séc. XIX
Arquivos Militares
Uma peça que Baptista Pereira e o Carrilho da Graça deviam ter estudado um antes de mandar bocas e o outro antes de projectar.
MN
Figura 1 - "Retrato de Manuel Constâncio", Varela Aldemira, 1925. Óleo sobre tela, 90 x 80 cm. Faculdade de Medicina de Lisboa. Lisboa. Portugal. Fotografia de Luciano Reis.
in
Retrato de Manuel Constâncio por
Victor OLIVEIRA1
Acta Med Port 2013 Sep-Oct;26(5):623-625
reproduzido com a devida vénia e chamando a atenção para a importância do estudo citado
Na Faculdade de Medicina de Lisboa está esta cópia e segundo o autor o original, que esteve na Quinta do Vale de Lousa, neste concelho, pertence ao Sr. Dr. Fernando Mena Martins.
Custaria muito à CMA comprar o original e metê-lo num Museu abrantino???
Mas o motivo do post não é este, é apenas perguntar se os frades de São Domingos de Abrantes roubaram Manuel Constâncio.
DGMN
O cirugião achava que sim e meteu-lhes um processo cível por ocupação de terra alheia como se os dominicanos fossem uma UCP daquelas de 1975. A Rainha D.Maria I doara-lhe uns mouchões de que se teriam apropriado os frades.
Qual foi a sorte do processo?
Não se sabe.
Um investigador abrantino deu com o documento e está a trabalhar sobre ele.
Qualquer dia damos mais pormenores.
MN
pedido do presidente da Câmara de Abrantes, dr.Agostinho Baptista, para classificar São Domingos, depois de com ajuda de Duarte Castel-Branco ter impedido a sua demolição
projecto para arrasar São Domingos, da autoria do licenciado (1) Carrilho da Graça, interpretado pela arquitecta Beatriz Noronha do atelier do Arquitecto Doutor António Castel-Branco, professor universitário abrantino
A fotomontagem é de Suzy de Noronha e representa a ignara defesa do dito projecto carrilhista por parte do Professor Fernandinho Baptista Pereira, parte interessada na prostituição do velho convento (ele e a esposa, ele enquanto avençado municipal e a esposa como autora dum guia de visitas infantil dum museu inexistente).
Fernandinho Baptista Pereira foi autor dum insultuoso artigo inserido numa publicação de distribuição gratuita (provavelmente porque ninguém a compraria) contra o arquitecto Doutor António Castel-Branco que exercia o seu direito de defender o património abrantino.
O director da publicação Alves Jana, esposo da política que seria indicada para dirigir o Museu (ainda hoje fantasma), a nossa admirada Dona Isilda , recusou ao António o direito de resposta para proteger o plumitivo avençado.
Por certo a filha do dr. Alves Jana e da indiciada para Directora tinha redigido uma tese sobre o aludido Museu, sob direcção do Fernandinho Baptista Pereira.
Tratamo-lo carinhosamente por Fernandinho, porque assim lhe chamava a nossa querida Tia Mary Lucy Moita, cujos quadros iriam engrandecer o dito MIAA.
MN
(1) o licenciado foi recentemente elevado a doutor honoris causa
O eng. Carreiras é um dos proprietários do imóvel solarengo
Pode obter aqui o artigo
Encontra-se ainda o solar que foi da família cristã-nova Bívar, muito protegida por Sebastião José de Carvalho e Melo, também em obras de restauro.., pagas pelos seus proprietários.
Entretanto foram certificados alguns imóveis abrantinos por uma tal Herity, que recebeu copiosos honorários para tal, vindos de fundos públicos.
Certificaram São Domingos sem sequer conseguirem produzir qualquer texto de referência sobre o convento e sem se terem dado ao trabalho de verificarem se nos últimos 20 anos houve alguma obra de restauro num edifício com uns quinhentos anos.
É obra!!!!!!
Também podiam certificar o camartelo com que a Céu e o resto da seita queriam demolir parte do edifício.
Com a etiqueta: martelo rupestre.
Para acabar: felicita-se o sócio fundador da Tubucci pela publicação deste estudo que vem revolucionar tudo o que se sabia sobre aquela Casa, onde também funcionou episodicamente a autarquia no século XIX e que também serviu de residência a Lord Wellington, coisa que provocou alguma polémica sobre o desaparecimento da Biblioteca da família Bívar alegadamente transportada para Inglaterra em circunstâncias duvidosas.
MN
(créditos: reprodução de parte do estudo citado)
1-6-1969 a Filarmónica do Sardoalfaz uma paragem em Abrantes numa excursão de promoção da Fonte Férrea.
partida da excursão da Vila do Sardoal
Se alguém identificar algum dos presentes agradecemos.
Como se vê a cena abrantina é na Praça da República com São Domingos na retaguarda.
MN
Este era o Coreto do Tramagal
O Coreto está a monte!!!!! Um Concelho onde há um coreto a monte é um Concelho maravilhoso num país de maravilhas!!!!
A história do coreto de Alvega que pelos vistos não era consensual e portanto logo veio uma gaja a querer modernizá-lo está contada aqui
Em devido tempo sobre o projecto da gaja e de duas outras arquitectas teve o bom senso o então Presidente de Alvega de avisar o povo : 'Esta Junta de Freguesia informa que a sua contribuição para este projecto foi nula, já que para a sua elaboração, este executivo foi pura e simplesmente ignorado.''
Deixemos Alvega, vamos ver como era o coreto do Tramagal:
Apagões do Tramagal
Foi inaugurado em 1922 e decerto não era tão bonito como o do Rossio que é o melhor do concelho mas era '' Os Coretos existentes, memoriais e outras formas simbólicas grandiosas são representações materiais de eventos passados, que compõem a paisagem de certos espaços públicos das localidades.
São intencionalmente dotados de sentidocultural e pol..ítico, comunicando mensagens associadas à celebração, contestação ou à memorialização, visando o presente e o futuro. São, contudo, submetidos a diversas interpretações.'' como diz no blogue Apagões do Tramagal'' o snr. Paulo Mendes em 15-11-2010
Agora falam em restaurar o coreto e não sabem das peças.
Pode seguir a discussão sobre o paradeiro das peças aqui
Esta história abrantina tem uma moral. Os edifícios que são marcos da memória colectiva têm de ser classificados e protegidos para não sucederem coisas destas.
O pior é que a gaja ( uso o termo gaja no mesmo sentido depreciativo que o sr. dr. Mário Soares, ao tempo Presidente da República usava para se referir a um um elemento chamado Silva, o bimbo do BPN e do Vale da Coelha, que por acaso era Primeiro-Ministro) que devia classificar estes elementos marcantes do nosso património, quer deitá-los abaixo, para os substituir por betão porque acha que deve impor o seu gosto pequeno-burguês, pindérico e novo-rico pela arquitectura ''moderna'' demolindo a nossa memória colectiva.
Mesmo que para isso seja preciso contratar empresas falidas, demolir muralhas, montar um chavascal do caraças e fazer ajustes directos
que no caso de São Domingos dão cana.
Miguel Abrantes
''Abrantes já foi florida. Agora os jardins são cimentados e a cidade betonizada. E o assessor chama-se Carrilho da Graça!!!!! Será hora de despedir o gajo????''
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=334897746611966&set=a.119876728114070.14847.119852264783183&type=1&theater
Acabei de ler na página da Tubucci
quase 1000 visualizações até agora!
e poder-nos-á há ver o Peticionário Frei Fernando Ventura em Moçambique
Efeito Viral!
MA
olho do clero
o sol
O Ministério Público de Abrantes está a investigar duas denúncias de fraude ao Ministério da Saúde e à Segurança Social nas instituições geridas pelo cónego José Graça, em Abrantes. Este diz-se surpreendido com as queixas e nega qualquer esquema para defraudar o Estado.
O cónego é acusado de manter ‘utentes-fantasma’ na comunidade terapêutica João Guilherme, que dirige, recebendo 720 euros por mês pelo internamento de dezenas de pessoas que já abandonaram tratamento e nalguns casos até já morreram. Este centro de desintoxicação está sob alçada do Centro Interparoquial de Abrantes – que tem ainda três apartamentos de reinserção de toxicodependentes e alcoólicos na região – cujo responsável é o sacerdote.
Os esquemas «fraudulentos» para garantir o financiamento das instituições do Centro Interparoquial são detalhados ao pormenor nas queixas, recebidas este mês e em Dezembro passado, pelo Ministério Público de Abrantes e pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
Quando um doente é expulso ou sai por sua vontade da comunidade terapêutica, a instituição é obrigada a reportar esta alta não programada ao Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), tutelado pelo Ministério da Saúde (MS). Mas não o faz. Ao longo de anos, «dezenas e dezenas de utentes foram mantidos durante meses nas listas nominativas entregues ao SICAD como se continuassem em tratamento, continuando a instituição a receber do Estado dinheiro para comparticipar estas camas que não estão ocupadas», lê-se numa das denúncias. Há mesmo utentes «detidos em estabelecimentos prisionais» ou «já falecidos que continuaram a ser contabilizados» nas listas entregues ao organismo do MS.
Cobranças a dobrar
O mesmo esquema terá sido usado naqueles três apartamentos para a reinserção de ex-toxicodependentes e ex-alcoólicos em Abrantes, Castelo Branco e Ponte de Sôr geridos pelo Centro Interparoquial.
Cada apartamento tem 10 camas protocoladas com a Segurança Social (SS), mas nunca estarão todas ocupadas. «Também aqui o presidente da instituição tem recorrido a fraudes», é explicado numa das denúncias.
Os lugares vagos nos apartamentos são completados na lista de utentes enviada à SS com nomes de pessoas que constam das listas da Comunidade João Guilherme e que já abandonaram o tratamento ou morreram. Como não há cruzamento de dados entre Ministério da Saúde e a SS, o Centro Interparoquial «recebe duas vezes por cada um deles».
O padre é também acusado de inscrever e levantar o valor do Rendimento Social de Inserção (RSI) dos utentes e de não o entregar na totalidade, retendo parte da verba a título de comparticipação pelo tratamento, que, por lei tem de ser custeado em 20% pelo utente ou a sua família.
Comunidade já foi obrigada a devolver mais de 65 mil euros
O esquema de duplicação de utentes nesta comunidade já tinha sido detectado há mais de uma década pelo organismo responsável pelo combate à toxicodependência.
Em 2001, durante uma operação de fiscalização, foram descobertas várias irregularidades quer na comunidade terapêutica quer no centro de dia, «resultantes de incorrecções nas listas nominativas» apresentadas para a cobrança dos tratamentos realizados, reconheceu ao SOL João Goulão, director-geral do SICAD.
Mas só um ano depois o então Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência conseguia que o cónego devolvesse ao Estado os valores «irregularmente» cobrados, admitiu João Goulão. No total, o presidente da comunidade foi obrigado a devolver 65. 358,98 euros, através de um «encontro de contas».
Apesar disso, e desde então, não foram reforçadas as auditorias à comunidade terapêutica. «Tivemos vários problemas no nosso departamento de auditoria», explica Goulão. O director-geral foi entretanto informado de novas irregularidades, já reportadas à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.
Padre nega esquema e só admite pequenas falhas
Ao SOL o cónego José Graça diz «ignorar por completo estas denúncias que não correspondem à realidade», mas vai adiantando que estas queixas não serão mais do que «um ajuste de contas de alguém por qualquer motivo de disciplina interna».
O padre diz não ser ele «quem faz as listas de utentes» enviadas ao SICAD e à Segurança Social, mas reconhece que possam existir «algumas falhas» na sua elaboração. «Pode acontecer que um utente que abandona a instituição a meio do mês seja incluído na lista como tendo estado o mês inteiro, mas nada mais do que isto», assegura.
O cónego – que está também à frente do Centro Social Diocesano de Santo António de Portalegre – desvaloriza as irregularidades detectadas em 2001 pelo organismo do MS, considerando que a verba devolvida ao Estado pelo Centro foi «irrisória».
Já sobre o RSI, o padre admite que é a comunidade quem inscreve os utentes e levanta os vales. «Ficamos com 100 euros dos 185 euros do RSI, para assegurar o contributo dos utentes», diz. O restante é-lhes devolvido para tabaco, cafés e outros gastos.
Há uns gajos que dizem que a política portuguesa precisa de renovação.
A renovação e a política em Portugal (e em Abrantes que é parte do rectângulo) têm para mim sempre este excelente aspecto.
Pediu o dr.Santana-Maia à CMA informação sobre se o Alves já pagara, vieram com uma treta sobre cartas tresmalhadas.
Comprou um coleccionador uma pilha de documentos sobre São Domingos, bastantes provenientes de arquivos oficiais, coisa fácil, porque em Portugal com uns trocos tudo se consegue.
De forma que podemos atestar documentalmente em 1949 o consumo de água do Quartel aboletado no convento aos Serviços Municipalizados.
Diz o Mirante que o Manuel Dias faz anos. Certamente será fácil provar documentalmente o facto. Quanto ao que o homem fazia em 1949 não encontrámos evidência documental sobre a sua participação na campanha de Norton de Matos, coisa que ele diz ter feito.
Azar o nosso. Qualquer dia aparece o documento, como apareceu este recibo de água. Mais difícil é que apareça o cheque de 1 milhão de euros do Alves.
Marcello de Noronha
Em estado de conservação deu-lhe 3
Cá para mim esta foto mostra que só devia ter levado 1
Era 5 de Outubro e a garbosa Banda da Sociedade Filarmónica Riomoinhense ia tocar no sítio exacto.
O local onde Silva Martins proclamou a República cá no burgo assustando a tropa e enganando o sentinela.
A parede do convento mostra como esta gente mantém os nossos monumentos.
E se for às traseiras de São Domingos é uma vergonha!!!!
Marcelo de Noronha, da Tubucci
fotos da Sandra Lobato in http://filarmonicariomoinhense.wordpress.com/2010/10/06/
Leia aqui a história desta garbosa Banda orgulho da terra natal de João Manuel Esteves Pereira.
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