O nosso amigo Dr.Rui Lopes
vai estar amanhã no:
Programa de dia 3 de fevereiro 2014.
Em direto do Teatro Gil Vicente em Coimbra.
São rituais violentos ou antes símbolos de integração social?
De onde vêm e para que servem?
Estudantes e professores, todos juntos, no maior debate da televisão portuguesa.
A favor ou contra as praxes, em direto do Teatro Gil Vicente em Coimbra.
Prós e Contras, 2ª feira à noite na RTP1.''
Se há alguém que sabe da velha e boa praxe de Coimbra é o Rui, programa a não perder!
E entretanto num post que iremos publicar o nosso amigo Vortex deu-nos uma lista de antigos alunos do velho colégio da Raimundo Soares, entre eles
(U.Coimbra)
O Prof. João Manuel Bairrão Oleiro que foi obrigado numa aula da U.Coimbra pelos alunos, no uso das suas faculdades praxísticas, a dissertar sobre
''O Valor ecológico do penico''. (obrigado Vortex!!!!)
A praxe de Coimbra é uma velha tradição e deve continuar, nada tem a ver com coisas semi-selvagens naturalmente próprias do IPT ou da Lusófana.
A propósito que tal praxar o Oeesterbeck????
MN
haverá que recomendar ler a entrevista do Prof.José Augusto França ao ''Expresso'' e ainda celebrar a homenagem ao mestre da crítica gastronómica de Portugal, o Zé Quitério, as duas personalidades nossas vizinhas de Tomar
O abrantino Prof. João Manuel Bairrão Oleiro além de um dos maiores vultos da arqueologia romana em Portugal, foi um dos homens-bons que ajudaram a evitar a demolição do Convento de São Domingos em meados da década de 60 do século XX. O post na sequência de outros é naturalmente uma evocação desta figura marcante da Cultura portuguesa.
mn
Uma rádio local acaba de noticiar a morte do Sr. José Silva Gomes por um jornalista cuja identificação desconheço. Naturalmente a morte dum ser humano, especialmente duma pessoa com aspecto simpático como este:
deixa-me triste.
Mas como é que eu tenho a foto?
Foi divulgada pelo Senhor Doutor Oeesterbeck no Archport, uma lista de discussão arqueológica, juntamente com este texto:
| 15:16 (4 horas atrás) | |||
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''
Faleceu ontem, dia 30 de Outubro de 2012, José da Silva Gomes, um dos grandes impulsionadores da arqueologia na região do Médio Tejo.
Nasceu na freguesia do Paço, concelho de Torres Novas, em 25 de Janeiro de 1942.
Sempre esteve ligado à Arqueologia durante a sua adolescência.
Entre 1975 e 2001 exerceu a profissão de Técnico dos Caminhos-de-ferro, ao mesmo que orientava diversas actividades de arqueologia.
Foi fundador do núcleo de Arqueologia do Grupo Recreativo Soudoense.
Detentor de diversos Cursos Intensivos na área da Arqueologia, participou em inúmeros trabalhos arqueológicos (prospeções, escavações, etc.), realizou diversas exposições e colaborou em várias publicações alusivas ao tema da arqueologia.
Foi professor de Arqueologia e Geologia no Instituto Politécnico de Tomar, tendo visto alguns trabalhos publicados em revistas científicas ligadas à sua área de investigação.
Em 1989 fundou o Núcleo de Arqueologia da Barquinha do qual foi presidente até ao ano de 1995.
Foi vice-presidente da Arqueojovem entre 1995 e 2000 tendo sido eleito Presidente no período entre 2000 e 2008.
Em 2002 foi eleito Presidente da ACIAAR – Associação Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo, cargo que desempenhou até ao último dia. Em 2003 foi eleito Director Delegado do Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo.
José da Silva Gomes foi distinguido com a atribuição da categoria de sócio emérito e sócio nº 1 do Instituto Terra e Memória (ITM), no 1º Congresso de Arqueologia do Alto Ribatejo, que se realizou no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, nos dias 11 e 12 de Novembro de 2011. O ITM reconheceu desta forma o papel pioneiro de José Gomes, bem como a sua dedicação à investigação sobre o passado e sobre o território, no Alto Ribatejo, e fora dele, consolidando também a rede regional de infra-estruturas criadas em Vila Nova da Barquinha, Mação e Tomar, numa estreita relação com as populações e em prol da construção do conhecimento.
Em 2012, a Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha, em reunião de 6 de Junho, deliberou atribuir a José da Silva Gomes a Medalha Municipal de Mérito – Grau Prata, por se ter distinguido no campo social, associativo e cultural. Condecoração que recebeu no dia 13 de Junho, feriado municipal, no edifício dos Paços do Concelho.
Fica a memória de um homem que dedicou a sua vida à arqueologia, ao associativismo e à preservação do património do nosso território.
O corpo será velado na manhã de dia 1 na Igreja dos Soudos (Torres Novas), de onde partirá para ser sepultado pelas 14h30.''
O senhor jornalista leu ''isto''.
Ou seja leu o texto produzido por essa mente genial do doutorado de Tomar e rei da ''arqueologia'' rupestre do Médio Tejo.
Se repararem no correio electrónico donde o doutorado de Tomar enviou a ''notícia'' vão ver que é dum organismo público, pago pelos meus impostos, e que o homem usa para os seus fins particulares porque o Sr.Gomes não faz parte do IPT.
Há uma tipificação legal para isto,mas não vou por aí.
Também há uma classificação em termos de deontologia jornalística para se fazer uma ''notícia'' assim. Também não vou fazer comentários.
Espero um dia destes explicar á ética Hália Costa Santos e ao Alves Jana o que é a deontologia jornalística, mas isso é outra história. Esperem para ver....
Vou só rir-me com algumas das palermices aqui espetadas pelo doutor Oeesterbeck.
Morreu um senhor que era ferroviário e nas horas vagas se dedicava à arqueologia como outros se dedicaram a coleccionar latas de cerveja.
O Oeesterbeck diz que ele '' Foi professor de Arqueologia e Geologia no Instituto Politécnico de Tomar, tendo visto alguns trabalhos publicados em revistas científicas ligadas à sua área de investigação.''.
Professor?????
Onde é que o Sr. Gomes fez o 7º ano?
Onde é que o Sr.Gomes se licenciou?
(O Álvaro Baptista licenciou-se outro dia em Tomar em circunstâncias divertidas segundo me contou a Isilda Jana)
Onde é que o Sr.Gomes se doutorou?
Onde é que ele prestou provas públicas para ser professor no IPT?
Onde é que está a tese de doutoramento?
Dizem-me?
Isto parece aquela vez que o Oeesterbeck trouxe a filha do sócio do Dirceu ( que acaba de apanhar uma pena pesadíssima no caso ''mensalão''),
new york times
o Lula
com este texto :
O texto é aldrabónico, certamente devido às dificuldades naturais do Oeesterbeck com a língua portuguesa e diz que os convidados ''eram representantes do Estado de Santa Catarina''
Ora um Estado Brasileiro é representado pelo seu Governador, eleito pelo povo, e não por um Presidente duma edilidade e pela Secretária dele, a Lurian (filha duma aventura pré-nupcial do Lula) e isto é coisa que sabe qualquer pessoa, especialmente uma que viaja constantemente ao Brasil, à conta dos nossos impostos....
O texto foi enviado deste e-mail :
Termina hoje a saga iniciada sob o título ''Um opúsculo do licenciado Candeias'' de que já saíram 2 fascículos e que a Tubucci me pediu que editasse em volume, coisa em que estou a matutar.
Se bem se lembram, no episódio anterior a notável historiadora abrantina Teresa Aparício, braço direito do dr.Gaspar, descobrira o ignoto paradeiro dos manuscritos perdidos de Frei João da Piedade.
Esta descoberta torna vã boa parte do meu trabalho em prol de Clio mas elucida alguma coisa sobre a história de Abrantes.
''
Passemos à página seguinte do opúsculo do licenciado Candeias.
Vamos ver o mistério adensar-se.
Começa Candeias, com a sua peculiar erudição, a desbobinar uma lista de investigadores sérios que abordaram este assunto.
Vou só cingir-me ao que conheci pessoalmente, João Manuel Bairrão Oleiro, abrantino, pai do Museu de Conímbriga, professor e investigador reputado, definido, cito de cor, por José Augusto França, como ‘’o homem que sabia mais de Antiguidade Clássica em Portugal’’.
Dizia isso o Prof. França porque pelos vistos quem sabe mais de Antiguidade Clássica é o Doutor Candeias, que quando ainda era apenas licenciado e publicava um dos seus primeiros e secretos opúsculos, já sabia mais que Bairrão Oleiro.
Bairrão Oleiro como veremos também tinha outro azar, para a perspectiva ‘’crítica’’ do licenciado Candeias. Era filho de Dona Carolina Bairrão e de Diogo Oleiro.
Diz Candeias com uma ousadia insuperável, digna dessa investigadora de elite que se chama Teresa Aparício, que B.Oleiro tratou do assunto ‘’sem a menor intenção crítica’’ e remete o leitor para a nota (3).
Ora, o artigo do Professor Bairrão Oleiro que cita, foi reproduzido neste blogue, e para a matéria em questão reproduzo o escrito pelo autor ‘’ (...) Na Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes para servir de começo aos anais do Município, coordenada por Manuel António Mourato, cita-se uma lápide do castelo em que se faria referência a um ‘’médico’’ de Tubuci’’ . Como não a vimos e desconhecemos o seu paradeiro, não podendo portanto certificar-nos da sua validade e da exactidão da leitura, não trataremos dela (...).
Se isto não é uma leitura crítica, eu sou ex-seminarista como o piedoso licenciado Candeias.
Bairrão Oleiro diz que não tem de se pronunciar sobre coisas hipotéticas ou inexistentes porque isso é um absurdo.
Um historiador ou um investigador estuda coisas que vê, examinando documentos se possível de primeira mão ou objectos, se possível originais, porque senão corre o risco de fazer disparates, descobertas alucinantes como é o caso da drª Aparício ou proferir opiniões sem base científica.
E tudo isto com as devidas cautelas que é para não dizer :descobri um templário sepultado ao lado do hospital e sair um hospitalário ou um cão vadio...
Acrescenta Bairrão Oleiro ‘’ (..) Em arqueologia a imaginação, por si só, não é só perigosa mas necessita apoio em factos concretos (..)
Diria eu, tipo Dupont & Oleiro, que o licenciado Candeias tem uma excessiva imaginação, para não dizer que tem atrevimento, uma ousadia, que no que vamos abordar, roça a má-fé.
Mas na nota (4) deste texto sem nenhuma prova, sem um dado, aponta Diogo Oleiro como autor de um decalque da obra de Mourato, porque seria o guardião do manuscrito da Memória Históricaem Santa Mariado Castelo.
Ora, é um dislate de tal ordem, que não se aguenta em pé, como vamos ver.
A existência da obra de Mourato é conhecida desde o século XIX, porque foi impressa em 1885.!!!!!
E qualquer interessado em história de Abrantes, que tivesse o mínimo conhecimento da bibliografia histórica da cidade sabia isso.
Se não sabia isso, era um perfeito ignorante.
Em várias bibliotecas particulares da cidade existem e existiam exemplares dessa edição, não muito frequente, dos quais eu compulsei além do que herdei, mais 2 ou três
Trata-se da obra ‘’Archivo dos Municípios Portugueses, por uma Sociedade de Jurisconsultos e Homens de Letras, vol I e (único), Lisboa, 1885.
Diogo Oleiro tinha um exemplar a que faltavam as primeiras páginas, que ele substituíra por outras copiadas à mão pelo seu próprio punho. Em 1920 e tantos achamos que ainda não havia fotocópias.
Naturalmente nas casas boas de Abrantes não entra qualquer pessoa e é natural que o licenciado Candeias não tenha tido acesso à obra.
Porque se tivesse tido só uma miserável má-fé, uma cobardia intelectual digna dum pigmeu, é que poderia sustentar o que escreveu.
E para que não restem dúvidas do que digo aqui vai a quota bibliográfica do exemplar da Biblioteca João Paulo II da Universidade Católica.
Nova Empresa Literária de
Lisboa , ed. lit.
Archivo dos Municipios portuguezes historia
analytica, descritiva e critica de todos os
municipios do Reino... 1885- MC-9644
Pertenceu este exemplar ao grande abrantino e Ministro do Estado Novo ( não há razão para se arrepiar, não é o licenciado Candeias, discípulo do fascista Veríssimo Serrão?) Prof. Henrique Martins de Carvalho e foi doado pelos seus herdeiros à UCP.
Henrique Martins de Carvalho foi o autor duma juvenil e preciosa monografia abrantina que jaz não sei se no Arquivo Eduardo Campos, se na António Botto e que tive o prazer de consultar, depois do Sr.Eng.Bioucas ter andado comigo a rebuscar a Câmara à procura dela.
Pelo que lá diz, Martins de Carvalho fez a obra como estudante do Curso de Direito, compulsou o original de Mourato e a versão impressa.
Escreve o licenciado Candeias esta nota assassina insultando a memória dum homem morto que não se podia defender.
E comete o despautério de não polemizar com Martins de Carvalho que estava vivo, no pleno uso das suas faculdades, ainda dava aulas na Universidade e era uma pessoa importante a sociedade portuguesa, que também usou o manuscrito de Mourato.
Porque o fez?
Porque era mais fácil atacar num morto?
Este opúsculo data de 1981.
Em Junho de 1981, saía dos prelos o que chamo a 2ª edição da Monografia de Mourato, a 1ª editada e anotada por Eduardo Campos.
Na introdução, que está datada de 3 de Fevereiro de 1981, escreve-se que Diogo Oleiro teria feito um ‘’despudorado plágio’’ da Monografia de Mourato nas ‘’Notas Históricas’’ da sua autoria inseridas no livro ‘’Abrantes, Cidade Florida’’ publicado alegadamente em 1952.
A 2ª edição de Mourato era publicada a custas da municipalidade abrantina e era uma vergonha que a Câmara pagasse ‘’uma coisa’’ onde estava uma acusação falsa contra Diogo Oleiro, um dos grandes vultos da defesa do Património de Abrantes.
A família de Diogo Oleiro ficou justamente ofendida e a ofensa produziu prejuízos inestimáveis à Cidade de Abrantes, entre eles que boa parte do espólio de Diogo Oleiro que era de importância crucial para a nossa história se dispersasse.
Mesmo assim a família de Diogo Oleiro ofereceu à Biblioteca Municipal de Abrantes uma preciosa colecção do Jornal de Abrantes que é fundamental para a nossa história.
Outra das consequências da façanha foi a proibição expressa de entrada em casa dessa família de quem esteve implicado no lançamento de atoardas falsas contra Diogo Oleiro.
A falsidade da acusação era tão óbvia, que quando a CMA fez a 3ª edição da obra (com indicação que era a 2ª) em1990 a introdução desapareceu, a acusação de plágio evaporou-se, mas não houve no texto da obra publicada ou em qualquer outro sítio, uma explicação para tal facto.
Os actos ficam com quem os praticam e não vale a pena estar a bater em mortos.
Mas posso bater em vivos, porque eles podem defender-se
Era Presidentes da Câmara o dr. Humberto Lopes e Vereadora da Cultura Anabela Matias, eram eles os que deviam apresentar desculpas bem como o Autor.
Se as apresentaram não foram públicas, e a ofensa foi pública.
Regresso à data de 3 de Fevereiro de 1981 em que Eduardo Campos datou a conclusão da infeliz introdução onde Diogo Oleiro é posto em causa.
É dele a culpa ou alguém antes, com mais habilitações literárias e formação académica historiográfica (Eduardo Campos não tinha formação superior, apenas secundária e apesar disso o seu trabalho e cultura eram notáveis), lançou a lama contra Diogo Oleiro?
Como já se viu na nota (4) deste opúsculo sem nenhuma prova, sem um dado, aponta Diogo Oleiro como autor de ‘’um decalque’’ da obra de Mourato, porque seria o guardião do manuscrito da Memória Histórica em Santa Mariado Castelo.
O ano da edição do opúsculo é o mesmo (1981) da saída dos prelos da Monografia de Mourato, anotada de Campos.
Quem acusou primeiro Oleiro de copiar um texto?
O licenciado Candeias ou Eduardo Campos?
Na nota (2) do opúsculo em análise Candeias esclarece-nos sem equívocos que a prioridade é sua no descabelado ataque a Diogo Oleiro.
Diz o licenciado ‘’Cabe aqui um agradecimento especial a Eduardo M. Tavares de Campos-um jovem investigador abrantino que prepara a edição crítica da obra de Mourato’’.
Isto é, quando Candeias escrevinhava isto, Campos ainda estava a preparar a edição da Monografia.
Isto é quando Candeias acusa Diogo Oleiro de ter feito um ‘’decalque’’ de Mourato, Campos ainda não terminara as suas anotações.
Portanto tem prioridade Candeias em acusar Diogo Oleiro e deve ser a partir dessa acusação absurda, proferida por um sujeito com preparação académica especializada, que um jovem a iniciar-se na investigação, apenas titular duma formação secundária, um jovem chamado Eduardo Campos, cai ingenuamente na esparrela de confiar na opinião do ‘’mestre’’ Candeias e repete-a sem a comprovar.
Quando comprovou a injustiça do ataque, corrige a acusação, fazendo desaparecer a aludida ‘’Introdução’’ na edição seguinte....
Candeias Silva parece possesso duma estranha sanha contra Diogo Oleiro
A sanha inquisitorial era uma coisa do foro patológico, como aliás anotam estudiosos sérios sobre a psicopatologia dos inquisidores ou dos familiares do Santo Ofício que quando não tinham marranos para queimar (e naturalmente para que a Inquisição lhe confiscasse os bens), os inventavam.
A psicopatologia do Inquisidor faz parte já da tradição cultural portuguesa como anotou, sagaz, o Padre António Vieira num dos seus sermões.
A Inquisição era uma fábrica de produzir judeus.
A mente de Candeias Silva quando focada para Diogo Oleiro funcionava da mesma maneira.
O judeu a queimar já estava condenado pelo sangue que lhe corria nas veias, mas não contentes com isso era preciso infamá-lo com todas as calúnias e atrocidades imaginárias, para que a plebe aplaudisse, a Igreja e a Fé se engrandecessem e a indústria inquisitorial subsistisse.
Oleiro já estava condenado por ter escrito história de Abrantes antes de Candeias Silva.
Mas como essa condenação não bastava era preciso infamá-lo mais e acusá-lo de se ter apropriado dum texto alheio.
E ir mais longe, insinuar num texto a coisa, para que qualquer jovem inexperiente e ingénuo, como o era Eduardo Campos, que espalhasse a acusação com base no ‘’magister dixit’’.
Gloriosa presunção, a do Silva a de se considerar ‘’magister’’!!!!
Bastaria isto para ‘’liquidar’’ Diogo Oleiro???
Mais vale prevenir que remediar!!!!
Na nota (5) o Candeias mete o dedo de Diogo Oleiro num falo.
Deve ser para dar um toque erótico!!!!
Mas depois começa a pensar, seria se era um ‘’falo’’ ou não?
Já estou farto deste opúsculo e já está desmontada a pseudo-tese de que Diogo Oleiro se apropriou do texto de Mourato.
Deixemos o opúsculo e o licenciado a contemplar o ‘’falo’’.....
Vejamos as coisas numa perspectiva temporal distante. Não como Dumas 20 anos depois, mas 30 anos depois.
Candeias publica na Zahara nº 16 de Novembro de 2010 um desvairado elogio a Diogo Oleiro, onde naturalmente além das imprecisões habituais, o alegado ‘’decalque’’ foi à vida.
Naturalmente porque nunca existiu......
Moral da história: como o título dum livro de Teixeira-Gomes: É uma história sem moral nenhuma....
Marcello de Noronha, da Tubucci, da Assembleia de Abrantes, da Liga dos Amigos de Abrantes, da Obra, etc
O mais importante Historiador que escreveu sobre Abrantes foi Diogo Oleiro.
É uma pena que a maioria dos seus escritos estejam dispersos por publicações várias, em especial no Jornal de Abrantes e não tenham sido reunidos em livro (ou livros) que permitam uma fácil consulta.
Oleiro não foi só um Historiador, foi também o pioneiro e o pai da protecção ao património na Vila e depois Cidade de Abrantes, a ele se devendo a fundação do Museu D.Lopo de Almeida (fundação que levou o sector republicano abrantino a que pertencia a entrar em conflito com Santarém onde queriam criar um Museu que abarcasse todo o Distrito), a preservação dos nossos arquivos, restos históricos e as diligências necessárias para convencer as edilidades locais que o Património era uma mais-valia e não um empecilho.
A Oleiro se deve a classificação como Monumentos Nacionais de São João e São Vicente.
Antes de Eduardo Campos e de Candeias Silva que durante um largo período constituíram um matrimónio (matrimónio é evidentemente uma figura de retórica) feliz no campo da investigação histórica, até que um divórcio litigioso (cujos contornos aqui esperamos analisar, apelando já ao Sr. Doutor Candeias Silva que nos conte a sua versão) os separou e levou como em todos os casos de separações litigiosas a peripécias desagradáveis, que andaram pelos Jornais e pela má-lingua abrantina, não houve nada na pesquisa histórica abrantina?
Foi esta tese demolidora que sustentou Eduardo Campos durante muito tempo. Teria havido o Capitão Mourato depois o vazio (ocupado pelo ''plagiador'', segundo as próprias palavras de Campos, Diogo Oleiro) até chegar o Messias,ou seja Campos.
Esta tese original, quase tão original e indefensável como a que Eduardo Campos defendeu acerca da fundação afonsina de Abrantes, e que ainda por aí figura em textos informativos e que alguma influência teve nos textos iniciais de alguns dos seus seguidores, é pura e simplesmente desbaratada pelo texto que publicamos do Professor Doutor João Manuel Bairrão Oleiro, dado ao prelo na Vida Ribatejana no início da década de 60.
Bastava lê-lo, ter dois dedos de testa e sensatez, conhecimentos históricos liceais e escusava-se de fazer a figura caluniadora que fez Eduardo Campos (e algum dos seus discípulos) sobre Diogo Oleiro.
Eduardo Campos teve um trabalho interessante na salvaguarda e organização do Arquivo Histórico Abrantino, foi um coca-bichinhos de abrantinices, mas esteve longe de ser um Historiador.
Foi um amador e um divulgador empenhado da História da Cidade e um homem frontal.
Em política fez disparates, mas não merecia a canalhada que lhe fizeram para não lhe dar, quando estava com uma doença terminal, a medalha da Cidade.
Quem faz uma canalhada é um canalha.
Tiramos por um momento o chapéu a João Pico e a Pedro Marques que propuseram a Medalha da Cidade para o Eduardo.
Diogo Oleiro, o Mestre da Historiografia Abrantina
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