No último dia do estertor, Sócrates preparou um ‘número’ inacreditável. O primeiro-ministro saiu do Parlamento antes de o debate começar e deixou um certo ar de mistério no ar. Ficou o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, com as despesas da conversa.
Bom, percebia-se que o poder já não se jogava ali e que a decisão de demissão do Governo estava tomada. Até aí, é lastimável o gesto de Sócrates pelo que comporta de desprezo pelo Parlamento, mas nada de surpreendente no líder do PS. Pasme-se, então, quando o próprio ministro das Finanças saiu do hemiciclo durante a intervenção de Manuela Ferreira Leite. Revelava-se aí a ‘estratégia’ fulgurante do Governo... Na mentalidade habitual dos jogos politicozinhos, os estrategas do Governo entenderam desvalorizar o ‘número’ preparado pelo PSD.
O problema, porém, é que nas actuais circunstâncias do País, e atendendo à inequívoca razão que a realidade deu a Manuela Ferreira Leite sobre o estado da economia e das contas públicas, fica apenas uma leitura objectiva para o bom senso: o Governo e em particular Sócrates fugiram ao debate com Manuela Ferreira Leite. Esse é o único sinal e a pobre metáfora que este Governo do PS deixa na sua bisonha despedida. A bem dizer, tiveram medo da malfadada verdade.

Eduardo Dâmaso no Correio da Manhã
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