Não sei ( nem vou procurar saber) quem foram os responsáveis pela ignóbil porcaria que constitui o anexo sobre património, que vai adjunto ao Plano de Urbanização
Está cheio de erros, inverdades e considerações absurdas, que deviam ter sido desmontadas pelos deputados municipais.
Vamos começar a dissecar alguns dos erros clamorosos, que aí estão e que proliferam, viçosos, quase página a página.
Esta é a casa do Dr.Esteves Pereira em Alferrarede, onde vive a sua viúva, a Srª D.Manita Esteves Pereira.
Também é a casa da mãe do Doutor Paulo Pereira da Silva, patrão da Renova
Dizem os autores da ficha que é uma casa dos inícios do século XX.
Acontece que foi o Avô do Paulo que comprou o terreno à Marquesa do Faial, para construir uma casa para as filhas quando se casaram.
E isso foi depois de 1950.
Basta olhar para os materiais de construção, para o estilo, para a história de Alferrarede para saber isso.
Querem uma casa dos inícios do século XX em Alferrarede?
Aqui está a de António Farinha Pereira....
Como se vê a tipologia da Casa mostra influência dos chalets românticos de finais do dezanove e até diríamos que o dirigente republicano foi roubar umas ideias à Villa Maria Amélia do dr. Solano.
A tipologia da Casa do Dr. Esteves Pereira é outra, e bebe no neo-monumentalismo do Estado Novo.
Francamente, mas não é um erro isolado.....são centenas de erros, como aquele de datar a Quinta da Omnia (setecentista) de 1922....
ma
foto médio tejo
Luís Alves, P. da Junta do Rossio e mais 2 membros PS da AM, mais 5 PSD e o Armindo Silveira (BE) votaram ontem contra o novo Plano de Urbanização.
Em declaração de voto o autarca sublinhou que este Plano é pior que o anterior. O novo PUA defende que a Estação de Abrantes deve ser transformada em apeadeiro, e que o tráfico ferroviário se deve concentrar em Alferrarede, onde a Lena tem um montão de terrenos para urbanizar.
ma
O caciquismo teve o soberano descaramento de entregar o relatório do PUA aos Vereadores da Oposição um dia antes da sessão e neste documento prevê-se arrasar o mercado diário.
Protestaram os Vereadores que representam o povo de Abrantes. A cacique diz que o mercado não tem valor, como se tivesse formação académica para o sustentar, e não tivesse um gosto pimba de pequeno-burguesa que lhe autoriza ofender o nosso património.
foto CDU
A Vereadora Elza Vitório denunciou a situação e a intenção de desprezar a estação do Rossio com o fim confesso de beneficiar indústrias falidas como as que estão em Alferrarede, caso do A-Logos que rogou uma injecção avultada de capital.
Finalmente a Vereadora do PSD juntou-se à CDU e à opinião civilizada votando contra a eucaliptização.
Mais vale tarde do que nunca.
Resta aos abrantinos defenderem o Mercado
E perguntar quem comprou terras no Vale da Fontinha a seu tempo, quem foi?
Em Alferrarede foi a Lena...
A cacique parte para Moscovo, lá pode ver que o Coronel Putin restaura o que demoliu Staline e admirar a arquitectura que venera, os caixotes à Ceausescu.
Catedral restaurada pelo Coronel Putin, com a invocação do Salvador
Destruição da Catedral pelo dinamite bolchevista
É isto que a cacique quer fazer ao Mercado de Abrantes?
ma
a cacique não deu nenhuma explicação para as gravosas dificuldades que tiveram os cidadãos para se inscreverem no Orçamento Participativo.....
fotos: Artur Falcão, Wiquipedia
Está em discussão o novo plano de urbanização e o novo pdm.
Alerta-se o povo para a necessidade de o discutir.
Mas para o discutir há que ter a certeza que está tecnicamente bem feito, o plano é da responsabilidade da equipa de urbanismo da CMA e Universidade de Aveiro e do Prof. Jorge Carvalho.
Ora uma análise sumária do mapa sobre património e do património classificado permite logo encontrar erros clamorosos.
Como se mostra acima dizem que a Assembleia de Abrantes é imóvel de interesse público e não é, é imóvel de interesse concelhio.
Quem é o responsável por isto o Jorge Carvalho, a Sara Morgado ou o dr.Luís Dias?
Ao lado do Tribunal e em frente do Edifícios S.Domingos, onde estão as Conservatórias de Registo Civil e uma Notária, o SPGL e o melhor restaurante da Cidade, bem como alguns escritórios de Advogados, um privado mantém há anos um terreno vedado ao abandono, que conspurca uma das entradas da Cidade
Em primeiro lugar este tipo de vedações estão permitidas pelo Regulamento do PUA, no Centro Histórico,diz-nos a arq.Sara Morgado?
A erva seca que se acumulava dando origem a um matagal. era no Verão passado um perigo para fogos, foi notificado o dono para a cortar?
Quem era o dono disto, agora parece que é dum banco e se vende por 365.000?
Porque não se expropria, para construir equipamento público, em vez de destruir as muralhas para construir mercados imaginários?
Que ligações políticas teve?
Lembram-se da polémica levantada pela construção do edifício S.Domingos?
ma
fotos: portal imobiliário
Não há ninguém como o Artur Falcão para fotografar a velha Abrantes. Mas mesmo um florida foto mostra as misérias urbanísticas da urbe. O desleixo e o descuido alarve com o nosso património. A falta de atenção e o desprezo inculto pelas velhas pedras que são a alma de Abrantes.
A denúncia vem duma facebokiana
E é proibido cara Maria!
Regulamento do PUA
e cabe à arq. Sara Morgado e aos serviços da CMA implementar essa abjecta treta que é o PUA
mas a arquitecta esqueceu as lições de Duarte Castel-Branco, de quem foi aluna e que lhe deu a nota que a malta sabe!!!!
Esqueceu tanto...que.....
Foi aprovada este aborto criminoso e pimba, ilegal e prostibular
E o Regulamento, cara arquitecta, brada sonoro:
Onde é que está o estudo técnico que diz que a garagem dos Claras era irrecuperável ?
Ou foi declarada ''irrecuperável'' a olho????
A volumetria do mamarracho viola o PUA, designadamente esta norma:
Como é que você, ornamento da nova direcção da Ordem dos Arquitectos, onde preside um notório anti-abortista católico e fundamentalista,
dessa doutrina tridentina que proíbe o aborto, consegue explicar ao Pedro Costa que a CMA construiu e aprovou o WELCOME ABORTO????
ma
A estação ferroviária de Abrantes era, desde o longínquo século XIX, na defunta freguesia de São Miguel do Rio Torto, anexada ao Rossio por uma reforma territorial estúpida (naturalmente saída da cabeça pseudo-licenciada do Relvas), que as forças políticas locais (o bloco central) por serem curtas de vista não conseguiram gerir.
A última vez que se puseram de acordo foi para decretar oficialmente que não havia ''caos'' nas urgências hospitalares, depois das forças vivas terem gasto centenas de milhares de euros em tinta para o pintar, como se pintado de cor-de-rosa o ''caos'' não deixasse de ser ''caos''.
Pois bem, os planos municipais de ordenamento urbano em vigor prevêem na prática a liquidação em saldo desta estação centenária para concentrarem o essencial do escasso tráfico ferroviário em Alferrarede. Não acreditam????? Leiam:
Isto está publicado no portal municipal neste documento
Que terá sido aprovado sem que na discussão pública ninguém se pronunciasse, sendo Presidente da União de Freguesias de São Miguel e Rossio, o Sr. Luís Alves e Vereador o Valamatos e não conheço que os deputados municipais destas terras fizessem protestos.
Foto Phil Richards
Portanto há intenção da CMA de liquidar uma estação (que não é dela, mas da CP), onde nos anos 80 a CP investiu em obras de requalificação, enquanto a estação de Alferrarede (estava para ser mau e escrever apeadeiro) está ao abandono e com pouco tráfico ferroviário, porque o essencial deste tráfico é de mercadorias, basicamente de carvão pró Pego e nunca passará em Alferrarede.
O abandono da estação de Alferrarede já é motivo de paródia na Wikipédia
''Em Julho de 2008, esta interface encontrava-se num avançado estado de degradação e abandono, tendo sido vandalizada várias vezes; a bilheteira foi encerrada no dia 11 daquele mês, o que provou protestos por parte da Junta de Freguesia de Alferrarede, que afirmou que esta acção iria aumentar a insegurança na estação, e reduzir o número de passageiros.'' e de reportagem no Mirante com declarações contundentes do Pedro Moreira.
Agora perguntamos nós, escreveu a CMA à CP a comunicar as suas estúpidas intenções ou a CP não sabe que a estação de Abrantes é para fechar por ordem municipal????
Perguntou a CMA à Victor Guedes, que fica ao lado da estação, se isso lhe dá problemas?????
E que mais?????
Oficiou a este fundo de invesmento imobiliário fechado, que tem muitos terrenos em Alferrarede, a boa nova da transformação do apeadeiro em Estação Central de Abrantes????
Inforlena 45
Os terrenos são os que se referem e na prática são da Lena. Isto tem a ver com a nova Estação Central???? Deixo a pergunta ao leitor.
ma
Temos o prazer de informar quem foi o ''talentoso'' atelier de arquitectura que foi o responsável pela construção desta ''coisa'' de betão prantada em cima da muralha do Largo 1º de Maio
atelierYZarquitectos
o talentoso atelier é responsável por outras obras cá no burgo que podem ser consultadas aqui
http://yzarquitectos.wix.com/01
Se há obras que estão identificadas como da autoria de Duarte Castel-Branco ou de Raul Lino, esta também o deve ser, como diria o arquitecto Loureiro que fez o PUA em maravilhosas circunstâncias...já lá iremos um dia destes, que agora é Agosto, a propósito que diz o PUA do Loureiro sobre as cérceas, diz-nos o Departamento de Arquitectura da CMA?????
MN
o Miguel Abrantes foi a uma reunião duma loja, adorar o Supremo Arquitecto do Universo
Boa tarde a todos
Respondendo a MN importa esclarecer antes de mais o seguinte:
-A construção da A23/ IP6 não dispunha de acompanhamento arqueológico. As intervenções em Quinta da Légua - Amoreira, Pedreira - Rio de Moinhos e Fonte do Sapo - Mouriscas deveram-se à então minha intervenção para a Amoreira junto do IPT de Tomar, Rio de Moinhos em relatório enviado ao IPPC e na Fonte do Sapo por minha indicação à Filomena Gaspar. Ora, quaisquer dos trabalhos feitos nas estações mencionadas foram feitas em cima da hora e nenhuma delas revelou extrema importância ao ponto de ser classificada e protegida. Se assim o fosse certamente o IPPC teria tomado medidas na altura. Importa aqui referir que no caso da Pedreira a necrópole ficou debaixo da estrada tapada com geotêxtil. Em qualquer dos casos julgo que não poderia ter feito melhor do que fiz em prol da defesa do património arqueológico concelhio. Se para proteger um local basta por vezes a colaboração de proprietários, musealizar implica primeiramente escavações arqueológicas (excepto algumas mamoas). Importa ter em atenção que não consigo andar em todo o sitio protegendo e escavando. É humanamente impossível andar protegendo mamoas do Bronze e arte rupestre a norte do concelho e simultaneamente a escavar no Olival Comprido ou em Alvega. Eram necessários meios que não existem. Escavações na Qtª de S. João - Casa Branca - Alvega são fundamentais se querermos investigar se ali se situaria A velha Aritium. No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.
Sem dúvida que Abrantes necessita de um novo Museu que dignifique a arqueologia e o concelho. Agora é efetivamente necessário uma estratégia pra o concelho que abranja amplas orientações, intervenções, musealização, classificação...
Por minha parte farei o que estiver ao meu alcance pelo património arqueológico concelhio dentro das minhas limitações como assistente de arqueólogo.
Espero que fique bem claro que quem diz ser arqueólogo do Município é Filomena Gaspar me apenas responsável por acções que impliquem a minha directa intervenção. Por muito boa vontade que se tenha assumir trabalhos de arqueólogo e ser remunerado como assistente não o farei, excepto aqueles que decorrem do protocolo existente com o IPT e PNTA.
Como diz MN tudo isto é Politica. Mas, existem politicas e politicas.
Blogue: Escola do Rossio
Bem hajam
Álvaro Batista
Caro Álvaro:
Desculpe o atraso na edição do seu comentário, mas ele referia-se a um post de 2013 e para lhe responder havia que consultar uma papelada. Aquilo que nos diz suscita-nos estas breves reflexões.
1- Todos sabemos que no terreno a preservação das estações arqueológicas abrantinas tem sido um trabalho quase de carola feito especialmente por si. É um mérito que ninguém lhe pode tirar, um serviço inestimável à Cultura e a Abrantes. E todos sabemos que sendo o Álvaro arqueólogo e sabendo mais que alguns doutorados, o classificam profissionalmente na CMA como ''assistente de arqueólogo'' e não lha reconhecem o seu labor. Acontece ao Álvaro o que aconteceu ao Eduardo Campos...
que além de ser tratado dessa maneira, foi humilhado publicamente a título póstumo por não ser da ''cor'' e ainda por ter sido capaz de escrever no ''Primeira Linha'' que era um crime lesa-Abrantes instalar o Arquivo Histórico ao lado dum depósito de sucata no cu de judas.
Esta forma de ostracismo profissional roça a perseguição política ( o que é aconteceu àquele rapaz que ganhou o concurso público para Director do Arquivo? Porque é que o Arquivo funciona sem Director? E a Biblioteca?), é mesquinha e digna de inquisidores rupestres.
Enquanto o Álvaro se sacrifica e trabalha a Filomena Gaspar concilia com o trabalho de arqueóloga municipal com interesses empresariais na área da arqueologia. Enquanto o Álvaro tem um salário baixo, a CMA mantém contratos de avença na área da arqueologia pelo menos com três pessoas (o Gustavo, o Oeesterbeck e o Delfino) que são professores do ensino superior e portanto estão na prática pluri-empregados....
2-O Olival Comprido, para quem não sabe, fica em Alferrarede e é propriedade da Casa Agrícola Moura Neves. Fica ao lado do cemitério local. Foi alvo de 3 escavações a última em 2003. As três foram dirigidas por Filomena Gaspar. A base de dados oficial não informa quem patrocinou qualquer escavação. Mas tenho informação oficial por outra via que houve participação de entidades privadas. Que se encontrou na última????
O estado de conservação era bom...em 2003. O local foi vedado com consentimento da Família Moura Neves e a vedação paga por uma entidade mecenática.
De 2003 a 2009 vão seis anos e Isilda Jana como Vereadora da Cultura. De 2010 a 2013 Isilda Jana foi responsável pelo projecto MIAA na CMA. Que se fez no Olival Comprido???
Como se conservaram os mosaicos romanos únicos no concelho?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
O estado da estação romana em 2014 ainda é bom?
Ou esteve abandonado?
Ou está a degradar-se?
Com tanto dinheiro gasto no MIAA e em estudos que não foram tornados públicos sobre a viabilidade da coisa, etc, não poderia ter sido comprado este terreno, feita a escavação e musealizada a villa romana?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
http://sic.cm-abrantes.pt/carta_arqueologica/carta.html
Já vai longo este post e há outros assuntos a tratar, mas vamos à razão pela qual esta estação e outras não estão defendidas e nem sequer classificadas. Diz o amigo Álvaro : ''No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.''
Diz a informação da base de dados oficial que a escavação de 2001 pretendia: Determinar se as estruturas identificadas anteriormente teriam continuação na propriedade contígua que está inserida na área de expansão urbana do PDM.
Qual foi o resultado dessa diligência? Em 2014 o relatório da escavação ainda não está inserido na base de dados oficial, por isso não sabemos.
Mas sabemos que em 2009 foi aprovado o PUA -Plano de Urbanização de Abrantes e nele não consta nenhuma estação arqueológica assinalada nem defendida.
Oito anos depois!
Porquê?
Objectivamente só pode haver 2 razões: ou porque são incompetentes ou porque há outros interesses que primam sobre a defesa do património.
Falta a referência à situação profissional do Álvaro. É óbvio segundo o meu entendimento que essa situação tem de ser corrigida face ao seu CV. Como se encontra agora é vítima duma clara injustiça.
Cumprimentos amigo
MN
há outro comentário do Álvaro em resposta à Margarida, faremos lá uma nota
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)