
D.Duarte de Bragança na arruinada Igreja de S.João, há uns anos.
Segundo o ''Médio Tejo'', para justificar a venda, sem hasta pública, do infame barracão que a autarquia tinha ao abandono a par de S.João, a '' um espanhol'', a criatura que marca a sua actuação pelo mais infame caciquismo, dizia que havia um parecer da DGPC, que proibia a demolição das ruínas, porque isso iria fragilizar a estrutura do templo.

Como isso foi posto em questão, por Armindo Silveira, o Vice Caseiro Gomes acrescentou '' a autarquia tem um “parecer da DGPC a aconselhar a manutenção daquele espaço devidamente classificado”. (Médio Tejo)
Berrou depois a Maria do Céu que o ''parecer era vinculativo''.

Agora provamos que o parecer não existia:

Ou seja Caseiro Gomes e a cacique deram uma informação falsa aos Vereadores, para justificar um negócio com um privado.
As coisas são assim e esta gente é assim.
ma
extracto da acta da cma de 18-8-2018
A cacique afirmou em sessão municipal que tinha vendido um barracão a um embaixador espanhol.
A Imprensa foi atrás do que disse a cacique, sem verificar

Os Vereadores também....
agora, Caseiro Gomes confirma-nos

no Médio Tejo
A solução para o barracão é má, e boa era a proposta do sr.Fernando Moraes para criar uma casa mortuária, feita na AM
Resta perguntar que carro guardará na garagem do diplomata????
Será um Morgan????

Moral da história a cacique continua a mandar bocas sem preparar os assuntos....
Ela e outros autarcas
mn


Abrantes, 14-6-1951
Meu caro Amigo,
Obrigadíssimo pela sua carta e tudo o que ela quer dizer. Apesar de tanto na carta de agradecimento como em todas as outras escritas a agradecer os parabéns dos Superiores: Monsenhor Conégo Moura (?), Mons. Félix, etc e dos Colegas, ter sempre frisado que considerava a distinção concedida extensiva ao laborioso clero do Arciprestado de que eu sou fortuito chefe de equipa e portanto portador do troféu, isso não foi nem podia ser com o fim do óbulo do Arciprestado assim honrado, houvesse de ser chamado a suportar os encargos das vestes. No entanto a sua ideia é cheia de beleza e a concretizar-se seria uma expressão de unidade e teria um significado sacerdotal admirável e as vestes encomendadas seriam uma presença moral de todo o Arciprestado, em dias de festa e actos oficiais. Mas por causa dessa vez que se calou e na primeira homenagem de Bodas Sacerdotais empreendidas a favor do sacerdócio, que devia ser exaltado na pessoa do que primeiro fez essa celebração, foi falar dizendo do próprio homenageado (!) que massacrou durante uma boa meia hora dizendo-lhe da sua discordância de tais coisas, a ponto do homenageado explodir, perante mim num desabafo de choro, que nunca mais me esquecerá, é que eu manifestei a minha relutância em receber homenagens deste género mas nem por isso deixei de promover em anos seguidos, fugindo com o corpo dos gestos não humanos do bípede (por favor da natureza). Isto é único!
No entanto, para que se não atraiçoe o seu pensamento nem o de muitos e se não perca o significado nem se julgue que a minha recusa é motivada pela soberba e abominável desprezo e antipatia contra os colegas independentemente do que estes façam ou promovam, aceito se assim o entender de murça que V.Exa Reverendíssima poderá encomendar ao Cónego Manuel Filipe ou outrem, pois vários têm de vir para os titulares de Portalegre e até serão mais baratos assim.
Há um grupo de rapazes amigos (serão do Benfica) que me oferecem a facha e senhoras que me oferecem o Roquete. Não tenciono pensar no caso.O resto dir-lhe-ei oralmente.
Um abraço amigo
P.Freitas
transcrição MP
O destinatário pediu reserva de identificação e autorizou a publicação, após a sua morte, como documento para a História da Cidade.
O Cónego foi muitos anos Arciprestre de Abrantes até cerca de 1974, director da ''Nova Aliança'' e ainda outro dia foi elogiado pelo Graça.
O visado pelos insultos era o Padre Luís Ribeiro Catarino, um santo e pároco de S.João, até cerca de 1978.

mn

Foto do Eduardo Castro, quando o barracão tinha telhado.
Face à queda do telhado, ao lado dum monumento nacional, o Armindo Silveira pediu satisfações

acta de 12 de Junho
De forma que a autarquia mantém umas ruínas na envolvente dum monumento nacional, contribuindo mais uma vez para dar um péssimo ar à cidade
Junta-se a isso a forma como o Presbítero mantém o adro

E.Castro
e para recordar como mantinha (ou ainda mantém) um galinheiro


Finalmente a sugestão do Armindo tem todo o sentido, já tinha sido feita pelo Eduardo Campos, e é semelhante ao procedimento de 1939

que desafrontou a Igreja doutro casebre.......
mn
fotos Eduardo Castro; DGMN


Protesto do coadjutor e pároco de S.João de Abrantes, a 29 de Agosto de 1911, contra o confisco dos bens da paróquia por parte das autoridades republicanas, chefiadas por Justo da Paixão.
Assina o Padre Joaquim José Gonçalves e diz que ''cede à força'' ( esqueceu-se de acrescentar ''bruta'') e protesta em nome da Liberdade Religiosa.

foto Amadeu Bento com a devida vénia
mn

E se o tonsurado mandasse limpar os grafittis?
É a nossa contribuição para o dia dos Monumentos
foto do Eduardo Castro com a devida vénia
mn

Por escritura pública, no cartório da notária dr. Sónia Onofre, este clérigo e mais uns voluntários declararam que a Paróquia era dona da Igreja de S.João (Monumento Nacional).
Se assim é, porque é que o mesmo clérigo pediu ao Estado para fazer as obras num edifício privado?

E porque é que o Estado pagou as obras num imóvel privado???

Agradecemos a um membro da Comissão Fabriqueira o envio dos documentos.
ma
certamente antes de Luis Ribeiro Catarino ser pároco, a paróquia ainda não tinha arranjado dinheiro para comprar bancos
mn
Foi o Prof. Doutor João Manuel Bairrão Oleiro que tratou desta escriturazinha (ou melhor dalgumas delas) no Jornal de Abrantes.
B.Oleiro tratou duma, que revela a antiguidade da Igreja de S.Pedro, da então vila,mas na série de manuscritos onde andam, há uma guerra de partilhas entre as famílias dos padres de S.João e S.Vicente.
Ou seja dois clãs familiares controlavam as pingues receitas das paróquias e guerreavam-se.
Estamos no século XIV
Somos das poucas terras onde é possível reconstituir as listas de presbíteros medievais, isso foi feito no livro ''Abrantes Medieval'', da Doutora Hermínia Vilar.
Será possível reconstituir as linhagens a que os clérigos deram origem e os bens que acumularam?
Há uma tese recente que permite saber alguma coisa para o período medieval em S.João.
Quando houver tempo, aqui se falará dela.
A Sancha Martins era uma descarada, mas as coisas na actualidade não fogem muito aos tempos medievais. Nos tempos medievais não encontrei, o P. Fernão Martins a nomear a sobrinha para inventariar os viciados em abuso da papoila ou do haxe. Já havia haxe?
Os cruzados encontraram no Monte Líbano, uma seita chiita, comandada pelo Velho da Montanha, viciada em haxixe. Faziam assassinatos por encomenda para os fregueses abonados. A nossa palavra ''assassino'' vem do árabe, dos viciados em haxixe.
Portanto já no século XIV havia por cá consumidores de drogas entre mouros, cristãos e judeus.
ma
a escritura foi sumariada por Pedro de Azevedo
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