arq. presidência da república
11-7-68
Toda a retórica e polémica que nos últimos dias tem sacudido este país sobre enterros, funerais de estado e transferências de grandes vultos tutelares deixou perplexa a opinião pública internacional e os respectivos medias e certamente é motivo de gozo para os nossos excelentes humoristas.
Só o sarcasmo do Alexandre O'Neill ou do Luís Pacheco é que poderiam retratar tantas viúvas de Eusébio.
Vou evocar outro enterro, com passagem por Abrantes, com destino ao Gavião. O do político Mouzinho da Silveira que os sisudos moralistas e reformadores da cousa pública gostam de apontar como exemplo de recto estadista.
Que tal irem ver qual foi a colaboração do Mouzinho na privatização das terras do Infantado, os imensos latifúndios que eram apanágio da Casa dos Infantes de Portugal e que foram parar à Companhia das Lezírias, empresa onde entre os sócios havia grandes políticos ''amigos'' do Mouzinho?
Mouzinho deixara em testamento que devia ser enterrado na Ilha do Corvo ou no Gavião. Optou-se pela solução mais barata e foi ter sepulcro alentejano. Veio de barco até Abrantes e depois deve ter sido levado de carro de mulas ou bois até ao Alentejo, onde os políticos locais, entre os quais se destaca o dr.Carlos Arês têm a subida honra de lhe guardar os restos, não venha um comando açoriano raptá-los.
Recorde-se que ainda há uns anos a ilha do Corvo pediu à edilidade do Gavião que lhe devolvesse as cinzas do preclaro vulto, como os Açores devolveram o que restava do régulo vátua que outro Mouzinho domara .
Também o Brasil pediu a Portugal que lhe devolvesse o imperial cadáver de D.Pedro IV, coisa que foi feita com as pompas fúnebres adequadas, fretando-se um paquete onde ia o Presidente da República Tomás e o Cereijeira e uma capela ardente com os restos resgatados em São Vicente de Fora.
Ficou no Porto o coração que o Imperador legou à Cidade Invicta, conservado em álcol ou formol, em certa Igreja e que a CM Porto tem constantemente monitorizado, monitorização que cibernautas com hábitos vampirescos podem seguir pela Internet.
A má língua perguntava, quando Tomás e o Cardeal partiram com D.Pedro no barco: Que vão eles fazer?Acompanhar carnes frias....
O documento do Mouzinho é um hino à lendária inteligência galega, transportaram uma urna...... pensando que era um piano.
O fúnebre documento foi retirado deste recomendável livro da grande historiadora que é
e reproduz-se com a devida vénia.
MN

Visita ao Tramagal do Pai Tomás em 1964.
(foto do livro nas Asas duma Borboleta da nossa amiga Patrícia Fonseca tratada e manipulada a favor da igualdade de género por SN)
Suzy de Noronha melhorou a matriarca

''No captain can do very wrong if he places his ship alongside that of the Chefa."
Lord Nelson.
Texto de Miguel Abrantes
Tratamento de imagem de Suzy de Noronha
PS- A Veneranda D.Gertrudes queria dizer barquinhos mas as Chefas também se enganam. Só o Kavaco e os cavaquistas é que são infalíveis como se nota.....

O Presidente Américo que está a visitar Abrantes!!!!!
Acalmem-se os anti-fascistas que o Pai Tomás não ressuscitou, a não ser no último tomo da História do
foto santarém histórico
Prof. Veríssimo Serrão, que ainda não vimos se tem prólogo (naturalmente crítico) de
não é Abrantes, mas cá foi recebido assim. É Lamego.
foto esfcastro.pt

Miguel Abrantes
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