Façamos o resumo da coisa:
Em primeiro lugar Manuela Ruivo entrou num edifício de propriedade particular, onde a entrada está restrita aos sócios ou seja aos membros da elite abrantina, da qual não fazem parte as famílias Ruivo da Silva, Ruivo ''tout court'' ,famílias daquele gajo que era Presidente do Benfica e que uma vez atascou a entrada na barra de São Martinho do Porto com o iate, onde estava hasteada a bandeira do
e sentou-se numa cadeira que não era dela.....
que falta de respeito!!!!!
Parece que entrou lá também o Lacão e por entrar numa casa frequentada por Manuel Fernandes, ficou logo com azia, e vá de emborcar comprimidos!!!!
Estava a equipa de propaganda municipalizada e subsidiada a filmar os disparates da Presidenta, que eram a tradução em calão suburbano do palavreado, que o Carrilho da Graça pariu para regenerar o centro pago a preço de ouro.....
A regeneração carrilhista do centro da cidade não será como em Campo Maior, presidida pela estátua do Comendador Nabeiro,
será pior, segundo a Presidenta, serviçal autarca dos despautérios do licenciado alentejano, será comandada pelo super-cubo revestido a plástico que ilustramos com esta fotomontagem publicada pelo Sr.Arq. António Castel-Branco (obrigado, António!!!! és um gajo porreiro!!!!)
publicada pelo sr. Doutor Arq. António Castel-Branco no amar-abrantes
O glorioso cubo regenerador carrilhista e plastificado será um monumental coice
obrigado dr. Pacheco Pereira!!!!
na malha urbana setecentista da cidade de Abrantes!!!!
Os responsáveis pelo coice têm nome, e não se chamam Jerico, burro simpático e civilizado muito do gosto do Sr.Nelson Carvalho.
Marcello de Noronha
Acabo de chegar do Trombinhas e vou dormir até ao meio-dia, deixando esta chafarica ao cuidado do Sr. Dr. Marcello de Ataíde, que deve estar a qualquer momento a desembarcar aqui, vindo da missinha diária, a que lhe obriga a sua devoção por aquele espanhol canonizado por João Paulo II.
Mas antes de me ir embora quero falar do Souto, outra vez, já é sina.
O sr. dr.Martinho Gaspar, conceituado historiador daquela localidade (embora inferior ao Sr.Traquina) dedica uma coluna na Barca (onde os editoriais da Margarida continuam fabulosos, embora não tão pios como os da minha querida Ana Soares Mendes) ao sr. dr. Manuel Vitória recentemente falecido.
ler mais aqui (foto a Barca)
O artigo é um longo elogio fúnebre ao dr. Vitória, que só peca por tardio.
Já este blogue a a Nova Aliança tinham noticiado o falecimento e eu no meu caso, retirado da careca o meu barrete frígio de pedreiro-livre para homenagear um cidadão interveniente nos assuntos cívicos e um historiador mal aproveitado e mal divulgado pelas forças vivas da ''cultura oficial'', quando tardiamente o dr.Gaspar descobre o dr. Vitória.
Mais vale tarde que nunca, dirá o leitor.
Mas convém recordar, que aos noventa e alguns, o dr.Vitória publicou na Nova Aliança um vibrante protesto contra a destruição de São Domingos que transcrevemos.
E o dr. Gaspar ainda foi capaz de dizer se gosta do projecto do Miaa ou não!!!1
O dr. Gaspar termina o artigo a dizer que o dr. Vitória '' tinha uma certa pancada''. E acrescenta que se fosse um igual a tantos (isto é ''sem pancada'' não tinha aparecido na sua coluna.
A pergunta é: todos os que aparecem elogiados na sua coluna são ''pancadistas''?
O Doutor Candeias tantas vezes elogiado por V. Exa também tem um ''bocadinho'' de pancada ?
Não tem tanta como o dr. Vitória porque ainda não foi capaz, como o dr.Gaspar, de exprimir a sua opinião sobre o malfadado projecto do licenciado Carrilho da Graça....?
Desejo que o dr. Gaspar (1) e o Doutor Candeias tenham uma vida longa como a do dr. Vitória. Por isso devem estar à espera de entrarem na casa dos 90 para então nos esclarecerem se a carrilhada é um atentado contra Abrantes ou não!!!!
Entretanto o dr. Vitória está no céu em convívio com o seu amigo e companheiro de farras de Coimbra, dr. Zé Matafome, recordando os melhores tempos da sua vida.....
Miguel Abrantes
(1) O dr. Gaspar possui mais habilitações literárias que o Carrilho. Gaspar é Mestre por Coimbra. Só não o tratamos por este título académico para que não seja confundido com o seu conterrâneo o Mestre-de-Obras Pico.
O Doutor Candeias, grande propagandista de D.Francisco de Almeida
O Espaço branco é para ser preenchido pelas declarações anti-miia de Martinho Gaspar e C.Silva, que ficamos a aguardar pacientemente!!!
“A torre vandaliza a cidade”
Publicamos hoje como prometemos a entrevista do Dr.Paulo Falcão Tavares ao semanário A Barca.
Chamamos a vossa atenção para a importância das declarações do porta-voz da petição face ao atentado ao património e à paisagem abrantina que significa o MIIA!!!!
A propósito do dia Internacional dos Museus, 18 de Maio, o jornal A BARCA falou com Paulo Falcão Tavares, especialista em gestão do património histórico e cultural que vai lançar até final do ano uma monografia histórica sobre o Convento de São Domingos, local para onde está projectada a construção do MIAA.
A criação de um Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) em Abrantes vai ser a aposta prioritária da Câmara de Abrantes em termos de cultura nos próximos anos. A preservação de um valioso espólio da Fundação João Estrada com peças anteriores à nacionalidade está na origem do MIAA, um investimento que não andará longe dos 20 milhões de euros. Mas esta não é uma questão pacífica e um grupo de cidadãos, cujo rosto mais visível é Paulo Falcão Tavares, lançou uma petição online designada “stop ao museu”. Na opinião deste grupo a torre de Carrilho da Graça vandaliza a cidade
MÁRIO RUI FONSECA (TEXTO), SÓNIA PACHECO (FOTOS)
Quais as razões que o levam a estar contra o museu?
Ninguém está contra a construção do museu, mas sim contra a sua localização que é a pior que a Câmara podia ter escolhido. A nossa petição, que foi uma iniciativa do engenheiro abrantino José Carreiras, rapidamente passou as fronteiras da cidade e do próprio concelho. Neste momento, existem mais de 1.100 pessoas que assinaram a nossa petição, desde ex-ministros a intelectuais de renome, manifestando o seu descontentamento e revolta por este atentado urbanístico.
Pela localização?
Pela localização e pelo próprio projecto que é uma torre doida de 45 metros…
O arquitecto Carrilho da Graça, autor do projecto, diz que esta petição é lançada sobre pressupostos errados. Ou seja que transmite uma imagem que não corresponde à realidade.
Ele realmente tem razão, porque a projecção dele, apresentada na igreja de Santa Maria do Castelo, é muito superior a que nós fizemos. Por isso foi apresentada na penumbra, justamente para obviar que não se visse bem… Que fique claro que eu não estou, nem nós estamos, contra o arquitecto do projecto, estamos contra o grande erro urbanístico. Um erro gravíssimo contra a cidade, porque vai completamente contra toda a tradição da leitura abrantina da paisagem. O arquitecto António Castelbranco, um dos homens da petição e que esteve na base do movimento, indicou várias problemáticas em relação à torre. Parece-me também que é um insulto grave à economia portuguesa gastar 20 milhões de euros num projecto desta natureza, quando nem sequer foi feito um concurso de ideias. Foi tudo feito entre amigos, do género “é pá este é um fulano da nossa cor política, vamos dar-lhe o projecto”. Nada disto foi feito com base numa escolha democrática, nem de interesse global. Foi feito às escondidas.
Paulo Tavares é talvez o rosto mais visível deste grupo de cidadãos, contra a localização e contra a volumetria. Até que ponto este grupo tem peso para rebater a opção?
O peso é enorme. Posso dizer-lhe que em todo o sítio onde o projecto é apresentado, as pessoas ficam espantadas com a ousadia do projecto e a loucura de desenho que é feito.Ousadia pela negativa?Ousadia pela negativa, claro. A torre foi desenhada para uma localização perfeitamente desadequada. Aquele local era a antiga cerca do real Convento de São Domingos e era onde se situava o horto da botica conventual, algo que será explicado na Monografia que será publicada no final deste ano. Contudo, quero dizer que lamento que a Câmara Municipal e os seus técnicos não tenham estudado a lição em casa. Ou seja, primeiro tinham que saber que espaço era aquele e depois faziam a intervenção que queriam. Foi feito ao contrário. Mais a mais o Convento de São Domingos foi classificado por obra do arquitecto Duarte Castelbranco. Não podemos esquecer a lei de um dia para o outro, nem violar leis que estão feitas há muito tempo, como é o caso do famoso PUA [Plano de Urbanização de Abrantes]. O PUA diz que os volumes edificados existentes não podem ser alterados e a sua cércea média e das envolventes tem que ser respeitada. Ali ninguém respeita nada, colocaram uma torres a bel prazer de um arquitecto… Não contesto o arquitecto. Contesto o processo, porque devia ter havido um concurso público para a obra, ou então não vivemos mais em democracia. Para que é que nos serviram 100 anos de República? Para isto? Estávamos muito melhor quando vivíamos em Monarquia, que as coisas eram feitas com clareza. Hoje não. Temos o Rui Veloso, a Luísa Costa Gomes, o prof. Duarte Castelbranco, doutorados em Harvard, especialistas em património mundial de todo o planeta, temos gente de todo o mundo que se revolta contra estas situações.
Poderá ver a questão de um outro lado e há gente a favor do projecto…
O que quero dizer é que Abrantes, na sua história, nunca teve tanta gente contra um projecto. As petições que existiram foram contra uma casa, uma rua… e foram 30 ou 40 pessoas.
Esta voz, a que tanta gente se junta, chega aos corredores dos Paços do Concelho?
Penso que não, porque existe a lei da rolha. Eles decidem conforme querem e não ouvem ninguém. Realmente o que se passa é que as coisas são construídas e feitas, ainda por cima com esta envergadura, sem ouvir todos os sectores, ouve-se apenas um. É isto que acontece na Câmara de Abrantes, e não é de agora, já de há muito tempo. Semana sim, semana não desaparece património em Abrantes. É uma janela, é uma porta, é uma casa que é alterada, é uma fachada… É uma loucura.
Vai acompanhado todos esses processos?
Vou acompanhando e fazemos queixas constantes. Ainda recentemente fizemos uma referente à alteração de uma porta seiscentista nos limites de São Vicente. É um escândalo e a Câmara continua com não sei quantos técnicos especializados e nada faz para travar isto.
Há incúria ou outras razões?
Acho que é uma questão de cidadania. As pessoas perderam os valores, já não sabem mais o que devem fazer. Se o vizinho precisa de um favor, eles fazem-lhe o favor em detrimento do bem público. E é do bem público que falamos. Voltando ao museu, é uma obra que vai ficar para a posteridade e os nossos netos verão uma cidade vandalizada, ainda por cima no Convento de São Domingos. Eu tive aulas, no espaço para onde a torre está projectada, simplesmente eram pavilhões pré-fabricados. Este MIAA não é assim, é uma torre gigantesca que não só vai destruir a paisagem, como o sítio onde ficará. Não é compreensível.
Quais os principais pontos de colisão do MIAA com a estrutura original do Convento de São Domingos, tendo em conta que vai publicar uma monografia sobre o convento e a sua tese de mestrado é sobre o convento. Até que ponto é que a torre vai ferir o edifício?
Vai ferir de morte. Não podemos fazer uma intervenção num edifício que desconhecemos. Tal como um médico quando faz uma operação tem que ter um diagnóstico claro para saber o que vai fazer e onde vai intervir. O museólogo Baptista Pereira e o arquitecto Carrilho da Graça não tiveram a clareza intelectual de pelo menos estudarem o espaço onde vão fazer a intervenção. E o que se passa, é que vão destruir - consta do próprio catálogo milionário do MIAA que custou, só a impressão, 35 mil euros, fora o resto…
É um belo volume.
Lá belo é e pesado… Mas é estranho que o catálogo de um museu seja feito antes do inventário total das peças. Esse é outro aspecto sobre o qual não me quero debruçar agora. Voltando atrás, na introdução do catálogo, o museólogo Baptista Pereira diz claramente que vão retirar os edifícios que estão à direita do Convento por achar que não pertencem ao edifício original. Os dois armazéns que eles dizem que não interessam pertencem ao real Convento desde o século XVIII e tinham a função de guardar todo o cereal do convento. Eles não sabem, mas deviam saber. O senhor museólogo diz ainda mais, diz que é para ter uma leitura do convento original. Eu não quero dizer coisas que não devo, mas parece-me que é um erro extraordinário. Não faz muito sentido, essa questão de querer destruir o edifício para ter uma melhor leitura. Eles querem destruir o edifício para poderem colocar lá a torre que vai vandalizar não só espaço, como paisagem e, mais ainda, a nossa imagem como cidadãos. A torre vai passar um atestado de estupidez a todos os abrantinos e não queremos isso. Queremos a cidade limpa de vandalismos patrimoniais. Eles que construam a torre noutro sítio, a cidade tem tantos sítios bonitos… Se podem construir uma torre, ou um edifício muito mais barato porque é que vão gastar 20 milhões. Isto não faz sentido.
No entender deste grupo o Convento de São Domingos deve ser preservado e potenciado no seu esplendor?
Justamente. Explicarei isso na monografia. Aquele espaço será requalificado para um bom entendimento do espaço conventual, com um centro interpretativo. Eles querem colocar um centro interpretativo na própria torre sem saberem o passado… Parece uma história de crianças. Para falarmos do passado temos de conhecê-lo e eles não o conhecem, nem os próprios técnicos da câmara o conhecem, pelo que percebi naquela reunião em Santa Maria do Castelo.
Estamos perante duas posições opostas. Por um lado, a autarquia defende a localização do MIAA em terrenos do Convento, por outro um grupo de cidadãos não concorda de todo com o desvirtuar do Convento e aponta para que o MIAA se desloque para outro lado da cidade. Este é um braço do ferro…
Desculpe emendar, não é um braço de ferro. É apenas uma tomada de consciência que será um bom projecto num péssimo sítio e quando nós temos uma boa ideia num mau local é o fim. Tem que ser parado com honestidade e rigor.
Como é que vão doravante fazer chegar as vossas preocupações aos responsáveis autárquicos para inverter a situação?Há uma estratégia definida. Mas todo o projecto começou mal. O próprio Tribunal de Contas chumbou o projecto e ele teve que ser reformulado de uma forma pouco clara, mas eu nem quero falar na questão do Tribunal. Como disse no início é uma questão de cidadania. Quando queremos impor às pessoas da cidade que vivem lá há mais tempo do que nós, um projecto que é uma loucura patrimonial, alguma coisa está mal e temos que ir ao fundo da questão. Porque é que isto se passa? Não queremos criar nenhum braço de ferro, queremos apenas dizer às pessoas que parem, para pensarem um bocadinho, para avaliarem. É estranho que Batista Pereira, Carrilho da Graça, Luiz Oosterbeck sejam todos amigos. Não houve uma escolha criteriosa… A coleção é muito boa, conheço-
a. O problema não é esse, o problema é que o próprio edifício pode condenar a coleção. Olhando para a maquete, vê-se nitidamente que há uma sobreposição. É uma homenagem ao próprio arquitecto, isto fazia-se nos anos 20. Fazer isto agora é chamar burros a todos. Estou a falar uma linguagem muito clara para que todos percebam. As pessoas têm que perceber uma coisa: o museu é necessário à cidade, mas não em São Domingos. Mas se o quiserem por em São Domingos pelo menos respeitem a questão da cércea que está no PUA e eles sabiam. A arquitectura não é uma brincadeira, é para nós podermos usar, não é para os outros poderem mostrar. Esta torre será visível de Santarém e mais grave, como o próprio arquitecto disse à minha frente que será revestida com uma tela plástica branca, Abrantes será uma chacota geral, porque será um preservativo visto de Santarém. Não queremos betão, nem a chacota geral. Queremos um museu que seja digno para a cidade e vejam os custos. Não são 20 milhões, nem 30 milhões… Se calhar, para os amigos vai ser 50 milhões porque dará origem a derrapagens que nós não sabemos onde vão parar.
Teremos uma nova torre de telecomunicações?
Essa questão não se pode colocar. A torre que foi colocada no centro histórico, praticamente, em cima dos restos do Convento de Santo António, que não tinha grande importância. O convento já não existia e era uma coisa pequenina com pouco interesse. Mas não se esqueçam do exemplo do hospital. Foi construído fora do centro histórico, mas quem entra em Abrantes vindo da Beira ou do Alentejo fica estupefacto com aquela enormidade. O MIAA é comparável ao hospital, não há torre de telecomunicações. Não caiamos nos mesmos erros, nas pressas. Ainda há mais, coloquei uma questão ao arquitecto e ele não me soube responder: admissão dos visitantes? De um autocarro que vem? Não há passagem para lá, aquilo é um local sem espaço… Isto é feito por gente sem cabeça.
Tem alternativas?
Quem tem que ter alternativas é a Câmara Municipal, mas se quiserem com certeza que nós daremos algumas sugestões. O dr. Francisco Lopes sugeriu uma vez, e bem, o espaço junto ao monumento a D. Nuno Álvares Pereira, que é uma zona com pouco impacto na cidade. Outra poderia ser junto ao Tejo… mas não quero substituir-me ao arquitecto.
Até onde pensa ir?Queremos chamar a atenção da opinião pública porque se trata de uma questão muito séria que vai contaminar todo o resto.
Justificava-se um referendo?
Não só um referendo municipal, mas também um debate público e nós vamos fazê-lo no âmbito do Núcleo Monárquico de Abrantes. Um debate público com o arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles
.Paulo Tavares fala também como presidente do Núcleo Monárquico de Abrantes da Real Associação do Ribatejo, numa altura em que se comemora o centenário da República. A veia monárquica motiva-o para esta causa?
A via monárquica é uma via de cidadania e de valores e penso que hoje os valores estão muito mal vistos. Portugal está a entrar na bancarrota, a corrupção é geral, o desemprego atinge 600 mil pessoas… Portugal como nação tem 100 anos da República e tem que pensar o que fez. Saímos de uma segunda República que foi uma ditadura feroz e estamos a entrar num país sem rumo. Precisamos dessa via monárquica. Precisamos de uma representação que não deva favores a ninguém, o sr. D. Duarte de Bragança pode justamente ocupar essa posição. E nós hoje temos a noção que só com a criação de uma mais valia de valores é que podemos por ordem na casa.
O movimento de cidadão “stop ao museu” é monárquico?
Não, há republicanos.
O arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles vai estar no debate, vai convidar alguém da autarquia?
Claro, temos o maior prazer. Nós somos pelo diálogo, não fechamos a porta a ninguém“Não queremos betão, nem a chacota geral”
Nota: Felicitamos o Mário Rui Fonseca pela excelente entrevista, a Sónia pelas fotos e a Directora e toda a equipa pela sua abertura a contribuir para um debate de crucial importância para a cidade.
Na última edição do semanário ''A Barca'' dirigido pela nossa amiga Margarida Trincão, o historiador abrantino Dr. Paulo Falcão Tavares, concede, em nome da petição, uma entrevista muito importante onde coloca os pontos nos iis no debate sobre o MIIA.
A Barca concedeu ao nosso amigo o destaque merecido e além duma foto na primeira página dedica quase duas páginas ao assunto.
Num momento de crise económica em que por exemplo o Bispo de Portalegre enterra o centenário Jornal da Diocese, O Distrito de Portalegre, a socidedade civil foi capaz de apostar na criação dum semanário independente e pluralista que representa uma aposta ousada na viabilidade duma informação e crítica no Concelho de Abrantes.
Tudo o contrário do que faz a gazeta gratuita onde Alves Jana rima patetices beatas com sectarismo socialista e favores ao capitalismo mais descarado.
A Barca é um exemplo da ética na Imprensa, a gazeta gratuita é um ''coisa'' onde nem o direito de resposta é respeitado.
Damos de seguida o referente ao MIIA, retirado dos destaques da edição desta semana do semanário do Tramagal.
Paulo Falcão Tavares, gestor do património histórico e cultural
“A torre vandaliza a cidade”
A criação de um Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA) em Abrantes vai ser a aposta prioritária da Câmara de Abrantes em termos de cultura nos próximos anos. A preservação de um valioso espólio da Fundação João Estrada com peças anteriores à nacionalidade está na origem do MIAA, um investimento que não andará longe dos 20 milhões de euros. Mas esta não é uma questão pacífica e um grupo de cidadãos, cujo rosto mais visível é Paulo Falcão Tavares, lançou uma petição online designada “stop ao museu”. Na opinião deste grupo a torre de Carrilho da Graça vandaliza a cidade
(destaque in A Barca)
Miguel Abrantes
PS - Tememos que depois desta o Pico, o Oeesterbek, o Baptista Pereira e a Brigada do Reumático do PS comecem a miar, como diria o colunista da Barca, VPC.
Esperemos que os miados deixem os abrantinos dormir. Transcreveremos a entrevista em breve.
A campanha contra o Sr.Eng. José Eduardo Marçal de que o Pico ( e os interesses imobiliários que defende, não nos esquecemos que enquanto Vereador não fez nada para parar as obras feitas no Aquapólis sem parecer prévio do IPPAR) é o alto-falante, desempenhando as altas funções que antigamente cabiam ao insigne católico Zé da Cachoeira (um beato dos piores), tem certamente como motivo os rancores e ódios primitivos, provenientes das mais baixas paixões, devido ao papel determinante do eng. Zé Eduardo na eleição de Passos Coelho.
E ao seu papel como estratega que levou a maiorias absolutas do PSD no Distrito (coisa que lhe foi agradecida pessoalmente por Cavaco e Silva) e na eleição de Humberto Lopes.
Este foi muito desobediente e irrequieto não seguindo na Presidência as ordens determinantes que lhe dava o Eng. Marçal em pessoa e através de Anabela Matias.
O resultado foi uma Presidência apagada que criou as condições para a vitória de N.Carvalho.
O humanismo de José Eduardo é tal que cedeu a Presidência da Assembleia Municipal ao conhecido João Semana, Dr. José Vasco, eleito pela CDU, porque sabia que era um homem bom, um apóstolo da medicina e uma pessoa politicamente isenta, capaz de dirigir o Parlamento Municipal com ponderação, bom-senso e equilíbrio.
Já gostaríamos de ver Jorge Lacão ceder o seu lugar a um oposicionista, por exemplo ao Senhor do Bloco, grande pedagogo, para que este fosse P. da Assembleia Municipal.
Ou o Sr. Anacleto influir para que no Sardoal o P. da Assembleia Municipal fosse socialista.
A grandeza de alma do Zé Eduardo* é ainda demonstrada pela filantropia, de que aqui deixamos prova, para memória futura:
De forma que vimos ao actual Provedor e ao Sr.Margarido (que também não foi eleito Presidente da CMA, por não seguir os conselhos paternais do Zé Eduardo) que o Sr. Eng Marçal seja nomeado Provedor Honorário da Santa Casa.
Estamos certos que o Zé Eduardo com a modéstia que lhe conhecemos recusará a honra e dirá que tal cargo deve ser oferecido ao Senhor Fernando Velez, o maior Provedor desde Solano de Abreu.
Marcello de Ataíde
(espero que não hajam blasfémias neste artigo, mas o nosso assessor espiritual já está em Fátima, preparando o acolhimento da Obra a Sua Santidade.´Também tenho receio que o estilo anti-clerical do Miguel Abrantes que acaba de abrir uma Loja, me contagie).
* A próxima ideia dos adversários da mudança urgente na Concelhia do PSD é começar a dizer que o Sr. Eng. Marçal representa o passado. E nós perguntamos, o Solicitador Anacleto que representa?
A época anterior ao dilúvio?
O nosso Departamento de informações dedicou-se a investigar as causas da delinquência infantil na Escola do Pego, freguesia que como se sabe é o baluarte do PS no concelho e uma zona demarcada de produção de dirigentes socialistas.
A última ''Barca'' dirigida pela Margarida Trincão dedicava um Editorial ao assunto e (pior!) este título alarmista (segundo classificação do marido da boss local do Partido governante) à situação:
Fomos ler tanto o editorial como as notícias. O Editorial é porreiro e resume o que eram as nossas escolas no tempo de pessoas como a Directora.
Lugares pacatos e naturalmente dados às irreverências e garotadas próprias das idades dos alunos.
A notícia é o máximo.
''Jorge Beirão, responsável pelo Agrupamento de Escolas D.Miguel de Almeida disse ter ''conhecimento da situação'' e afirmou que alguns dos casos estão ''empolgados''. Também disse que o caso tinha sido entregue à CPCJ.
Empolgados? Pode ter dito isso?
Fomos ver o Sol e lá vêm as mesmas declarações, transcritas da Lusa.
Na Barca, quem assina a notícia é o Mário Rui Fonseca, excelente jornalista, e portanto temos de aceitar que o Sr. Dr. Beirão disse que os casos pegachos estão ''empolgados''.
Já agora convém recordar que o Sr.Dr. Beirão, que tem 54 anos, foi candidato à Assembleia Municipal pelo PS.
É sempre muito divertido constatar que neste concelho há uma cambada de cargos que desempenhados por socialistas. Será certamente pura coincidência. Tanto como a que levou o professor de filosofia Pina da Costa a ser nomeado certa vez Chefe dos Serviços do Emprego em Abrantes.
A taxa de desemprego assustada por VPC a ameaçar com um tomo de 500 páginas de Aristóteles caiu logo.
Depois verificamos que o Beirão mandou a coisa para a CPCJ de Abrantes e a Presidente da coisa, Vânia Grácio:
ex-candidata a Vereadora na quinta posição à CMA. ,pelo ICA, uns bonitos 25 anos como se vê na fotografia, assistente social, assinou um comunicado em que diz ''desconhecer os factos relatados à comunicação social '' pelo representante dos pais pegachos.
A pergunta a é : o dr. Beirão enganou-se e entregou a comunicação noutro departamento? Ou esqueceu-se da entregar? A drª Vânia Grácio puxou da Lei e elucidou ainda o Beirão de que a CPCJ não tinha competências legais no assunto.
Isto é, como é lógico, tem de ser a Escola e o Chefe (naturalmente socialista) do Agrupamento, o Dr.Beirão a ''desempolgar'' a situação, restaurando a disciplina na Escola do Pego.
Também há outras alternativas, o Dr. Beirão pode chamar a GNR, demitir-se, deixar de atirar as responsabilidades para cima dos outros, especialmente dos papás pegachos.
Ou então transferir a Escola do Pego para o Regimento de Cavalaria (EPC) e os miúdos ficam sob disciplina militar e o assunto fica ''desempolgado''.
Ficámos tão empolgados com o dr. Beirão, que quase nos esquecíamos de dar o piropo merecido à drª Vânia e perdemos a vontade desancar na incrível coluna do VPC......
Marcello de Ataíde
Nota: Entretanto o Departamento de Informações averiguou que no Pego há uma educadora de infância que foi candidata a deputada pela CDU e que faz parte da Comissão Concelhia do PCP.
Por isso sugerimos ao Dr.Beirão que mande averiguar ao SIS se não há conspiração bolchevista no Pego para ''empolgar '' as criancinhas e destabilizar a ordem pública!!!!
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