
SIC (com a devida vénia)
veja o cobarde silêncio das instituições abrantinas
veja o cobarde silêncio da CIMT
doentes acamados 12 dias nas urgências
o Adalberto, Ministro da coisa, disse que '' a urgência de Abrantes é uma das piores em termos de infra-estrutura e de edificado'' à RTP
E face a isto a direcção da coisa, que tem uma das piores urgências do país, resolveu que a culpa era do Almonda e ameaçou processá-los
É o que se chama tentar matar o mensageiro
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''No telejornal o Sr. Ministro da Saúde considerou que o Hospital de Abrantes não reúne condições para o funcionamento das urgências.
Ora, isso tem sido afirmado e reafirmado há anos, desde que nesse Hospital passou a funcionar a urgência médico-cirúrgica que o lobby da saúde de Abrantes conseguiu ao arrepio de toda a realidade.
É tempo de afirmar convictamente ao Sr. Ministro da Saúde que a solução passa por retomar o serviço de urgências nos três hospitais de CHMT de forma a ...contemplar os interesses dos doentes e a cumprir a verdadeira missão do Serviço Nacional de Saúde.
Mas tal não passa por derramar mais milhões de euros na unidade de Abrantes, pois já se gastou lá demasiado dinheiro sem quaisquer benefícios.''
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MANIFESTO
POR CONDIÇÕES DE TRABALHO DIGNAS E CUIDADOS DE SAÚDE DE QUALIDADE E SEGURANÇA
A equipa de enfermagem do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do CHMT da unidade de Abrantes vem transmitir a profunda preocupação pela falta de segurança e qualidade dos cuidados prestados, que está naturalmente relacionada com a falta de condições de trabalho.
Este serviço de Urgência ao longo dos últimos 5 anos tem sofrido algumas alterações com a centralização da Urgência Médico-Cirúrgica neste Hospital, entre as quais receber utentes de vários concelhos como (Abrantes, Mação, Sardoal, Vila Rei, Gavião, Ponte de Sor, Tomar, Torres Novas, Entroncamento, Fátima, Ourém), entre outros. Ao longo destes mesmos anos temos vindo a aumentar o número de admissões neste serviço, (diretas e transferências dos Serviços de Urgência Básica de Tomar e Torres Novas), complementado com um maior grau de complexidade nos cuidados a prestar a cada doente, sendo que se tem vindo a verificar a admissão de utentes cada vez mais idosos. Muitas das admissões diárias são transferências da urgência básica de Tomar e Torres Novas. Esta situação verifica-se ao longo de todo o ano, não é só em tempo de gripe.
O cansaço físico e psicológico dos profissionais que trabalham neste ambiente penoso e de risco, leva-nos a relatar o que aqui se passa, pois não poderá a responsabilidade ser atribuída a quem não tem outra alternativa a não ser tentar fazer o melhor que pode a tantos milhares de pessoas que aqui se dirigem, na esperança de encontrar ajuda para o seu problema mais ou menos grave, mais ou menos urgente.
Somos poucos recursos para dar resposta a tantos doentes que se acumulam em macas lado a lado, a ponto de se tocarem, esperando longas horas por um cuidado, uma resposta ou um simples olhar.
Tantos, que por vezes até se torna difícil chegarmos perto.
Desde o dia 1 de Janeiro de 2018 a Urgência de Abrantes tem tido em média 67 doentes internados por dia, chegando a ficar internados na urgência vários dias, por vezes até completar uma semana, ou até mais, quando na verdade, nem deviam de existir “internados” na urgência!
Para minimizar os doentes em corredor foi aberto uma enfermaria (UOM2), com espaço para 14 doentes, assegurado pelos enfermeiros da urgência, recorrendo na maioria das vezes a trabalho para além do horário que temos a cumprir. Esta medida não retirou qualquer doente ao corredor, mantendo-se exactamente como antes.
A equipa já se encontra sobrecarregada com turnos extraordinários de modo a colmatar o absentismo, na maioria dos turnos 1 enfermeiro presta cuidados a 12 doentes, ou mais. Cuidar de um doente implica higienizá-lo, alimentá-lo, administrar-lhes medicação, controlar sinais vitais e avaliar sintomas, verificar que exames têm para realizar, efectuar colheitas de sangue e urina, cuidados especiais e ouvir as suas preocupações, dar-lhes atenção e à sua família. Poucos para controlar e amparar os que sofrem com dor, os que gemem e gritam toda a noite porque não sabem onde estão.
Não esquecendo sempre que é necessário um enfermeiro para efetuar transferência de doentes, enfermeiro este retirado dos cuidados aos doentes sobrecarregando a equipa já exausta.
Para todos os outros que estão lá fora, esta realidade é desconhecida, até que se torna pessoal e de máxima importância no momento em que necessitam.
Pensar em controlar as infeções associadas aos cuidados de saúde, quando o “isolamento” é feito apenas, e só, por escassos centímetros do ar que separa os doentes, é mera ilusão. A inexistência de unidades de isolamento em urgência nos hospitais para manter isolados os doentes infetados com bactérias resistentes, evitando assim o contágio a outros doentes.
Para onde caminhamos quando não conseguimos respeitar a privacidade de cada pessoa, quando não podemos garantir a dignidade de morrer?
Sabemos que:
Ninguém resiste tanto tempo a trabalhar nestas condições, não temos outra hipótese senão, por vezes, colocar baixas médicas, por exaustão, por depressão e por lesões músculo-esqueléticas.
Não aceitamos trabalhar mais nestas condições. Queremos um trabalho digno para poder respeitar o direito à saúde com qualidade e segurança a quem a nós recorre.
Por forma de manifesto, uma grande parte destes profissionais enfermeiros e auxiliares fez pedido de mobilidade de serviço.
PROPOSTAS DE SOLUÇÃO
Exigir o cumprimento da Lei, assim como as orientações e recomendações abaixo identificadas:
Admissão, tendo como referência o Regulamento n.º 533/2014 da Ordem dos Enfermeiros – Norma para o Cálculo de Dotações Seguras dos Cuidados de Enfermagem, dotando a urgência do número de enfermeiros e Assistentes Operacionais para fazer face não só ao número de atendimentos, mas também para cuidar condignamente dos que ficam internados;
Criação de uma escala de transferência de doentes urgentes, em regime de prevenção, à semelhança da que existe em outros hospitais ou repor a equipa de transferências que em tempos existiu nesta urgência (com elementos supra numerários).
Espaços próprios destinados a isolamento de contacto e a construção de quarto(s) de isolamento com pressão positiva e negativa para isolamento respiratório, respeitando a Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007, disponível em http://www.cdc.gov;
Caminhar no sentido do parecer da Ordem dos enfermeiros N.º – 20/2015 “Competências do enfermeiro chefe de equipa dos serviços de urgência”, sendo que deverá ter, dotação de enfermeiros especialistas em pessoa em situação critica; Nas escalas de trabalho deve ser assegurada a distribuição equitativa dos mesmos pelos vários turnos; Dispondo o serviço de urgência de profissionais com estas competências, deverão ser estes a exercerem as funções de chefia de equipa, sendo que deverão ter funções efetivas de gestão de equipa e não assumir as funções que assumem atualmente: sala de emergência, balcão de Medicina (corredor), entre outras…
devida vénia ao colega : https://abrantesnafrenteblog.wordpress.com
que está a fazer um excelente acompanhamento da luta dos enfermeiros pela nossa saúde.
mn
As declarações dos enfermeiros abrantinos sobre as condições de atendimento e trabalho nas urgências do Hospital Manuel Constâncio são arrasadoras e preocupantes porque todos nós ou já lá fomos atendidos ou temos pacientes na família que já passaram por lá ou podem vir a passar.
Face a isto e ao pedido aparentemente justificado de transferência feito pelos enfermeiros, a resposta da direcção do CHMT é parca.
Face a isto os partidos locais estão calados, excepto o Bloco, que tem tratado do tema ''Saúde'' com rigor e seriedade.
Face a isto a Liga dos Amigos do Hospital está calada.
E ainda há tótós neo-liberais dedicando-se a futilidades.
ma
devida vénia à RTP
Gostaríamos de ver respondida a pergunta do Vereador. As pessoas interessadas podem contactar o Vereador para o tel e mail assinalados.
E a nossa pergunta é terá visto o Secretário de Estado isto?
Foto Almonda com a devida vénia
Os corredores são sítios para armazenar doentes?
mn
'''(...)
Os hospitais de Guimarães, Gaia, Aveiro, Abrantes, Amadora-Sintra, Setúbal e Évora estão atualmente a funcionar com menos enfermeiros especialistas do que o recomendado, o que provoca uma "situação caótica” nestes serviços de saúde. “Já existem grávidas com receio de serem internadas. Apesar de os administradores hospitalares afirmarem que está tudo a funcionar normalmente e que tudo está controlado, internamente a situação é caótica”, referiu Bruno Reis.
Desde esta segunda-feira que estes enfermeiros estão a assegurar apenas cuidados indiferenciados de enfermagem, em protesto contra o não pagamento dos seus serviços especializados - que conta com o apoio da Ordem dos Enfermeiros. "No primeiro dia de protesto dos enfermeiros especialistas, os hospitais nada fizeram para garantir a segurança dos cuidados de saúde. Está em causa a vida e a saúde das pessoas, em particular das que recorrem aos serviços de saúde materna e de obstetrícia(...) no I com a devida vénia
mn
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