Sustentou outro dia o Sr.Dr. Santana Maia, líder da oposição que não se pode confiar em certos blogues, naturalmente não se referia a este dado que é signatário da petição e alarmava-se com a influência dos blogues na formação da opinião pública abrantina.
O Sr.Dr. Santana-Maia é colaborador regular de dois jornais que leio, a Nova Aliança e o Ribatejo e não o vi preocupado com a falta de influência dos jornais locais (ressalvo o Mirante, que não tem papas na língua) na formação da opinião pública.
É ou não uma notícia, que os factos debatidos em Tribunal podiam ter efeitos políticos em ano eleitoral ????
Não me lembro de nenhum jornal (nem sequer o Mirante), ter abordado o assunto que levou inclusive ao estabelecimento de escutas telefónicas pelo DIAP durante as investigações!!!!
Não me lembro de nenhum partido oposicionista ter pedido um esclarecimento sobre o assunto durante a passada campanha eleitoral e isto havendo nas candidaturas do ICA e do PSD distintos juristas, designadamente o dr. Santana-Maia, o dr. José Amaral, o notário dr. Arês, etc ...
Não me lembro de nenhum membro da Oposição com assento na CMA ter levantado alguma questão sobre o assunto e digo isto porque que leio normalmente todas as actas do Executivo para escrever este blogue.
Não leio as actas da Assembleia Municipal porque não estão on-line.
Portanto em 2008-2009 um ex-Vereador foi acusado pelo DIAP, a coisa chegou até à Relação, que pronunciou um acordão em 27-4-2010 e ninguém nem nos partidos nem nos jornais, nem sequer nos blogues falou no assunto.
Por isso pergunto: quem é que tem culpa da falta de informação e formação da opinião pública.?
Desde já digo, que eu e este, blogue, e os meus companheiros que o fazem não assumem culpa nenhuma.
Nem assumem a culpa de dizerem que havia um arguido chamado Júlio porque foi a Veneranda Relação que o disse no acórdão que passamos a transcrever nos posts seguintes..
Está naturalmente cheio de tecnicismos legais, não compreensíveis para leigos, mas vamos transcrevê-lo na íntegra para os desconfiados confirmarem.
E como temos direito a ter opinião, desde já afirmamos que subscrevemos a opinião legal assumida pelo MP.
É um direito nosso.
Além disso estranhamos que não se divulgue o nome dos magistrados abrantinos e se diga quem foi a magistrada que foi relatora no processo.
Se as sentenças são públicas temos o direito de lê-las, comentá-las, saber que foram os seus autores, etc
Miguel Abrantes
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