O premiado Gaspar resolveu datar a fundação do Montepio, que leva o nome do ex-chefe de quadrilha miguelista Raimundo Soares Mendes, como sendo a 29 de Setembro de 1856. Cita alguma publicação anónima (há texto entre aspas) mas não diz qual.
Remete-se o leitor curioso para a Revista de Abrantes
de 1907, nº Outubro a Dezembro.
O sábio dr.Gaspar aponta a 1ª AG para a data de 29 do mesmo mês de Setembro de 1856, o artigo citado aponta-a para 7 de Outubro desse ano. Foi presidida por Manuel Valejo, depois Barão de Rio de Moinhos (1867) e genro do Raimundo Soares, o miguelista que dera em liberal.
A data de fundação para 29 de Setembro é também referida por Diogo Oleiro, que traça uma panorâmica da associação.
Não sei onde o historiador a foi buscar....
Mas Diogo Oleiro é muito mais justo a evocar os beneméritos do Montepio, não se esquecendo de referir o papel crucial de Avellar Machado.
O dr. Gaspar atribui ao salazarismo um papel nefasto para o mutualismo português, mas se tivesse lido com atenção este artigo, veria que Oleiro diz que o Montepio tinha visto cancelado o subsídio que recebera do Governo Civil e era fácil relacionar isso com a perseguição desencadeada por Henrique Augusto e amigalhaços contra qualquer coisa que cheirasse a Solano de Abreu, que era um dos homens fortes do Montepio e que lhe deixou alguma propriedade rústica no Testamento .....bem como mais coisas.
Oleiro também evoca como causa da decadência da Caixa Económica a crise de 1929.
Se a data referida pela Revista de Abrantes está certa, porque era o órgão do Montepio e o artigo diz que se basearem em testemunhas vivas, foi a 7 de Outubro de 1856 que nasceu o Montepio, tendo como Presidente João Amaro Cordeiro da Conceição e Secretário João António da Silva, eleitos a 8 de Outubro.
Em 23 de Março de 1857 seria nomeado o primeiro sócio de mérito, Augusto Leal da Cruz, que desempenhava à borla estes serviços ''sangrar, curar cáusticos e deitar bixas''.
PS-Haveria que falar mais disso. A culpa aqui não é do dr.Gaspar, mas presumo que se trata dum equívoco de Diogo Oleiro. O artigo de 1907 saiu anónimo.
Segundo acaba de revelar a imprensa (DN por exemplo) o Banco central apresentou uma participação ao MP, referente às elevadíssimas transferências feitas para Angola a partir do Montepio.
Foto Igogo
Agência abrantina da casa bancária do Montepio
Tais operações podem indiciar branqueamento de capitais diz a RTP..
As transferências foram feitas a partir do Finibanco angolano e em parte beneficiaram o benemérito pato-bravo e grande amigalhaço do cónego das seringas, Zé Guilherme.
Expresso
Nicolau Santos salienta à Antena 1 as parecenças entre o Montepio e o BES, situação que faz disparar todas as campainhas de alarme.
O caso já foi aqui largamente abordado, bem como as ligações clericais abrantinas do mais rico emigrante luso em Angola.
Alguns donativos que terão sidos feitos para campanhas locais abrantinas......vieram de patos-bravos duvidosos, contou-me um aristocrático arquitecto local.
E segundo o ex-dirigente laranja Pedro Marques, por sugestão dum homem poderoso do Pinhal, o PSD alterou as listas (em 2001) para meter um pato-bravo que todos conhecemos: Jota Pico, o amigalhaço preferido do Armando Fernandes. Quem seria o ricalhaço?
O Montepio Abrantino, a segunda mais antiga instituição de solidariedade social da Cidade ( a mas antiga é a Santa Casa), fundado em 1856 e associado a tantos nomes ilustres da vida abrantina, especialmente a Raimundo Soares Mendes, faz anos.
A Tubucci apresenta-lhe os cumprimentos na pessoa da sua ilustre Presidente Drª Manuela Ruivo e felicita-o pelas festas de aniversário, abrilhantadas pela SAT-Sociedade Artística Tramagalense.
O Montepio fez o acto de afirmação cívica de se tornar amigo desta instituição de referência do património no facebook, coisa que agradecemos.
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