Saudado o blogue de Santana-Maia de lá retiramos, como prefácio a uma pequena bomba, :
cubalibre.com
RPP SOLAR
Pedido de esclarecimento dos vereadores do PSD
Da escritura e protocolo celebrados com a RPP Solar, não consta a existência de qualquer cláusula de reversão se o projecto não for avante, o que, a ser verdade, significa que não houve, por parte da autarquia, a mais elementar preocupação de acautelar minimamente os interesses do município.
Sendo certo que a autarquia comprou o terreno por um milhão de euros, junto à Central do Pego, a um particular e, no mesmo dia, vendeu-o à RPP Solar por apenas 100 mil euros.
Além disso, a autarquia isentou o projecto de todas as taxas urbanísticas municipais e concedeu-lhe outras facilidades.
Tudo isto foi concedido partindo do princípio de que a RPP Solar iria fazer um investimento de mil milhões de euros e criar 1800 postos de trabalho no concelho.
No entanto, após o fracasso do mega-projecto "Ofélia", mandava a mais elementar prudência que "não se deitassem os foguetes antes da festa".
Como aconselha o ditado popular, "quando a esmola é grande o pobre desconfia".
Acontece que, depois de lermos a escritura e o protocolo, forçoso será concluir que a esmola foi grande mas do lado da autarquia.
Até, por essa razão, não foi correcta, do ponto de vista ético (pelo menos), como é óbvio, a decisão do anterior presidente da câmara ter aceitado o convite da empresa de painéis solares RPP Solar para ser director de Formação e Projectos Especiais, nove meses depois de ter deixado a presidência da Câmara de Abrantes.
Mas, se a sua decisão de aceitar o convite para director da RPP Solar é eticamente reprovável, a sua apressada saída é, no mínimo, preocupante, porque reforça os indícios de que o projecto está em risco de ruir.
Nestes termos, gostaríamos de saber:
1. se existe alguma cláusula de reversão do terreno para o município, caso o projecto não se concretize nos termos acordados?
2. se a Câmara já recebeu os 99.950,00€, referente aos eucaliptos, conforme consta do protocolo artigo 1-1)?
3. qual o custo da extinção do contrato da anterior proprietária com o IFADAP?
4. se é verdade que Alexandre Alves já abandonou o projecto?
5. qual o prazo estipulado para a execução do projecto de mil milhões de euros e a criação dos 1800 postos de trabalho?
in Reexistir
Há quem nos diga o problema foi o feitor!!!!
O Alves podia-se ter aconselhado com a D.Jean de Almada Burguete
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