Prometemos e cumprimos. Dissemos que íamos falar da Poesia de Saldanha da Rocha.
Na alma de cada luso, mesmo que retornado jaz um poeta lírico, capaz de lançar as suas efusões sentimentais numa edição de autor, com a secreta esperança de se vir a tornar num vate como Torga, Alegre, Pessoa ou Luís Vaz.
E na verdade somos um País de Poetas, homens cujo trabalho em prol da Língua e da Cultura, tornaram o português, um idioma universal e que além-Atlântico, onde o Pai da D.Lurian diz que não lê livros, porque lhe dão sono, a saga prosseguiu até encontrar em João Cabral de Melo Netto, um extraordinário herdeiro duma tradição que remonta pelo menos a El-Rei Dom Dinis.
Mas não é poeta quem faz versos que deviam ter ficado na gaveta. Eça que transformou o Português na língua que falamos hoje, não fazia versos a não ser a gozar....
Saramago, extraordinário prosador (apesar de ter sido excomungado pela Excelentíssima Senhora de Baptista Pereira), é um versejador medíocre.
Em comparação, Alegre é a demonstração que um político pode escrever grande poesia.
No entanto, o dr. Agostinho Neto, autor da Sagrada Esperança, coitado não passa de um pobre diabo no que à poesia respeita.
Dizer isto já custou a um crítico literário ser fulminado pelos media angolanos, todos obedientes ao patrão, ou seja ao eng. José Eduardo. Dos Santos por causa das moscas tropicais.
O Povo é sensato em matéria de poesia e por isso não come gato por lebre. Por isso repousa nos armazéns municipais a obra poética de Nelson Carvalho, Prémio Botto, porque ninguém a compra, apesar de estar a preço módico e do PS ter largos milhares de votos no Concelho.
IMAGEM DE MAÇÃO PARA TODOS. SALDANHA NEM SEQUER POUPA AS AVÓS DOS CANDIDATOS DA OPOSIÇÃO....
(HISTÓRIA PARA CONTAR OUTRO DIA)
Saldanha da Rocha, o inventor da política rupestre, (graças ao patrocínio do divulgador da arte hitleriana Luís Oosterbeck) encontrou um remédio para obrigar os ordeiros habitantes do Mação a lerem o que escreve:
‘’José Manuel Saldanha Rocha não é vaidoso, mas tem orgulho na sua terra e no seu trabalho, que diz ser influenciado pela poesia. No dia da mulher fez um poema que inseriu em 1500 flores de papel distribuídas às munícipes do concelho. Mas faz questão de recusar qualquer intenção de caçar votos porque, como diz, “não sou político, apenas faço política autárquica”. –contou o ‘’Mirante’’ quando traçou o seu carismático perfil......
Estão a imaginar quando Manuel Alegre for Presidente da República mandar distribuir 5 milhões de flores de papel às mulheres portuguesas com versos seus?
Acham que o vate de Coimbra era capaz de assinar uma saldanhada rupestre destas ?
POR ABRANTES