No dia 5 de Junho de 1848, o político de Punhete, Bartolomeu dos Mártires Dias e Sousa adquiriu em leilão o quadro ''Uma menina brincando com um cãozinho'', atribuido a Rafael Mengs, por 30$000 que pertencia à colecção de Sua Majestade Imperial D.Carlota Joaquina, Rainha de Portugal e Imperatriz do Brasil. (1)
D.Carlota fora avisada coleccionadora de arte e recebera por herança de seu Pai, Carlos IV de Espanha uma importante colecção de pintura, entre as quais o único Greco, que há nesta terra.
Quanto ao Bartolomeu, que fora emigrado liberal, era agora um importantíssimo argentário da ''entourage'' de Costa Cabral. Em Abrantes ergueu a Quinta de Santa Sofia.
(1) Sobre o assunto e a reabilitação de D.Carlota, como mulher de Cultura:Barros, Mafalda de Magalhães, As colecções de arte da Rainha D. Carlota Joaquina de Bourbon (1775-1830): da colecção privada aos Museus Públicos. O manuscrito da Biblioteca da Ajuda: Memórias e Silêncios. Univ.Autónoma, 2019
Pedem-nos vários leitores que agradeçamos a S.Ex.Reverendíssima, o Bispo de Portalegre o seu empenho em dar sangue novo à Santa Casa do Sardoal, donde se demitiu o Anacleto
O empenho do Bispado em salvar uma instituição importante e multissecular é certamente salutar.
Como o fez em Portalegre
Laos Deos
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A fábrica de moagem Afonso XIII em Abrantes
O proprietário d'esta acreditada fábrica, o nosso amigo João Augusto da Silva Martins, acaba de distribuir profusamente um impresso em que se desfaz por completo, em face de análises do Instituto d' Hygiene, o boato que correu de ter saído da sua fábrica, farinha adulterada, com destino à Casa Correio J.Nine, Cª, de Lisboa, à descarga de Santa Apolónia
João Andrade
in Correio da Extremadura, nº817, 8-12-1906
Foi aposentado com a pensão anual vitalícia de 219$000, o pároco do Pego, rev. Manuel Pires
CE, 28/12/1903
Foi provida temporariamente na escola primária de Rio de Moinhos, D.Maria da Piedade Silva
Vai à praça o foro do suprimido Convento da Graça, na aldeia de Andreus, concelho de Sardoal
CE, 5-12--1903
Contra o encerramento atalhaboado e neo-liberal da Central do Pego
Contra um governo vergado a Bruxelas....
Há hoje manif contra o fecho da Central do Pego
A resolução dos problemas ambientais, em geral, e dos climáticos, em particular, não passa pelo encerramento atabalhoado de importantes unidades industriais, protesta a Fiequimetal, que amanhã vai intervir na acção que o SIESI promove em Abrantes, contra o fim da central termoeléctrica do Pego.
12.11.2021
O fecho da central, decidido para o fim deste mês, representa mais um encerramento precoce de uma importante estrutura da indústria de energia, depois da central da EDP, em Sines, e da refinaria da Petrogal (Grupo Galp Energia), em Matosinhos, afirma a federação, numa nota à comunicação social, emitida hoje, salientando que ainda é possível travar este novo crime social e económico, o qual, a concretizar-se, terá consequências desastrosas a nível regional e nacional.
Uma delegação da Fiequimetal, incluindo o seu coordenador, vai participar na acção que o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI) leva a cabo amanhã, sábado, a partir das 14h30, junto da Câmara Municipal de Abrantes (ver carta-aberta do SIESI).
Faz falta outro rumo
A central do Pego é uma unidade tecnologicamente avançada, que tem todo o potencial para continuar a contribuir para o aprovisionamento nacional em electricidade. O Governo, com as suas opções, é responsável pelas consequências de mais este encerramento injustificado!
Exige-se medidas imediatas e eficazes que respondam à grande inquietação em que vivem os trabalhadores da central e as suas famílias, e também muito do comércio local, perante a ameaça de despedimentos a muito curto prazo e umas inconsistentes promessas de empregos num futuro indefinido.
Exige-se a alteração profunda da política que se diz de transição para novas fontes de energia, mas que está a deixar Portugal mais dependente, sem qualquer resultado positivo para o ambiente no Mundo.
Falta ao País uma estratégia energética que acautele o aprovisionamento seguro e a competitividade da economia, e, pior ainda, falta uma política de emprego socialmente responsável e sustentável.
É urgente retirar Portugal de um processo de transição energética neoliberal, decidido pela Comissão Europeia e que enquadra a imposição de uma descarbonização forçada, embora carregada de incertezas e de grandes preocupações.
Com o encerramento da central de Sines, Portugal expôs-se, ainda mais, à instabilidade energética internacional e aos aumentos do preço da electricidade, que todos os dias se fazem sentir. Sem a central do Pego, esta situação irá agravar-se.
Devido ao encerramento da refinaria em Matosinhos, verificou-se já a necessidade de importar 40 mil toneladas de gasóleo, por insuficiência da produção em Sines, face a um acidente lá ocorrido.
Nos últimos três meses, o saldo importador de electricidade situou-se acima dos 22%.
A electricidade que é necessária, mas não se produz em Portugal, é gerada em Espanha (e França), em centrais a carvão que emitem o dióxido de carbono que o Governo diz querer reduzir.
Uma transição que nada tem de justa
Em íntimo cambão com as grandes empresas privadas do sector energético, a agenda política do Governo privilegia um exacerbado combate às alterações climáticas. Dizendo querer colocar o País no pelotão da frente da Europa, a verdade é que a actual estratégia apenas transfere o local de emissão de CO2, ao mesmo tempo que garante volumosas subvenções públicas ao oligopólio privado.
Portugal necessita de energia acessível, segura e barata, para as famílias e para as empresas.
A real resolução dos problemas ambientais impõe a concretização de uma transição energética justa, que seja sustentável, social e economicamente, e equitativa, no plano internacional.
Portugal é apenas responsável por 0,15% das emissões de gases com efeito de estufa a nível mundial. Não faz nenhum sentido empurrar o País para chegar a campeão climático, quando, por exemplo, na Alemanha, foram inaugurados, há pouco mais de um ano, novos grupos numa central em Dortmund e vai continuar a ser produzida electricidade a partir de carvão até 2036!
As fontes renováveis de energia são importantes, mas, por si só, não são suficientes para garantir o aprovisionamento estável da electricidade necessária a Portugal hoje e no futuro.
Note-se ainda que estas fontes são exploradas por empresas privadas que ostentam lucros colossais, à custa da subsidiação suportada pelos consumidores. Em boa verdade, estamos perante um escandaloso esbulho ao povo português.
Milhares de postos de trabalho estão já directa e indirectamente extintos ou ameaçados.
As promessas de futuros empregos «verdes» não resolvem os problemas concretos já existentes. As vidas dos trabalhadores e das suas famílias não podem ficar congeladas à espera de um futuro incerto e sem prazo.
Chantagem sobre a refinaria de Sines
A Galp diz que pretende uma parceria do Estado para a refinaria de Sines. Porém, o que se evidencia é uma chantagem, que resulta também da ameaça velada de esta refinaria ter um final idêntico à outra, caso não haja apoio público.
A refinaria de Sines é a maior e a mais importante instalação industrial do País e em situação alguma deve ser utilizada para jogos palacianos ou como moeda de troca.
Não se pode aceitar que a principal empresa de um grupo que, apenas este ano, já distribuiu aos accionistas 498 milhões de euros, recorra a ameaças para ter acesso a fundos públicos.
A Administração da Galp deve é garantir sem demoras a concretização do seu plano estratégico e deixar-se de manobras que apenas prejudicam o País e os trabalhadores, tal como prejudicam o futuro da Petrogal e do Grupo.''
Fiequimetal- Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN
Ps entretanto na ''Barca'' o ex-Presidente da CMA, Humberto Lopes, considerava estranho não haver uma Comissão de Acompanhamento do Encerramento da Central.....
Estranho?
Isso dá muito trabalho....
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