Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

Em consequência da ponte abrilista, foi suspensa a nossa secção de folhetim

 

Ao seu herói e nosso amigo 

 

 

Sr. Eng. Marçal e todos os leitores que não param de nos chatear com e-mails dizendo:

 

Queremos o folhetim!!!!

 

Aqui vai o 4º fascículo, com a promessa que isto ameaça tornar-se numa

 

fotonovela como esta:

 

 /unipmarques.files.wordpress.com

 

 

 

Se bem estão lembrados o ex-inspector da PJ e actual Presidente da CMS

 

 

tinha desancado a lista de João Moura para a distrital, numa prosa que misturava a salutar ironia do Eça com uns pózinhos de matraca camiliana

 

  in o Mirante

 

Sendo um autarca para todo o serviço, respondendo em qualquer momento aos pedidos do povo de Santarém, Moita ainda tem tempo para a TV e para escrever livros como o magnífico

 

 

(esperamos que o eng. já o tenha lido)

 

Dizia na carta citada, Moita:

 

''Dizem-me que conseguiu com a sua grande capacidade doutrinária convencer um presidente de câmara a deixar de apoiar a outra candidatura a troco de um lugar de eurodeputado. O homem terá percebido a profundidade da sua doutrina e, de imediato, trocou de posto de combate. ''

 

A isto respondeu com uma prosa um bocadinho mais banal, o social-democrata de Ourém João Moura:

 

 notícias de Ourém 

 

 

Dr. Francisco Moita Flores

Ilustre Presidente da Câmara Municipal de Santarém

 

 

O meu prezado amigo enviou-me uma carta, através da comunicação social. É – tem sido – um hábito seu, que cultiva e que respeito.

 

Confesso-me surpreendido com o seu memorando. Não, que não considere legitimo o seu desagrado com este projecto político, que tenho a honra de liderar, mas por nada me levar a suspeitar que tal o poderia exasperar. Lembra-me a minha memória que foi o Dr. Moita Flores, uma das vozes a criticar e motivar a mudança no distrito Santarém. Talvez esteja errado, talvez tenha ouvido mal. Perdoe a minha dureza de ouvido se tal se confirmar.

 

Compreenda que a prosa não é minha especialidade e por tal, não me levará a mal tender uma resposta mundícia, à designada, “A carta dirigida por Moita Flores, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, a João Moura, candidato à Comissão Política Distrital do PSD”, enviada hoje, pela Direcção de Campanha de Vasco Cunha a muitos militantes do distrito de Santarém, tornando-a pública. Sei agora a consideração e respeito que nutre pela minha pessoa, pois inclusivamente muitos a receberam primeiro que eu, mas adiante.

 

A carta do Dr. Moita Flores é um mau contributo para a discussão de ideias e projectos que o PSD do distrito de Santarém deve e tem de fazer. Porque este apoiante da outra candidatura decidiu pessoalizar o seu ataque, não contribuindo com uma única ideia positiva e construtiva para o futuro do distrito de Santarém. Os militantes do PSD não esperam este tipo de atitudes, estão saturados desta forma de fazer política, estão cansados da retórica moral de quem não é, para todos os efeitos, militante filiado no partido, apesar de se não dispensar de ir opinando sobre a sua vida interna com certa regularidade.

 

Na sua prosa habitual de conto literário para adaptação a mais uma série televisiva, o Dr. Moita Flores é fiel ao seu estilo: vem com mais um dos seus "discursos pachorrentos, lacrimantes e aquém da lógica factual", denotando uma falsa superioridade intelectual.

 

Reconheço no Dr. Moita Flores um homem culto, respeitado e frontal. Porém, a sua meteórica chegada ao campo da política, associada à presença constante nas televisões para comentários de criminologia, tê-lo-á feito alimentar expectativas superiores às que são possíveis de realizar. O Dr. Moita Flores cometeu aqui um erro: confundiu visibilidade e exposição com referência e liderança.

 

Insatisfeito por se terem gorado as suas diligências junto do líder nacional para que uma sua colaboradora pudesse fazer parte da Comissão Política Nacional, vem agora despejar a sua fúria em cima de companheiros do PSD que não conhece, pela simples razão de que não foi por eles ouvido ou os ouviu, não sendo possível generalizar um grupo de militantes, de modo grosseiro, catalogando-os todos com o mesmo rótulo. Tomou a nuvem por Juno.

 

Ora o Dr. Moita Flores, ao que fez parecer na qualidade de juiz da indignação e da birra, deverá à boa moda do Ribatejo, de que se diz e muito bem, fervoroso defensor e adepto, pedir contas a quem de direito.

Será a mim que quer pedir contas?

Santo homem, que mal lhe fiz eu?

Que mal lhe fez o projecto político que represento?

Algum ódio de juventude, por quem?

 

O Dr. Moita Flores cometeu outro erro, que não consegue nem pode provar: não foi feito convite nenhum para lugar de eurodeputado a troco de apoio algum. Houve o convite feito a um Presidente de Câmara prestigiado para aceitar ser candidato a Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Distrital, o que este aceitou e muito nos honrou. Esse convite foi-lhe efectuado pelo Engº José Eduardo Marçal, candidato a Presidente da Mesa da Assembleia Distrital. Esta sua frase, infundada, caluniosa, ofende um colega seu Presidente de Câmara Municipal, na sua dignidade pessoal e institucional, na sua honra, por admitir que este se deixou vender e trocou convicções por conveniências.

 

Para o Dr. Moita Flores, parece que há o PSD bom e o PSD mau. Para ele, quem apoia Miguel Relvas, Vasco Cunha e Mário Albuquerque é genuíno e bem intencionado; ao contrário, quem apoia José Eduardo Marçal, João Moura e Rui Paulo Calarrão é mal intencionado, foi comprado ou possui má consciência. A vida não é assim e o Dr. Moita Flores deveria ter a obrigação de o saber.

 

A tentativa de menorizar os candidatos de uma lista que se propõe aos órgãos distritais de um partido onde o Dr. Moita Flores não milita não surte os seus efeitos: não ofende quem quer, ofende quem pode e o Dr. Moita Flores, pura a simplesmente, não pode.

 

De Natal em Natal se constrói o futuro e está o Dr. Moita Flores muito bem informado, ou melhor, bem mal informado do que se passa em casa alheia. E pasme por esse seu triste paragrafo, não me merecer sequer grande comentário. A verdade está registada, e esse não foi sequer um dia de véspera. Foi um dia de grande actividade politica; o acto eleitoral com maior mobilização na história da JSD distrital e que merece ser respeitado.

 

 

O Dr. Moita Flores é um poço de contradições. Na campanha das eleições directas assumiu o apoio frontal ao Dr. Luís Filipe Menezes, tendo sido seu empenhado apoiante. Ouvimo-lo atentamente em dois jantares: em Fátima, mais restrito e em Santarém, aberto aos apoiantes e à comunicação social.

 

No jantar de Fátima, o Dr. Moita Flores criticou o comportamento dos barões, falsos barões, condes e viscondes do PSD e, em particular referindo-se a Santarém, disse que era tempo de acabarmos com aqueles que fazem parte do bloco central de interesses e conveniências, que estão interessados em que o PSD desça até resultados eleitorais baixos, embora mantendo-se com acesso aos negócios de Estado e que, à mesa do Gambrinus ou do Hotel Ritz têm acesso a esses grandes negócios, deles beneficiando. Disse mesmo que esses dirigentes usufruem também de passaporte diplomático para manterem os seus negócios na América do Sul. Só faltou dizer os nomes das pessoas a quem se dirigia. Agora, insatisfeito por se terem gorado os seus intentos, despeja a sua fúria sobre aqueles que estavam consigo ao lado do Dr. Luís Filipe Menezes. Sabe o Dr. Moita Flores que eu sei, que estaria do lado da luta pela mudança no PSD do distrito de Santarém, se o cabeça de lista à Comissão Política Distrital fosse o nome por si indicado.

 

O Dr. Moita Flores tem vindo a dar a entender que não se quer recandidatar à Câmara Municipal de Santarém. Já o dizia antes das eleições directas, em Julho do corrente ano, criticando na altura os dirigentes nacionais e distritais do PSD, estes últimos agora apoiados por si. Qualquer que seja a sua vontade, aceitá-la-emos. Contudo, não aceitaremos que nos use como desculpa, pelo facto de, como acredito, irmos vencer as eleições. Não é por nós nos candidatarmos e podermos vencer as eleições que o Dr. Moita Flores deixará de ser recandidato à Câmara Municipal de Santarém. Se isso suceder será por sua livre opção.

 

Não guardamos rancor nem mágoa ao Dr. Moita Flores. Connosco, se o Dr. Moita Flores quiser ser candidato a novo mandato, terá o nosso apoio institucional. Se não o quiser ser, teremos de começar a trabalhar o quanto antes na busca de uma solução equilibrada que permita manter a maioria de governação social democrata no concelho de Santarém.

 

Para terminar, só para que saiba, o preço do bilhete de comboio do Entroncamento para Santa Apolónia é o mesmo que de Santa Apolónia para o Entroncamento e o preço do quilo de arroz depende da marca e do tipo de arroz. Mas se quiser pergunte a qualquer português da classe média, desses que têm de fazer contas aos cêntimos da carteira, que ele dar-lhe-á a resposta de que precisa.

 

Naturalmente, acreditamos que a posição do Dr. Moita Flores é racional e que o facto de ainda há menos de um mês criticar aqueles que agora apoia e apoiar aqueles que agora critica é o resultado de uma coerente forma pessoal de ser e estar na política embora, com rigor, não consigamos encontrar nessa coerência nenhum dos valores que norteiam o PSD e a social democracia. Será, por certo, outra qualquer coerência.

 

A carta do Dr. Moita Flores é um mau exemplo da forma como se deve estar na política, porque cria ruído, não traz propostas, não lança desafios programáticos, antes preferindo a via do ataque e do falso moralismo. Quem não se sente não é filho de boa gente e eu sinto e, francamente, não consinto que se passe além dos limites da elegância e da boa educação.

As suas ofensas e desconsiderações intelectuais, faça o Dr. Moita Flores o favor de as levar para outra banda, pois por aqui dispenso-as bem. Tenho em casa barulho que chegue para aturar com prazer.

 

A polémica termina aqui. Não a alimentarei. Porque esta tipo de atitudes não prestigia o PSD, não prestigia os políticos, não prestigia a política. Não voltarei a este assunto mas, em face do teor da carta e pelos motivos que já expliquei, esta resposta era necessária.

 

Por fim, agradeço que não faça desta candidatura uma Tragédia…, não há por estas bandas nenhuma Genoveva nem teia de incesto.

 

Aceite um abraço com igual amizade, sem falso servilismo, do

 

João Moura

 

O Mirante, 30-10-2007

 

Não vou entrar nas quezílias da família social-democrata.

 

Vou entrar, só para começar, na ''nobreza''  social-democrata. 

 

Diz o Moura que haveria ''barões, falsos barões, condes e viscondes do PSD'' (atribuindo a frase a Moita Flores).

 

Pode o meu amigo José Eduardo Marçal informar-me da sua graduação nobiliárquica no PSD, para eu o poder passar a tratar de acordo com o seu estatuto?

 

Será barão ou visconde?

 

Verifico com mágoa que não  há Marqueses nem Duques no PSD. Se quiserem uma cunha para o Senhor Dom Duarte é só avisarem.

 

O Duque é generoso e já fez o Nobre, Cavaleiro da Ordem de Vila Viçosa!

 

  el-Rei, O Senhor Dom Duarte III acompanhado pela mulher ( O Duque não tem estatuto social para ter ''esposa''....tem mulher)    

 

 

 

 

Necessita algum PSD dum alvará régio?

Não peçam é a D.Duarte que o Buiça seja Barão, o Rei não pode dar títulos a familiares de regicidas. 

 

História de Portugal do Matoso, ed 1944

Voltando ao Sr. Engenheiro e meu caro amigo,

 

Diz V.Exa. que não intervêm no PSD desde há 15 anos.

 

Diz Moita Flores que alguém aliciou um Presidente da Câmara,  acenando-lhe com um pingue cargo de eurodeputado, em troca de apoio político.

 

Diz João Moura  : ''ouve o convite feito a um Presidente de Câmara prestigiado para aceitar ser candidato a Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Distrital, o que este aceitou e muito nos honrou. Esse convite foi-lhe efectuado pelo Engº José Eduardo Marçal, candidato a Presidente da Mesa da Assembleia Distrital. Esta sua frase, infundada, caluniosa, ofende um colega seu Presidente de Câmara Municipal, na sua dignidade pessoal e institucional, na sua honra, por admitir que este se deixou vender e trocou convicções por conveniências''

 

Aqui alguém mente.

 

Suponho a que honra do meu amigo, foi posta em causa.

 

Para lavar a honra há no caso dos aristocratas o duelo. No caso do Zé Eduardo não ser aristocrata laranja ( aristocracia cujo catálogo foi acima descrito) resta-lhe os tribunais.

 

Não tenho notícia de nenhum processo nem contra Moita Flores nem contra o Moura....

 

Portanto agradeço um esclarecimento, a não ser que o meu Amigo continue com a falta de memória que demonstrou na sua prosa publicada na gazeta de Santarém.

 

Para a combater recomendo um pouco de exercício intelectual......

 

cafebox.com.br

 

 

Com os cumprimento do Marcello de Noronha e o apoio do famigerado maçon Abrantes

 

PS

 

Não perca o 5º fascículo deste empolgante folhetim 



publicado por porabrantes às 20:39 | link do post | comentar

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