Há tempos foram executadas coercivamente obras numa casa em frente da Igreja de São Vicente, propriedade duma idosa, residente num Lar da Terceira Idade da região.
Como a Senhora não pagasse as obras a casa foi vendida em hasta pública.
Nada a objectar em princípio, porque o procedimento é legal e se não se actua assim o centro das localidades será em breve um campo de ruínas, em boa parte por motívo duma iníquia lei de rendas e no caso abrantino agravada por causa da desastrosa política de Nelson Carvalho.
Como é Natal moderamos os adjectivos.
Mas a Lei é igual para todos, deve ser aplicada a todos os casos iguais e deve ter em conta a sensibilidade social.
Senão exigimos já a demolição pura e simples de todos os abarracamentos ciganos que há no Concelho, começando por São Macário.
Querem chamar-nos racistas? Chamem.
A Lei é igual para todos. E a questão cigana resolve-se com habitação social feita com critério e administrada com a dureza que Rui Rio aplica no Porto.
Quantas casas de habitação social fez Nelson de Carvalho?
O Eng.Bioucas fez o Vale das Rãs, Carvalho o que fez neste campo?
Pois bem vamos exibir umas fotos da mais importante construção fidalga do Rossio, e uma das melhores da Cidade e Concelho, para ver onde chegámos.
Solar da família Caldeira, cuja última habitante foi a fidalga D. Beatriz Caldeira Soares Mendes, em pleno centro do Rossio. Possui o mais antigo edifício religioso da freguesia, onde estão enterrados alguns antepassados da última proprietária. Hoje encontra-se à venda e é propriedade de entidades estranhas aos anteriores proprietários.
Restos da Capela mais antiga do Rossio
Pátio da Casa Caldeira
As imagens falam por si. Os senhores do Património, foram incapazes de classificar o edifício e deixaram-no atingir este vergonhoso estado de degradação.
Como é que podiam ter agido?
Aplicando a mesma Lei que usaram para classificar a casa do Senhor José Alberty, apoiante da petição, a Quinta de Coalhos que se encontra em óptimo estado, graças aos cuidados dos seus donos, o Sr. José Alberty e a Srª D. Isabel Godinho Alberty.
Aplicando a mesma Lei que usaram para fazer obras coercivas em frente de São Vicente....
Ou seja, a Divisão do Património ou coisa que o valha da C.M.A parece que não consegue enxergar a mais de
Ou seja, a Junta do Rossio foi incapaz de pressionar a CMA para salvar o Solar Caldeira, coisa que nos revela uma total falta de sensibilidade cultural.....
Continuamos?
Não, o Natal aproxima-se e temos de ir comer filhoses......
A prometida nota sobre Monsenhor Carvalheira fica adiada para 2010.
Porque nos parece que este blogue vai entrar numas merecidas férias de Natal....
Nota: as fotos são da Agência Imobiliária que tem o Solar Caldeira à venda na Internet.
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