese de Carlos Ferreira Caetano '' As casas da câmara dos concelhos portugueses e a monumentalizarão do poder local'' (Séculos XIV a XVIII)'', defendida na UNL em 2011. Que é excelente.
ma
(1) citação, com ortografia actualizada
(2) tese citada
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
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