O Observador está a fazer o mesmo que o El País e outros órgãos internacionais de imprensa.
A inquirir os casos de abusos sexuais eclesiásticos.
O El País começou tarde, mas já está a por em polvorosa a Igreja espanhola e não só.
Começam a aparecer dezenas de casos de abusos sexuais a menores, incluindo de celerados muito respeitáveis.
A Igreja lusa minimiza o assunto e quase começam a sugerir uma ''excepcionalidade lusa''.
Nesta terra não haveria abusos, quando eles foram sistémicos e incentivados por uma covarde política de silenciamento, posta em prática por indicação de Roma.
O ''Observador'' inquiriu as dioceses sobre assunto. A Diocese de Portalegre não respondeu.
O costume.
Também não responderam à queixa do Pedro Moreira sobre a burla no CSIA.
Esta inadmissível política de ''omertá'', retira-lhes a credibilidade e a autoridade.
E sugere que escondem algo.
Esta diocese e outras (várias) que fizeram o mesmo.
E o ''Observador'' é um jornal excelente, onde escrevem autores relacionados com a Igreja e até com a 'Obra'', caso do Padre Gonçalo Portocarrero.
ma
ps- houve um caso de denúncia contra um cónego abrantino e outros sacerdotes que foi investigado pelo MP de Coimbra e arquivado.
O assunto foi largamente badalado na Imprensa.
Diz o Público, que o Episcopado afirma que não tem ''em cima da mesa'' casos de abusos sexuais de menores.
Em 2016, foi arquivado em Coimbra um caso onde era referido um importante sacerdote abrantino.
Em 2013, o mesmo jornal publicou esta ''peça''.
Em 7 de Março de 2018, o ''Correio'' publicou a condenação a prisão (6 anos), num caso do Porto, e o matutino sublinha que o abafaram durante um ano. E que a congregação não o denunciou.
A mesma saga atacou alguma Igreja protestante.
A condenação mais recente na região foi a do padre da Golegã por abusar dumas escuteiras.
Padre António Santos (TVI)
O presbítero não foi suspenso a divinis e o Tribunal não o proibiu de contactar com crianças.
Na Diocese de Portalegre houve casos denunciados pelo ''Sol''.
As denúncias feitas pela ex-responsável da Casa Pia, Catalina Pestana, referentes também a esta diocese foram arquivadas.
Em 19-6-2018 reunido o Conselho Presbiterial da diocese ' 'Foi ainda dado conhecimento das diretrizes referentes ao tratamento dos casos de abuso sexual de menores e dos procedimentos a adotar em caso de conhecimento de situações que indiciem ou evidenciem situações de tal natureza. Os destinatários imediatos destas diretrizes são todos os que trabalham, de alguma forma, na atividade da Igreja, em particular os que exercem funções de direção, chefia, gestão ou coordenação na atividade própria de cada pessoa jurídica canónica, como as IPSS e outras. Tais orientações, como, aliás, também se diz no texto em questão, não dispensam não dispensam, em caso algum, a observância das demais normas internas da Igreja, nem o escrupuloso cumprimento das normas legais do direito interno português.''(in página da diocese.)
A mudança de atitude na Igreja vai-se notando pouco a pouco. Mas a resposta às queixas de pessoas indignadas sobre o comportamento de certos clérigos, continua muitas vezes a caracterizar-se pela opacidade e pelo silêncio.
Assim não se conhece o andamento dado às queixas feitas pelo ex-Presidente da Freguesia de Alferrarrede, Pedro Moreira, contra o Cónego Graça, referentes a um caso amplamente noticiado pela Imprensa, de alegada burla à Segurança Social.
Assim não se conhecem os contornos da venda da casa da ''Sãozinha'', no Gavião, pelo famoso presbítero do ''Porche'', padre Arsénio Isidoro.
Finalmente anota-se que a Diocese não tomou qualquer decisão pública sobre o idoso padre Milheiro que se celebrizou por ser acusado de chicotear noviças em Famalicão.
mn
Protesto colectivo do clero abrantino e diocesano contra as intervenções, em 1861, do deputado albicastrense Manuel Vaz Preto Geraldes ( um dos barões da Beira Baixa) que definia o Vigário da Diocese como inepto e o clero paroquial ''tão corrupto, como ignorante.''
Manuel Vaz Preto Geraldes, busto de Costa Mota, em Castelo Branco (foto Pedro Medeiros DRCC) com a nossa vénia
Dizia a douta padralhada:que nunca se tinha dirigido uma injúria e um ataque ao clero tão vigoroso, nos anais parlamentares, como o de Vaz Preto
assinavam João Freire de Oliveira Mata , Vigário de S..Vicente e Arcipreste deste terra, e os colegas cujos nomes que seria fastidioso enumerar.
créditos: ao Diário das Sessões das Cortes do Reino de Portugal, onde el-Rei-Fidelíssimo, D.Pedro V, mal continha a sua impaciência face ao Governo parlamentar, a quem chamava a ''canalhocracia'', nos seu diálogos com Alexandre Herculano. Em Setembro de 1861, D.Pedro, o primeiro homem a dar um subsídio ao Montepio Abrantino, morria, na flor da juventude. Não houve golpe bonapartista.
mn
Vimos ontem o Rev.Cónego Martens Ferrão lixar um padre abrantino. E conseguir a mitra de Portalegre por ser friorento e por não querer apascentar campónios que não falavam luso,. a que chamavam ''falar fidalgo''.
Botavam faladura os mais deles em galego e mirandês.
Cónego A.J.Boavida, citando Vaz Preto, in Jacinto Salvador Guerreiro, A diocese de Beja, no final do século XX, a intervenção de D.António Xavier de Sousa Monteiro, in Problemática Religiosa. Lusitânia Sacra, Tomo VIII e IX,Un.Católica Portuguesa -Lisboa 1996, UCP
Portanto a diocese de Portalegre subsistiu para que o Bispo Ferrão alcançasse um pouso mais tranquilo e aconchegado.
ma
A 27 do corrente realizam-se no Teatro S.Pedro as Jornadas Diocesanas da Família, sobre a alta direcção de S.Excelência Reverendíssima, o Bispo.
No dia seguinte será a Assembleia Geral da Sociedade Iniciativas de Abrantes, dona do imóvel.
A 29 termina a cedência do edifício à CMA e algum anti-clerical sustenta que se o Sr.Bispo quiser voltar a usar o edifício terá de pagar.
ma
Uniao Cathólica, 1905
Folha oficial da Diocese de Portalegre
Esquecia-se D.Gaudêncio José Pereira; Arcebispo de Mitilene e a título pessoal, Bispo de Portalegre, que o concurso estava viciado à partida. Obtinha carta de pároco quem fosse do partido rotativo no poder.
Avellar Machado encheu a região de padres regeneradores....
mn
Hoje ou amanhã voltaremos a falar sobre um padre do Tramagal, o Rev.Raposo, que depois foi um resistente católico contra a perseguição jacobina na Vila de Abrantes, durante a República.
Mas enquanto se procuravam elementos sobre ele apareceu isto, referente a 3 padres, um do Tramagal e outros da Bemposta e do Pego.
Por mera curiosidade, publica-se:
sobre o padre da Bemposta e do Pego
Era, ao tempo, a União o órgão oficial da diocese e estava muito preocupada com a Maçonaria...e com os protestantes....
mn
O Médio Tejo vem agora confirmar a notícia por nós dada em primeira mão, de que o Senhor Bispo de Portalegre e Castelo Branco, ouvido o Conselho Presbiterial, onde infelizmente o Reverendo tem assento, recusou autorização para a construção duma Igreja na Encosta da Barata.
Dizemos infelizmente, porque o homem devia abrir caminho à renovação pastoral desta cidade, seguindo o exemplo dos Bispos que abandonam o magistério aos 75 anos.
O tipo fez a CMA ceder-lhe (pela segunda vez!) um terreno na Encosta da Barata para construir um templo.
Gastou dinheiro num projeto medíocre e andou pelas gazetas e homilias a prometer que em meados de 2017 a Igreja estaria construída.
Fez todos estes actos sem a licença imprescindível do Ordinário Diocesano, fazendo as Paróquias gastarem dinheiro e a Administração Municipal perder tempo e massa, ultrapassando os seus poderes.
Isto tem um nome e há artigos nos códigos que regem esta actuação.
E artigos que deviam ser já aplicados.
Mas face à recusa do Bispo em autorizar a construção, a única alternativa do homem, que produziu umas declarações desastradas e injustas sobre o Ordinário Diocesano e os colegas , que aliás só demonstram a soberba do referido, e que do ponto de vista teológico são de desatar a rir à gargalhada, é devolver o terreno ao Município, antes que uma Vereação decente exija a reversão e eventualmente processe a Fábrica da Igreja de S.Vicente pelo incumprimento do contrato.
O Bispo e o Conselho Presbiterial acham que Abrantes não precisam de mais nenhuma Igreja, as comunidades não vivem só de betão, precisam de pastores e de laicos empenhados, e não precisam de demagogos e de gente desobediente.
A Igreja de Roma é uma organização hierárquica, quem se coloca fora da disciplina (especialmente se for um um padre) arrisca-se a ser castigado.
Quem declara que Ábrantes fica ''castrada'' sem um nova Igreja, tem da vida religiosa uma concepção falocrática e aterradoramente machista, típica daqueles ultramontanos que recusam às mulheres qualquer lugar na vida religiosa.
O Médio Tejo resolveu traçar o curriculum do homem e esquece a Paróquia de São Facundo desapareceu canonicamente, que há notícias não esclarecidas em toda a Imprensa sobre desvios de dinheiro no Projecto Homem e assim por diante.
Ao longo dos anos a Imprensa ignorou olimpicamente as denúncias do valente cidadão e autarca socialista Pedro Moreira, fazendo como se ele não existisse.
O Partido Socialista fez o mesmo.
A CMA fez o mesmo.
E lamentavelmente parece que Portalegre por aí andou.
Dizia um tal João, que era primo de Cristo, ''E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará '' ( 8.32).
Porque tem esta gente medo da Verdade?
mn
acho que a foto é do Sr.Manuel Martinho
O dr Severino aparece a meio da tabela nos financiadores dos Seminários de Portalegre
Está empatado com o Dr.Serras e Silva, tio bisavô de Frei Nuno Serras Pereira. Isto era em 1931, cada benemérito sustentava x seminaristas.
Acontece que estavam cheios porque a Dona Delfina Pequito Rebelo, a Condessa de Ficalho, a D.Joaquina Almeida Garrett e outros pagavam a conta.
O Papa coitadinho não sabia nada de finanças, era um Santo.
ma
A Anabela Natário conta, no ''Expresso'', que......
em 13 de Maio de 1917 a questão religiosa que andava nas parangonas era o caso do padre polígamo de Portalegre, que vivia com 2 amásias (ah leão!) e que queria continuar a cantar missa.
D.Manuel Conceição Santos (que foi amigo do Cónego Freitas)
e o político católico do Mação, António Lino Neto tentam meter o tonsurado fora de ordens sacras, mas a ''opinião liberal'' ou seja os maçons solidarizam-se com a ''justa luta'' do Padre Graça Ribeiro.
A Anabela baseia-se na Imprensa e no Arquivo Lino Neto, que está na U.Católica, e no dossier há cartas do Cónego Silva Martins, que foi o fundador do Colégio de Fátima, Pároco de S.Vicente de Abrantes e Presidente da Câmara do Sardoal nos tempos d'el Rei D.Carlos.
Boletim da CM Sardoal
mn
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