Arquivo: Edição de 15-06-2005
Sociedade
Igreja quer resolver problemas do Bairro das Conferências
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O Bairro das Conferências, em Barreiras do Tejo, é outro caso complicado. É pertença do Património dos Pobres,
ou seja da Fábrica da Igreja, mas só recentemente o cónego José da Graça, pároco de São João, teve
conhecimento dessa situação.
“Quando refiro há pouco tempo é mesmo uma questão de meses”, justifica o pároco que promete que até
ao fim do ano quer ter o caso resolvido. Na opinião de José da Graça as casas devem ser entregues às famílias
que as habitam, nem que seja a um preço simbólico. Com a verba que conseguir tenciona comprar uma casa
em Abrantes para quem precisa de ficar um ou duas noites na cidade.
“Era este o espírito do Padre Catarino quando, em conjunto com o Padre Américo, construiu o bairro.
As casas eram entregues às pessoas que precisavam, mas não passavam de pais para filhos. Com o tempo
essa intenção foi sendo desvirtuada e agora a solução parece-me que será escriturá-las em nome de quem lá vive”.
É esta proposta que o cónego José da Graça vai apresentar ao conselho pastoral e espera obter a aceitação
dos restantes membros e do bispo da diocese. A partir daí será mais fácil criar condições de vida àqueles agregados
familiares. “Há medidas do Programa de Luta Contra a Pobreza para recuperar as habitações e é mais fácil serem os
próprios a pedir do que ser eu a solicitar ajuda para 12 ou 13 fogos”.
in Mirante 15-6-2005
Estas palavras (espero que não sejam vãs) são dum tal Reverendo Graça. A Igreja tem toda a Eternidade a seu favor e por isso o seu conceito de tempo é dilatado. Estamos em 2011 e agradecemos ao Graça (tratá-lo por Reverendo é simples forma de cortesia) que nos diga se o ''problema'' já está resolvido.
Já agora, pode informar-nos porque é que só em 2005 levando ao tempo quase vinte anos de Abrantes é que consegue descobrir que o património da sua Paróquia incluía um bairro social nas Barreiras do Tejo?
Se tivesse tanta diligência para administar o património das paróquias de que é titular como para outras coisas, algumas bem curiosas, já o Graça, a quem por simples cortesia chamaremos Reverendo, não teria levado quase 20 anos a descobrir que Luís Ribeiro Catarino, que nunca foi Cónego, mas que foi Padre, coisa mais importante, ergueu este bairro social.
O Graça que meteu em Tribunal a Junta de São Facundo por causa de uma casa:
conseguiu ignorar durante 2 décadas que no património da Fábrica da Igreja de S.João (diz ele) havia este bairro social.
Bonito serviço......
Marcello de Noronha
A petição vai homenagear hoje Luís Ribeiro Catarino
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