A Igreja Católica prega muito e prega bem, digo eu, Marcello de Noronha, militante em crise da Obra.
Outra coisa é dizer se os padres, pastores e leigos são coerentes com a pregação.
Começo com a Obra que ainda não sujeitou a processo disciplinar, ou a simples processo de averiguações o dr. Jardim Gonçalves, ex-P. do CA do BCP, pelas acusações que pesam sobre ele nos tribunais.
Se a acusação é verdadeira, vai contra os princípios éticos da nossa Prelatura e só há um caminho: irradiar Jardim Gonçalves da nossa prestigiada agremiação.
Se não o fazem, serei que baterei com a porta.
A mesma coisa passa-se em Abrantes e na Diocese.
Diz-se que não há dinheiro para manter jornais católicos em funcionamento ou livrarias católicas e lançam-se em Abrantes em obras faraónicas, cuja sustentação financeira é duvidosa, a origem dos dinheiros desconhecida, a sua legalidade mais que controversa.
O responsável desta pastoral, se isto é pastoral, chama-se: Graça e é com dificuldade que lhe acrescento por simples cortesia a palavra Reverendo antes do nome.
Porque não tenho nenhuma reverência por esta pastoral de plástico.
E, é com tristeza que vejo S.Ex. Reverendíssima, o nosso Bispo, D.Antonino, homem sério e piedoso, permitir este estado de coisas.
É óbvio que a culpa não é só e principalmente sua, mas especialmente dos seus antecessores, em especial de D.Augusto César,
cujo triste pontificado em Tete, silenciando os crimes da guerra da tropa colonial, foi continuado em Portalegre, permitindo que homens com o perfil de José da Graça paroquiassem cidades como Abrantes.
O perfil do ''Rev'' Graça é o de um pároco rural que estaria muito bem em São Facundo (se o povo não o tivesse expulso), mas não numa terra de pessoas evoluídas.
Que saudades do bem que fez nesta cidade o Rev.Cónego Henrique Pires Marques, em má hora afastado por D.Augusto César!!!!
Nem vou falar da forma como a Diocese foi administrada pelo actual Arcebispo de Évora, Sanches Alves, é melhor esquecer-me de coisas tristes. Embora vá falar um dia destes da sua acção em Évora.
Prega a Igreja que as Paróquias e os cristãos devem respeitar os instrumentos legais em vigor, se não temos por motivos de consciência o dever de objectar contra eles.
Os Planos de Urbanização são disposições legais que afectam a todos, particulares e Igreja.
São normas jurídicas abstractas e gerais que não são para modificar ao gosto do freguês.
Ou ao gosto do Sr.Cónego.
Explicam-me porque é que o PUA foi modificado?
Em que circunstâncias e porquê?
A situação financeira da Igreja deve ser pública e transparente.
Qual é a situação financeira da Paróquia de São Vicente? E dos organismos dela dependentes?
Se não consegue manter pelos seus próprios recursos a Nova Aliança etc, como é que tem meios financeiros para se lançar na construção de mais dois lares?
Quais são os estudos demográficos que provam a sua necessidade?
Aconselha a boa administração das coisas que sejam lançados concursos públicos para as edificações institucionais, pois bem ao que sabemos o ''Rev.'' Cónego segue os métodos camarários: o ajuste directo.
Aconselhou o Vaticano II o princípio da colegialidade.
O que assistimos em Abrantes, é José da Graça assumir-se como Luís XIV: ''A Igreja sou eu''.
Continuaremos, porque é o meu dever de católico e de seguidor dos bons princípios exaltados por São José Maria, debater este assunto.
Uma Igreja calada é uma Igreja morta ou moribunda.
Entretanto há más notícias.
O ''Rev''. Graça foi reconduzido como Arcipreste.
Damos a notícia como consta da página da Diocese:
Pelas 11:00h do dia 5 de Novembro, na Cúria desta Dicoese de Portalegre - Castelo Branco, na presença do Vigário Geral da Diocese, Mons. Paulo Dias, procedeu-se à tomada de posse dos novos Arciprestes, nomeados pelo nosso Bispo, D. Antonino Dias, para o o próximo triénio: o Rev.do Cónego José da Graça como Arcipreste do Arciprestado de Abrantes; o Rev.do Cónego António Assunção como Arcipreste de Castelo Branco; o Rev.do Pe. Rui Rodrigues como Arcipreste de Ponte de Sor; o Rev.do Pe. João Maria Lourenço como Arcipreste de Portalegre e o Rev.do Pe. Luís Manuel Alves como Arcipreste de Sertã.
Após a leitura da Provisão, o Sr. Vigário geral dirigiu aos novos Arciprestes algumas palavras sobre o sentido deste ofício eclesial, que deve por todos ser encarado como missão ao serviço da Igreja, e de como o Sr. Bispo prentende valorizar e contar com as efectivas funções que esta figura canóncia tem atribuídas no ordenamento jurídico da Igreja e que ultimamente estavam um pouco esquecidas, limitando-se praticamente ao mínimo - convocar e organizar as reuniões de clero e dsitribuir material informativo, como cartazes e afins, pelo clero do Arciprestado.
Depois foi a vez dos novos Arciprestes partilharem um pouco da forma como encaram esta missão e de como é necessário promover uma reflexão ao nível arciprestal sobre as atribuições do Arcipreste para que este as possa desempenhar mais cabalmente, com a colaboração de todos, promovendo assim a comunhão eclesial e coordenando eficazmente a acção pastoral de do Arciprestado a que pertence e que coordena a este título.
Após esta interessante partilha, procedeu-se à tomada de posse, tendo-se lavrado uma acta da mesma, ad perpetuam rei memoriam.''
Laos Deo,
Marcello de Noronha
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