Acerca da série de disparates ditos pelo sr. dr . Luís Dias sobre a batalha de Aljubarrota remete-se para este post.
Segundo a narrativa do homem, Nuno e o Mestre puseram-se de acordo, em Abrantes em ir massacrar castelhanos em Aljubarrota.
Acontece que o Mestre não queria dar batalha e Nuno, sem lhe dizer nada, deu ordens à sua mesnada feudal para partir, para ir cortar o ataque castelhano a Lisboa e quando D. João I deu por isso, foi obrigado a ir ter com ele.
Como sói acontecer, um capitão valente deu uma lição a um monarca demasiado medroso.
Para que a sua versão ficasse para História, porque os cronistas régios lambem sempre as botas ao patrão e porque teve outras desavenças com um rei ingrato, Nuno mandou compor a ''Crónica do Condestabre''.
A história de um guerreiro ímpar e também a auto-consagração do maior feudal do reino.
Parecido fez Brás de Albuquerque, filho do conquistador de Goa, com os '' Commentarios de Afonso dAlboquerque capitão geral & gouernador da India'' onde boa parte das patifarias de Francisco de Almeida, contra o fundador do Império da Índia são desmascaradas. E onde a glória do conquistador de Malaca, de Goa e por aí adiante ficou para a posteridade.
ma
Nesta entrevista, o dr. Matias Coelho, P. da Associação da Casa de Camões disserta sobre sobre os bens deixados a essa casa, pela escritora Manuela de Azevedo e pela bondosa acção da poluidora Caima para com a instituição.
Mas esquece-se duma coisa, a biblioteca que ela legou (a que se juntaram mais preciosas colecções de livros, como a camoniana Fortes) e que deixaram vergonhosamente ser destruída por infiltrações de água, como diz no Mirante, José Luz, dos órgãos sociais dessa casa.
Dos corpos sociais fazem ainda parte vários autarcas, entre eles o P. da Câmara.
As desculpas de mau pagador encenadas, soam a lérias e não satisfazem ninguém minimamente preocupado com o património cultural.
São um insulto a Manuela de Azevedo, uma vergonha total.
Como quer Constância ser a pátria de Camões, quando deixa apodrecer a bibliografia do vate ?
Ao menos que tivessem vendido os livros nos alfarrabistas, sempre teriam ido parar a quem gosta deles.
Sobre o silêncio sepulcral do PS e da CDU sobre isto, como sobre muitas outras omissões sobre o progressivo empobrecimento do património dessa terra, que temos vindo a noticiar, haveria muito a dizer.
Mas basta com isto: essa gente envergonha-nos.
ma
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