Morreu recentemente Monsenhor Carvalheira, o mais importante dignitário eclesiástico do Concelho, tanto pela sua trajectória pessoal, política e religiosa como pela sua vida dividida por Portugal, Moçambique e França e depois o Rossio ao Sul do Tejo, onde morreu.
Devemos-lhe uma justa homenagem, aqui prometida, mas para já chamamos a atenção para o seu perfil publicado na Nova Aliança e para os mais curiosos pelo divulgado pelo Gabinete de Imprensa da nossa Diocese. (ler aqui)
As suas exéquias foram celebradas na Igreja do Rossio ao Sul do Tejo com enorme acompanhamento popular.
E no dia 31 de Dezembro morreu em Cascais o jornalista abrantino Eduardo O. Brito, com 94 anos, provavelmente o decano dos jornalistas portugueses.
Foto Entroncamento Online
Jornalista e ferroviário, apaixonado pelo cinema desde os longínquos anos 20, colaborador em quase todos os títulos históricos da Imprensa nacional, foi sobretudo no Diário Popular que se tornou célebre como o inventor dos '' fenómenos do Entroncamento''.
O Entroncamento online faz uma sentida homenagem a Eduardo Brito, sobretudo numa crónica de Manuel Fernandes Vicente, o homem do Público na região.
O senhor Brito publicara um livro ''Cá pelo pelo burgo'' em 2008, onde reunia as suas crónicas escritas no Jornal ''O Entroncamento'' que no dizer de Manuel Fernandes Vicente constituem a história do Entroncamento.
Brito colaborara também durante largos anos no Jornal de Abrantes, onde as suas crónicas cinematográficas e memorialísticas são um repositório indispensável para traçar a história do cinema e dos costumes em Abrantes, nas primeiras décadas do século.
Gozando duma memória prodigiosa, o Senhor Brito devia ter sido alvo duma série de entrevistas a reunir em Livro que constituiriam uma achega importante para a memória da cidade.
Mesmo assim deve agradecer-se a Fernando Velez, então Chefe de Redacção do Jornal abrantino, o seu regresso ao convívio dos leitores abrantinos.
Marta Ramalho entrevistou-o para o Jornal da Esta em 2006.
Mas mesmo assim ainda o pudemos ler no Jornal de Abrantes depois disso.....
Com a sua morte, boa parte da memória da Velha Abrantes foi bater à porta de São Pedro......
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