A escritora e jornalista Manuela de Azevedo faz 100 anos. Uma bonita idade para uma mulher bonita que se destacou nas Letras (em vários ramos mas sobretudo em ensaios sobre os grandes escritores do século XIX como Eça) e no Jornalismo. Uma mulher a trabalhar num mundo profissional, as gazetas, que eram um absoluto reino masculino. Uma mulher com uma reputação sem mácula no campo profissional e ético. Uma democrata num mundo em que proliferavam fascistas (da região Dutra Faria ou José Manuel Pintasilgo) e vendidos mas onde também havia grandes jornalistas (da esquerda à direita), cujas penas formaram a opinião dos portugueses ilustrados.
Na região devemos a D.Manuela de Azevedo o impulso decisivo para a recuperação da ''Casa'' de Camões em Constância, pela valorização do património da vila vizinha (especialmente o relacionado com o Épico) e a colocação de Punhete no mapa.
Não é pouco.
É muito.
A Câmara de Santarém presta homenagem a uma mulher de letras. E Constância?
Será por D.Manuela nunca ter ostentado no peito o emblema genocida de Staline?
Se foi isso, não há perdão.
Se foi esquecimento, é uma vergonha.
A redacção manda um beijo à D.Manuela.
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