O nosso amigo Cidaão Abt disse sobre Tintin e o Astrónomo no Domingo, 6 de Novembro de 2011 às 18:41:
Caro Marcello de Noronha!!
Para descanso do Santana Maia Leonardo e sossego do Museu Ibérico, começou a ser publicada a versão "B" da historia do Souto!
Com a bagagem de Mister Pico, o senhor Manuel Baptista Traquina pode arrumar o seu "O SOUTO, Uma cultura- Um povo" na prateleira mais alta!
A nova obra publicada em livro terá que ser dividida em imensos tomos classificados por ordem alfabética!
Só a nota previa já corresponde a um fascículo!
Cumprimentos bloguisticos a Mister Pico com votos de que durante os próximos tempos não se lhe escangalhe o teclado!
Que a malta ouve pouca rádio é um triste facto!
Só ser fôr a Maria José nas rubricas dos discos pedidos!
Com a crise que grassa pela Europa, a esta hora já o caranguejo pôs as pinças no prego!
Ná!
Aquela cena em que o Tintim no deserto do Congo seguia o rasto dos rodados do próprio Willis, é hilariante!
O Tintim esteve em Angola?!
Pois... Como o Kaúlza preferiu as aventuranças de Moçambique, é bem capaz!
Haja boa disposição!
Caro Cidadão:
Desculpa o atraso na edição deste comentário.
Ainda estou banzado com a sabedoria do Pico e não tenho tempo para fazer outra coisa.
A sabedoria do Pico é parecida à da Isilda Jana.
''Para a Câmara Municipal o Convento de S. Domingos é considerado uma peça chave no processo de regeneração do Centro Histórico de Abrantes (é o único dos 4 conventos outrora existentes em Abrantes) e daí a preocupação em o requalificar e dar-lhe uma função nobre;''
diz a Avençada-Licenciada aqui.
Ora para quem escreve na folha gratuita sobre história de Abrantes, é licenciada em História e teve sobre sua direcção o pelouro da Cultura e portanto do património de Abrantes não saber que há outro Convento em Abrantes, classificado como Imóvel de Interesse Público, é ignorância a mais.
Isto o que é ?
É o Convento da Esperança e está classificado!!!!
Se a Chefa falha no mais objectivo o que se dirá do arrazoado restante. Parole Parole...
Marcello de Noronha
posto por A.Abrantes, católico não praticante mas que acredita em milagres (1)
(1) O último foi a canonização do Patrono da Construção Civil
''
João Pico in Pico do Zêzere
Com a isenção que o caracteriza e a frontalidade própria dum politiqueiro rústico relapso e contumaz na insinuação torpe um tal João Pico alinhavou as linhas acima.
Por cima meteu uma foto do Convento da Esperança cuja tutela está hoje sob a batuta das Irmãs Doroteias e da Paróquia de São Vicente.
Diz o Pico que há ''rumores'' que ele colecciona e divulga com uma avidez que parecem próprias de um tipo que se compraz no mexerico reles e barato.
A coisa só merece desprezo porque é do tipo das cartas anónimas dos beleguins do fascismo ( ou do estalinismo) e mostra o estofo galhardo da personagem.
Se sabe o Pico alguma coisa sobre um roubo de calhaus, apresente uma queixa à Polícia.
É o seu dever e se não apresenta queixa, dá-nos toda a liberdade para o considerar um tipo que escreve insinuações baratas que não passam de balelas.
O estranho é que os donos e os utilizadores do Imóvel, as Doroteias e a Paróquia de São Vicente não o tenham feito.
Se não o fizeram é porque não existiu, a não ser na imaginação piquesca.
E já agora a única restauração da Esperança, foi feita sobre a responsabilidade do Padre Graça, depois duns donativos da Igreja Alemã e doutros pedidos no Nova Aliança.
Dizemos Padre Graça porque o dito sacerdote ainda não era Cónego na altura.
Certamente não virá o Pico acusar o Mestre de Obras, homem cabal e honesto, de ter roubado o altar. O Mestre de Obras, o snr. Estronca morreu quando sofreu um acidente de trabalho durante as obras.
E não insinuará que as Religiosas e a Autoridade Eclesiástica não zelam pelo património sagrado a seu cargo.
Quer o Pico saber a data da restauração, diz-lhe este blogue que foi em Fevereiro de 1990.
E se o Pico quer saber quem foi o Arquitecto que vá à Câmara e que vasculhe os arquivos.
Talvez nunca tenha havido arquitecto, cá para nós.
Talvez encontre também o que nunca ninguém encontrou, a licença do IPPAR, necessária para intervir no edifício. Milagres há-os todos os dias.
Por Abrantes
Foto da D.G. M. Nacionais do Convento da Esperança
Depois do Dr. Falcão Tavares ter divulgado o estado do imóvel e ter chamado a atenção para as entidades competentes, o POR ABRANTES recorda que a Paróquia de São Vicente, onde está situado o imóvel, classificado como de interesse público, por diligência do Dr.Agostinho Baptista, Presidente da C.M.A. em finais dos anos 60 do século XX, é uma das paróquias com mais recursos financeiros da Diocese graças à herança da benemérita D. Amélia Baeta e que decerto restaurará o Convento em colaboração com as Irmãs Doroteias.
Divulgamos de seguida informação histórica sobre o convento e algumas fotos retiradas da página da extinta Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais.
Desde já recordamos que extinguir esta Direcção-Geral foi um dos maiores disparates que se fizeram em Portugal, no domínio da política do Património.
Pórtico da Esperança (D.G.M.N.)
Casa de São Vicente (antiga residência paroquial e entrada
para o Convento -foto D.G.M.N)
(antiga Igreja foto-DGMN )
O Convento na descrição dos Monumentos Nacionais
Pórtico da Igreja do Convento da Esperança * |
IPA |
Monumento |
Nº IPA |
PT031401130013 |
Designação |
Pórtico da Igreja do Convento da Esperança * |
Localização |
Santarém, Abrantes, São Vicente |
Acesso |
R. Actor Taborda |
Protecção |
IIP, Dec. nº 129/77, DR nº 226 de 29 Setembro 1977 |
Enquadramento |
Urbano, planalto. A igreja integra-se na malha urbana, contígua ao colégio de Nossa Senhora de Fátima e defronte do jardim do actor Taborda e do edifício da Antiga Escola Adães Bermudes (v.PT031401130088). O pórtico rasga-se na fachada lateral da igreja conventual, a meio da nave, também rasgada por altas janelas chanfradas de vão rectangular; 3 degraus rasgados no estilóbata onde assenta o pórtico estabelecem a comunicação com a rua que se prolonga até ao Lg. de Santa Ana onde se ergue a Ermida com o mesmo nome (v.PT031401130057). |
Descrição |
PÓRTICO rectangular, rasgado por arco de volta perfeita assente em pilares toscanos; enquadram o arco pilastras lavradas de grutescos, com capitéis jónicos, sobre altas bases decoradas de rosetas e losangos, e um entablamento com friso decorado de lavores vegetalistas e cornija denticulada; no seguimento das pilastras pequenos pináculos piramidais; nas enjuntas do arco duas rosetas. CLAUSTRO - resta apenas a ala encostada à parede N. da igreja rasgada por arcos redondos e encimada por varanda; da abóbada que cobria a ala restam 4 arcos redondos e respectivas mísulas. No antigo adro do claustro, revestido de tijoleira, 2 cisternas de boca redonda e arcos metálicos de suspensão de roldana; uma 3ª cisterna apenas assinalada no pavimento. |
Descrição Complementar |
Não definido |
Utilização Inicial |
Cultual e devocional: convento |
Utilização Actual |
Cultural / recreativa (apoio ao colégio de Nossa Senhora de Fátima) |
Propriedade |
Privada: Igreja Católica |
Afectação |
Sem afectação |
Época Construção |
Séc. 16 (finais) / 17 (1º quartel) |
Arquitecto | Construtor | Autor |
Desconhecido |
Cronologia |
1548 - fundação do primeiro convento, nas imediações de Abrantes, junto à Ermida da Senhora da Ribeira, por D. Brites de Jesus, na observância domínica; 1572 - passam à obediência da ordem franciscana; 1576 - o clima insalubre força a comunidade a transferir-se para dentro de Abrantes, ocupando inicialmente a ermida de Santa Ana e várias casas a ela anexas. As obras do novo convento, iniciadas com o dinheiro da venda da primitiva sede, são em breve interrompidas; 1581 / 1621 - as obras prosseguem, com o apoio régio de Filipe I, passando a Câmara a dar para as obras, anualmente, 20.000 réis; 1620 - instituição de um vínculo perpétuo pelo fundador da capela-mor, Manuel da Silveira Frade; 1809 - as freiras abandonam o convento, cuja existência ficara comprometida pelo traçado das obras de fortificação da vila, sendo transferidas para o mosteiro de Via Longa; 1835 - a igreja e o coro baixo são cedidos à Câmara Municipal de Abrantes para aí instalar o Teatro Tabuciano, conhecido mais tarde como Teatro Taborda, passando depois para o exército. |
Tipologia |
Arquitectura religiosa, renascimento. Pórtico com decoração e proporções renascentistas. |
Características Particulares |
Não definido |
Dados Técnicos |
Não definido |
Materiais |
Estrutura em alvenaria de pedra rebocada e caiada; cantaria calcária no portal; cobertura em telha cerâmica. |
Bibliografia |
CÂNCIO, Francisco, Ribatejo Histórico e Monumental, vol. II, s.l., 1939; MORATO, Manuel António, CAMPOS, Eduardo (notas críticas de), Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes, 2ªed., Abrantes, 1990; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Santarém, vol. III, Lisboa, 1949. |
Documentação Gráfica |
DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica |
DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa |
Não definido |
Intervenção Realizada |
1990 - obras realizadas pela Paróquia de São Vicente, com o apoio da Câmara Municipal de Abrantes e da Igreja alemã - consolidação dos paramentos; reboco e pintura; entaipamento das capelas laterais; revestimento do pavimento da nave com painéis de cortiça. |
Observações |
* DOF..." (teatro velho) e o pátio (antigo claustro) das 3 cisternas que lhe fica na retaguarda". 2. Apesar de muito adulterado, é ainda possível definir uma tipologia do conjunto arquitectónico - igreja de nave única, cabeceira originalmente formada por capela-mor e capelas absidais, com duplo coro, alto e baixo, claustro adossado à igreja, do lado N., inicialmente rodeado pelas instalações conventuais. |
Autor e Data |
Rosário Gordalina 1990 / Isabel Mendonça 1995 |
Actualização |
Cecília Matias 2006 |
Nota: Não foi possível apurar o Autor e datas das Fotos
Do nosso colaborador e amigo Dr.Paulo Falcão Tavares recebemos o seguinte texto que publicamos com o maior agrado. Assinalamos que o Dr. Falcão Tavares, historiador e bibliófilo é um dos primeiros signatários da petição on-line contra a destruição de São Domingos pela bárbaro projecto de Carrilho da Graça.
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
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