A Senhora Drª Canavilhas fez estas declarações ao Público (14-9-2010) : (...) “O Estado social está ameaçado”, disse a governante, indicando que “os défices públicos estão a obrigar a repensar o financiamento” que foi crescendo desde o período do pós-guerra, e sobretudo com os grandes investimentos realizados a partir dos anos 1970, nas áreas da cultura e do lazer.
No caso concreto de Portugal, na área da cultura, recordou que esse investimento deu-se sobretudo a partir dos anos 1990, com a criação do Ministério da Cultura e a entrada de fundos comunitários que deram origem a uma “época dourada”, mas que viria a acarretar depois “o aumento de despesas de funcionamentos das estruturas” tuteladas. foto Público
Gabriela Canavilhas lembrou que em Portugal há instituições totalmente financiadas pelo Estado, como os museus, a Biblioteca Nacional e a Cinemateca Portuguesa, as que dependem do Ministério das Finanças, como os teatros nacionais, e as resultantes de parcerias com o sector privado, que deram origem à criação de fundações como Serralves, Casa da Música e Museu Berardo. (...)
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(...)Gabriela Canavilhas transmitiu esta ideia aos participantes do Seminário sobre Gestão Cultural que está a decorrer hoje no Centro Cultural de Belém, apresentado por Michael Kaiser, presidente do Kennedy Center for the Performing Arts de Washington, nos Estados Unidos. (...)
A mensagem da Ministra é clara, não há dinheiro para novas estruturas faraónicas e mesmo que houvesse não há dinheiro para depois serem mantidas, se não houver mecenas.
Qualquer bom entendedor verifica que projectos como o MIAA estão condenados e são insustentáveis no actual quadro económico.
Estudei o orçamento da remodelação dum dos Museus de Arqueologia duma das capitais europeias. Uma coisa que mete no bolso todos os Museus de Arqueologia (em conjunto) que há em Portugal.
Preço 30 milhões de euros. Prazo de execução : dois anos.
E tenho de aturar fantasistas que me crivam de impostos, delapidaram o erário municipal no Aquapólis, nomearam para chefe dos SMA o VPC que disse ao Mirante que o melhor que havia a fazer ao Aquapólis era afundá-lo (porque era muito caro) (1) e queriam repetir a façanha com o MIIA, destruindo o centro histórico de Abrantes e criando um monstro insustentável.
Felizmente o monstro não pode ser financiado diz Canavilhas, mulher sensata, portanto as perguntas agora são:
a) Sendo incapaz a CMA de construir o MIAA resta à Fundação Estrada rescindir o protocolo, pedir uma indemnização pelos prejuízos que lhe causaram e procurar outro parceiro.
b) Os tipos que o povo escolheu podem gabar-se de :
1) Terem contribuido para criar o AFC que faliu.
2) Terem contribuido para a liquidação do atletismo no Tramagal ( diz a Barca, numa excelente reportagem).
3) Terem construído um monstro no Tejo cuja manutenção é incomportável (disse o ex-VPC ao Mirante).
4) Prepararem-se para fazerem outra com o MIAA.
5) Arranjar emprego a Isilda Jana, a Nelson Carvalho, ex-VPC e mais algum.
Bonito serviço!!!!!
Miguel Abrantes
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