"Petição por uma decisão democrática sobre o Museu Ibérico de Abrantes"
A Câmara Municipal de Abrantes aprovou a construção de um edifício de forma paralelepipédica, com cerca de trinta metros de altura, sem janelas, para albergar o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes. O edifício ocupará grande parte da cerca do Convento de S. Domingos - um das mais importantes e históricos conjuntos arquitectónicos do burgo - situado num dos pontos mais elevados do monte onde se ergue a cidade de Abrantes.
Maquete do projecto, apresentada pela CMA
Simulação do impacto do projecto na cidade
Considerando que:
a) o projectado Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes terá um enorme impacto visual e romperá o equilíbrio do actual perfil da cidade;
b) que esse projecto não foi suficientemente debatido e não é do conhecimento de grande parte dos abrantinos;
c) que as eleições autárquicas se irão realizar muito brevemente.
os signatários pedem que:
1) A Câmara Municipal suspenda todas as iniciativas conducentes à execução do projecto até às Eleições Autárquicas, seguindo assim o exemplo do Governo do país que, não considerando legítimo avançar em vésperas de eleições com o seu plano Obras Públicas o suspendeu até à celebração das mesmas.
2) Os candidatos a presidente da Câmara de Abrantes se pronunciem na campanha eleitoral sobre o projecto e que este seja um assunto central do debate eleitoral.
3) A próxima Assembleia Municipal convoque um Referendo Local sobre este polémico projecto, permitindo assim a expressão democrática da vontade dos cidadãos.
A informação contida neste blog revela uma grande ignorância em relação ao projecto do futuro museu arqueológico. Dizer que o edifício não contém janelas é mentir descaradamente e prestar um péssimo serviço à comunidade. Lembro também que recentemente houve uma discução pública, onde esteve presente o próprio arquitecto Carrilho da Graça, a qual foi muito esclarecedora e participada. Dizer que não se discute o projecto é no mínimo voltar a mentir.
Paulo Cosma
Agradecendo desde já a sua contribuição, gostaria de esclarecer que no documento sobre o projecto que estava disponível aquando do lançamento da petição o projecto não apresentava nenhuma janela. No documento apresentado na sessão pública aparecem de facto janelas, uma por piso e apenas numa das fachadas. Julgo assim explicar que não houve qualquer mentira descarada quando foi lançada a petição.
Quanto à dita sessão pública, não me parece de forma alguma que esgote a discussão necessária a um projecto com esta dimensão, por isso apareceu a petição com esta extensão em blog.
De gabriel silva a 19 de Julho de 2009 às 00:30
Prestar um mau serviço à comunidade é dizer que o arquitecto Graça prestou esclarecimentos na sessão no Panteão dos Almeidas. Disse uma quantidade de mentiras e quando foi confrontado com as suas patranhas disse que tinha que ir para Lisboa! Ora, se está a ser pago e muito bem pago (cerca de 800.000 euros) só tem é que responder a quem lhe paga. Este saloio de Portalegre, "armado " em fino, já foi corrido de várias cidades pelos seus projectos sem sentido, agora é a nossa vez de o chutar para fora do centro histórico e até talvez para fora mesmo da nossa querida cidade.
Se discutir um projecto é apresentar aos cidadãos um projecto concluído , sem concurso publico, nem respeitando a lei patrimonial portuguesa eu penso que quem é ignorante é o senhor Paulo Gosma.
Gabriel Silva
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