Papel timbradoda Vila Jayme, residência do republicano abrantino Luiz Guedes, que a Câmara do Valamatos conserva em ruínas para vergonha da terra, no Rocio d'Abrantes
O nome Jaime é uma homenagem ao filho de Luiz Guedes, que sempre conservou a casa do seu Pai impecável.
Pela casa passaram pessoas ilustres como António José de Almeida e Afonso Costa.
A memória republicana abrantina é isto....
ma
foto desviada no face, as nossas desculpas ao autor
Em 18 de Maio de 1821, o periódico tripeiro ''A Borboleta dos Campos Constitucionais'' dava notícia do plágio descarado do abrantino Diogo da Silva Bívar, então exilado na Bahia, depois de ter sido condenado a degredo para Moçambique por ter traído Portugal, recebendo Junot na sua casa (actual Casa Almada) e ter visto os seus bens confiscados por traição.
O governo constitucional demitia-o dos cargos públicos. Isto não foi óbice para o Bívar fazer grande carreira no Império do Brasil.
Dentro da galeria de esforçados plagiadores e plagiodoras abrantinas, Diogo da Silva Bívar merece um particular destaque. Para bajular D.João VI copiou um artigo do ''Astro da Lusitânia''.
Severa era a Justiça das Cortes de 1820 e se isso vigente estivesse hoje, haveria um Vereador expulso por artes parecidas.
ma
Em 1921 dois sindicalistas foram ao Tramagal ver como era a organização proletária:descobrem 300 operários a cobrarem 4 escudos diários por dez horas de trabalho numa das maiores fundições do país.
Dizem que não há espírito de classe entre os trabalhadores.
Não se lê a imprensa operária.
Em Tomar o horário de trabalho para este tipo de trabalhadores é já de oito horas.
O grau de organização proletária é maior noutras zonas de Abrantes mas o Sr.Soares Mendes paga menos que no Tramagal e os seus operários trabalham 10 horas.
Em Abrantes lê-se alguma imprensa proletária.
Reportagem da ''Batalha'', anos 20
ma
''Abrantes, 24 de Março de 1917
Primo José,
Saudações amistosas para todos.
Desculpe a impertinência constante que lhe dou sobre o mesmo assunto, mas é porque as privações porque a minha querida mãe está passando, sem que eficazamente lhe possa valer, obrigam-me a pedir mais uma vez o favor, a esmola de falar com o Sr.Dr.António José de Almeida ou com o digníssimo secretário, para ver se se condóem da misérrima e desventurada situação da minha Mãe, que ficando inutilizada para o exercício do seu mister, e sem recursos vê seriamente agravada a sua existência, por tudo se lhe confessa muito grata a sua prima
Muito Obrigada
Maria Clementina Oliveira ''
A carta mete uma cunha a José da Costa Ferreira, conceituado comerciante lisboeta de calçado, para que tente remediar junto do Ministro, a situação da abrantina que fora atropelada pelo carro de António José de Almeida cá na vila....
Coisa que ele fez, pondo-se em contacto com o poderoso político.
mn
a seguir : logo se vê......
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