Domingo, 03.03.19

Abrantes, Santarém, 11 fev (Lusa) - Mais de mil utentes estão desde outubro sem médico de família em São Miguel do Rio Torto, concelho de Abrantes, tendo a junta de freguesia iniciado uma recolha de assinaturas para protestar contra a situação.
"Encetámos esta semana a recolha de assinaturas pela população, através de abaixo-assinado, por forma a mostrar o nosso descontentamento e para pressionar o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo a colocar aqui um médico de família", disse hoje à agência Lusa o presidente da União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, no distrito de Santarém.
Segundo Luís Alves (PS), o manifesto, que está a ser desenvolvido em parceira com a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT), abrange as localidades de São Miguel e de Bicas, onde 1.047 utentes estão sem médico de família há mais de três meses.
O objetivo é exigir à tutela que "reponha a presença de pelo menos um médico de família para servir São Miguel do Rio Torto e Bicas" e também de serviços de enfermagem diários.
"Grande número de utentes é de idade avançada, com poucos recursos económicos e sem transporte próprio, e têm de se deslocar às consultas de recurso em Abrantes, a vários quilómetros de distância. Os transportes públicos em São Miguel passam de manhã e regressam só à noite, pelo que a atual situação implica um grande transtorno para doentes e familiares, com mais sofrimento físico e mais despesas", vincou.
"Estas pessoas descontaram uma vida inteira para poderem ter uma velhice tranquila e com acesso a cuidados médicos de proximidade, pelo que a tutela tem de encontrar uma resposta para resolver este problema", defendeu Luís Alves. (Lusa)

aqui

2015

Porque é que o raciocínio de 2015 não se aplica em 2019, pode explicar o cacique?

luís alves (2) - copia

ma

 

 



publicado por porabrantes às 10:47 | link do post | comentar

Há 3 vídeos para a reunião entre o Valamatos e o Povo de S.Miguel. Os três alegadamente com origem no Médio Tejo. Este,  o divulgado pelo sr. José Rafael Nascimento e ainda outro da transmissão em directo da sessão.

video jrn

veja-no na página daTubucci no face

video 2

vídeo s.miguel - copia

Também se pode ver no  face https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2292417521033135&id=1721430874755104&hc_location=ufi

Na versão do youtube não estão editadas as imagens onde o povo grita: é mentira e o PC ameaça encerrar a reunião.

Omitimos comentários porque o povo é suficientemente inteligente para perceber.

Finalmente a falta de médicos e enfermeiros nas 2 freguesias, S.Facundo e S.Miguel tem um rostro, a cacique.

E o Valamatos diz que tinha o pelouro das freguesias e aparentemente estava a leste da situação.

mnn

  



publicado por porabrantes às 08:55 | link do post | comentar

Quarta-feira, 27.02.19

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publicado por porabrantes às 18:24 | link do post | comentar

Domingo, 24.02.19

Parece que vai haver uma reunião entre a Administração Regional de Saúde e o  PC para tentar resolver o problemado encerramento do posto médico de S.Miguel, que deixou 800 utentes sem médico.

Esperamos que a reunião não decorra assim: (...)

Na última reunião de CLAS foi discutida a situação da falta de médicos no concelho e o CLAS foi informado de uma reunião que se realizou entre a Câmara Municipal e o Director do Agrupamento de Saúde do Zêzere, da qual ficou acordado que haveria um reforço de médicos de família da consulta de Recurso no Centro de Saúde de Abrantes. A Presidente do CLAS informou que a situação não alterou, agravando-se, uma vez que chegou da Junta de Freguesia de Martinchel um ofício onde se constata que nesta extensão de saúde existe apenas médico uma tarde por semana, pedindo a médica desta extensão que os utentes se desloquem a Constância para obterem consulta, dado ela também dar consultas lá. Na freguesia de Vale das Mós não existe médico e esta semana até o serviço de apoio às receitas que era feito por um administrativo que se deslocava uma vez por semana a Vale da Mós deixou de existir. A Presidente do CLAS pediu ao Director do Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere, uma vez que este se encontrava presente, um ponto da situação sobre possíveis alterações havidas. O Director falou de uma forma muito exaltada, dizendo que tudo isto faz parte da campanha eleitoral, referiu a reunião havida com o Sr. Presidente da Câmara e a Vereadora Isilda Jana como uma reunião exaltada, em que o Sr. Presidente apresentou uma série de propostas que não faziam sentido nenhum, pois não respeitavam os actos médicos, como por exemplo a passagem de receitas sem consulta. Diz que, por enquanto, não há alteração que está a tomar providências necessárias para colmatar a situação e logo que possível irá ser dada uma resposta ao problema. Seguiram-se algumas intervenções que terminaram com a presidente do CLAS a afirmar que é ao Sr. Director que cabe procurar soluções para a situação que se vive e pô-las em prática. É só isso que a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia e sobretudo as populações querem (...)

acta da reunião do CLAS de 8 de Julho de 2009

isilda (2)

Recorde-se que se está de  novo em campanha eleitoral..

nb



publicado por porabrantes às 10:45 | link do post | comentar

Quinta-feira, 21.02.19

O Vereador da Esquerda, Armindo Silveira pronuncia-se sobre o encerramento dos postos médicos de São Miguel e de S.Facundo, que deixam os utentes dessas terras ao abandono....:

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Cuidados de Saúde Primários na Zona Sul do Concelho de Abrantes.
Recentemente abriu, em Rossio ao Sul do Tejo, a futura USF à qual foi atribuído o nome de Beira Tejo. Este equipamento vem substituir o anterior posto de saúde que deveria estar encerrado há muitos anos. Profissionais e utentes ficam a ganhar mas alguém fica a perder. Com esta abertura, a 30 de janeiro, foi colocado um aviso no posto de saúde de S. Miguel informando que a partir de 2 de fevereiro os utentes seriam atendidos em Rossio ao Sul do Tejo na futura USF. Os utentes foram "batendo com o nariz na porta" tal a rapidez do encerramento. Considero este processo muito pouco transparente e uma inqualificável falta de respeito para com a população. O encerramento é uma opção que considero errada e altamente discriminatória até porque não teve em conta as excelentes instalações fisicas em S. Miguel. Paralelamente, o facto do executivo municipal de maioria PS não defender o regresso dos profissionais de saúde à União de Freguesias de São Facundo e Vale das Mós é igualmente uma opção inaceitável pois, tal vimo em S. Miguel, aumenta as assimetrias, as desigualdades, os encargos financeiros das familias e diminui a possibilidade de investimento nestes territórios. As duas opções devem ser combatidas com todos os meios ao nosso alcance. Saliento que em Fevereiro de 2018 foi aprovado por unanimidade uma moção, na Assembleia Municipal de Abrantes, recomendando que diversas instituições entre elas o Sr. Pr. da República, o Sr. Ministro da Saúde, ARS LVT, o ACES Médio Tejo...movessem diligências para que os cuidados de saúde primários fossem prestados nas freguesias que não têm esses serviços. Posteriormente foi aprovado, por maioria e sem votos contra, moções do mesmo teor mas de âmbito local na UF de SMRT e RST e na UF de SF e VM. Diversas intervenções foram feitas nas reuniões de Câmara e até saiu, pelo menos, um comunicado de imprensa. Nunca ouvi nenhuma intervenção de algum vereador ou da vereadora da maioria a defender estas iniciativas. Aliás, até ouvi o contrário na penúltima reunião com o argumento que era um compromisso eleitoral. Mas, no programa eleitoral autarquico do PS 2017, não vi lá escrito que iriam defender o encerramento do posto de saúde de S. Miguel, nem que iriam defender a prestação de cuidados de saúde primários na Uf SF e VM. Ora, se o novo Pr. da Câmara afirmou que as politicas iriam ser de continuidade, considero que o renovado executivo continua a ser corresponsável pelo encerramento do Posto de Saúde de S. Miguel e o não regresso dos profissionais de saúde à UF de São Facundo e Vale das Mós.

Armindo Silveira



publicado por porabrantes às 20:28 | link do post | comentar

Terça-feira, 05.02.19

Depois da nossa notícia acerca do encerramento do posto de saúde de S.Miguel (sem que o cacique local se tenha dignado a pronunciar-se), o Sr.Vereador Armindo Silveira publicou esta tomada de posição:

 

EM DEFESA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS NO CONCELHO DE ABRANTES

Está a fazer um ano que, na sessão ordinária da Assembleia Municipal de Abrantes de 23 de Fevereiro de 2017, foi aprovada por unanimidade uma moção apresentada pelo Bloco de Esquerda a recomendar às entidades competentes que movam todas as diligências para que os médicos de família voltem a prestar serviço em todas as freguesias do concelho de Abrantes.

Um ano depois é no mínimo estranho o silêncio das restantes forças politicas e dos Srs/as Presidentes de Junta de Freguesia perante o modelo de organização da saúde de cuidados primários que vai ser implementado, especialmente no Sul do Concelho de Abrantes onde a aldeia de S. Miguel do Rio Torto vai ficar sem médico de família e a UF de São Facundo e Vale das Mós não será contemplada com nenhum médico. Solidariedade?

Transcreve-se a moção:

“Assembleia Municipal-23 de Fevereiro de 2018

Moção
Em defesa dos Cuidados de Saúde Primários do Concelho de Abrantes

O direito à saúde é um bem protegido constitucionalmente. Pese embora tenham sido colocados diversos médicos de família no Concelho de Abrantes, essa colocação não correspondeu a todas as necessidades.

Como exemplo, a União das Freguesias de S. Facundo e Vale das Mós tem cerca de 1500 habitantes e é composta por 5 aldeias. Não tem médico de família, há muitos anos, foi encerrado o posto de GNR e as escolas primárias.

Como pode esta União de Freguesias ser atractiva para fixar população quando já pouco ou nada resta dos serviços públicos?

Acrescentamos que de acordo com o Despacho conjunto do Ministério das Finanças e da Saúde, datado de 21 de fevereiro de 2018, foi determinada a contratação de 110 médicos de família, sendo que serão atribuídos à ARS Lisboa Vale do Tejo 43 vagas.

Atendendo a que, através do Despacho nº 7810/2017, datado de 5 de setembro de 2017, o Centro de Saúde de Abrantes foi considerado um dos três Centros de Saúde do ACES Médio Tejo com maior carência de médicos de família, em que através deste despacho apenas seriam colocados 5 médicos de família, mas só foram colocados 4 no Concelho de Abrantes.

Face ao exposto a Assembleia Municipal de Abrantes, reunida em sessão ordinária no dia 23 de Fevereiro de 2018 delibera recomendar às entidades competentes que movam todas as diligências para que os médicos de família voltem a prestar serviço em todas as freguesias do concelho de Abrantes.

Moção a enviar para:

Presidente da Republica;
Ministro da Saúde;
Grupos Parlamentares;
ARS Lisboa e Vale do Tejo;
ACES Médio Tejo;

Abrantes, 23 de Fevereiro de 2018
Pela Bancada do Bloco de Esquerda de Abrantes
Pedro Grave/Joana Pascoal”



publicado por porabrantes às 09:40 | link do post | comentar

Quarta-feira, 12.12.18

À  atenção da D. Piedade Pinto

 

ENFERMEIROS

Não se sabe se a cacique vai reforçar a Piedade Pinto.....

Entretanto alastram as demissões nas direcções clínicas.....

ver aqui

mn

 


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publicado por porabrantes às 16:10 | link do post | comentar

Sábado, 07.07.18

deficit camas

fontehttp://www.arslvt.min-saude.pt/uploads/document/file/3085/PA_2018_-_Homologado.pdf

 

ler o documento, tem dados importantes

 

sabia que a tuberculose está a subir no Médio Tejo?????

 

mn 



publicado por porabrantes às 13:26 | link do post | comentar

Quarta-feira, 04.04.18

MANIFESTO

POR CONDIÇÕES DE TRABALHO DIGNAS E CUIDADOS DE SAÚDE DE QUALIDADE E SEGURANÇA

A equipa de enfermagem do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do CHMT da unidade de Abrantes vem transmitir a profunda preocupação pela falta de segurança e qualidade dos cuidados prestados, que está naturalmente relacionada com a falta de condições de trabalho.

Este serviço de Urgência ao longo dos últimos 5 anos tem sofrido algumas alterações com a centralização da Urgência Médico-Cirúrgica neste Hospital, entre as quais receber utentes de vários concelhos como (Abrantes, Mação, Sardoal, Vila Rei, Gavião, Ponte de Sor, Tomar, Torres Novas, Entroncamento, Fátima, Ourém), entre outros. Ao longo destes mesmos anos temos vindo a aumentar o número de admissões neste serviço, (diretas e transferências dos Serviços de Urgência Básica de Tomar e Torres Novas), complementado com um maior grau de complexidade nos cuidados a prestar a cada doente, sendo que se tem vindo a verificar a admissão de utentes cada vez mais idosos. Muitas das admissões diárias são transferências da urgência básica de Tomar e Torres Novas. Esta situação verifica-se ao longo de todo o ano, não é só em tempo de gripe.

O cansaço físico e psicológico dos profissionais que trabalham neste ambiente penoso e de risco, leva-nos a relatar o que aqui se passa, pois não poderá a responsabilidade ser atribuída a quem não tem outra alternativa a não ser tentar fazer o melhor que pode a tantos milhares de pessoas que aqui se dirigem, na esperança de encontrar ajuda para o seu problema mais ou menos grave, mais ou menos urgente.

Somos poucos recursos para dar resposta a tantos doentes que se acumulam em macas lado a lado, a ponto de se tocarem, esperando longas horas por um cuidado, uma resposta ou um simples olhar.
Tantos, que por vezes até se torna difícil chegarmos perto.
Desde o dia 1 de Janeiro de 2018 a Urgência de Abrantes tem tido em média 67 doentes internados por dia, chegando a ficar internados na urgência vários dias, por vezes até completar uma semana, ou até mais, quando na verdade, nem deviam de existir “internados” na urgência!

Para minimizar os doentes em corredor foi aberto uma enfermaria (UOM2), com espaço para 14 doentes, assegurado pelos enfermeiros da urgência, recorrendo na maioria das vezes a trabalho para além do horário que temos a cumprir. Esta medida não retirou qualquer doente ao corredor, mantendo-se exactamente como antes.

A equipa já se encontra sobrecarregada com turnos extraordinários de modo a colmatar o absentismo, na maioria dos turnos 1 enfermeiro presta cuidados a 12 doentes, ou mais. Cuidar de um doente implica higienizá-lo, alimentá-lo, administrar-lhes medicação, controlar sinais vitais e avaliar sintomas, verificar que exames têm para realizar, efectuar colheitas de sangue e urina, cuidados especiais e ouvir as suas preocupações, dar-lhes atenção e à sua família. Poucos para controlar e amparar os que sofrem com dor, os que gemem e gritam toda a noite porque não sabem onde estão.

Não esquecendo sempre que é necessário um enfermeiro para efetuar transferência de doentes, enfermeiro este retirado dos cuidados aos doentes sobrecarregando a equipa já exausta.
Para todos os outros que estão lá fora, esta realidade é desconhecida, até que se torna pessoal e de máxima importância no momento em que necessitam.

Pensar em controlar as infeções associadas aos cuidados de saúde, quando o “isolamento” é feito apenas, e só, por escassos centímetros do ar que separa os doentes, é mera ilusão. A inexistência de unidades de isolamento em urgência nos hospitais para manter isolados os doentes infetados com bactérias resistentes, evitando assim o contágio a outros doentes.

Para onde caminhamos quando não conseguimos respeitar a privacidade de cada pessoa, quando não podemos garantir a dignidade de morrer?

Sabemos que:

  • • Não conseguimos prestar mais cuidados, do que aqueles que já prestamos em simultâneo.
    • Não conseguimos cumprir o horário da medicação, e a probabilidade de erro aumenta por estarmos sobrecarregados e exaustos.
    • Quando não há mais macas onde deitar os doentes, já tendo esgotado cadeirões e cadeiras de rodas com todos aqueles que apresentam capacidade para permanecer nelas, comprometemos o socorro pré-hospitalar a outras pessoas porque as ambulâncias ficam retidas à porta do hospital.
    • Não conseguimos mobilizar doentes sozinhos porque não existe o número de auxiliares que era suposto existir e, estes, tal como nós, consomem-se em mil e uma tarefas.
    • O número de enfermeiros/auxiliares do serviço está abaixo do estipulado nas fórmulas de cálculo de pessoal,
    • A precariedade e o pouquíssimo tempo de integração e formação em urgência, independentemente da sua experiência profissional é a realidade.
    • Não temos culpa de existirem pessoas internadas num serviço de urgência confuso, desumano, em que praticamente não dormem e são despojadas dos seus pertences, e em que o contacto com os seus familiares é muito limitado.
    • Constatamos todos os dias a falta de conforto dos doentes acomodados em macas estreitas, pequenas sem almofadas por escassez destas, com elevado risco de queda e feridas.

Ninguém resiste tanto tempo a trabalhar nestas condições, não temos outra hipótese senão, por vezes, colocar baixas médicas, por exaustão, por depressão e por lesões músculo-esqueléticas.

Não aceitamos trabalhar mais nestas condições. Queremos um trabalho digno para poder respeitar o direito à saúde com qualidade e segurança a quem a nós recorre.

Por forma de manifesto, uma grande parte destes profissionais enfermeiros e auxiliares fez pedido de mobilidade de serviço.

PROPOSTAS DE SOLUÇÃO

Exigir o cumprimento da Lei, assim como as orientações e recomendações abaixo identificadas:

Admissão, tendo como referência o Regulamento n.º 533/2014 da Ordem dos Enfermeiros – Norma para o Cálculo de Dotações Seguras dos Cuidados de Enfermagem, dotando a urgência do número de enfermeiros e Assistentes Operacionais para fazer face não só ao número de atendimentos, mas também para cuidar condignamente dos que ficam internados;

Criação de uma escala de transferência de doentes urgentes, em regime de prevenção, à semelhança da que existe em outros hospitais ou repor a equipa de transferências que em tempos existiu nesta urgência (com elementos supra numerários).

Espaços próprios destinados a isolamento de contacto e a construção de quarto(s) de isolamento com pressão positiva e negativa para isolamento respiratório, respeitando a Guideline for Isolation Precautions: Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings 2007, disponível em http://www.cdc.gov;

Caminhar no sentido do parecer da Ordem dos enfermeiros N.º – 20/2015 “Competências do enfermeiro chefe de equipa dos serviços de urgência”, sendo que deverá ter, dotação de enfermeiros especialistas em pessoa em situação critica; Nas escalas de trabalho deve ser assegurada a distribuição equitativa dos mesmos pelos vários turnos; Dispondo o serviço de urgência de profissionais com estas competências, deverão ser estes a exercerem as funções de chefia de equipa, sendo que deverão ter funções efetivas de gestão de equipa e não assumir as funções que assumem atualmente: sala de emergência, balcão de Medicina (corredor), entre outras…

 devida vénia ao colega : https://abrantesnafrenteblog.wordpress.com

que está a fazer um excelente acompanhamento da luta dos enfermeiros pela nossa saúde.

mn



publicado por porabrantes às 10:03 | link do post | comentar

Terça-feira, 01.08.17

Falou-se da Bemposta, agora dá-se palavra ao Armindo Silveira, que conta o calvário do povo da Bemposta

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''Os utentes da Extensão de Saúde de Bemposta são atendidos pela ordem de chegada. Ora, com medo de não serem consultados, os utentes chegam a ir às 4 horas da manhã para marcar a sua vez. Hoje foi assim, como já o é desde que deixou de haver médico de família atribuído aquela extensão de saúde. O serviço é assegurado por um médico contratado por um X de horas e vai em regime de médico de recurso.
Como não podia deixar ser, fiz uma exposição no livro amarelo, onde além do acima exposto, questiono o ACES porque é que sendo uma situação recorrente, ainda não encontraram uma solução mais funcional.
Em pleno sec. XXI, “obrigar” os utentes a ficaram na rua sujeitos ao clima vigente, sem qualquer conforto ou condições, até para fazerem sequer as suas necessidades básicas, atenta contra a dignidade da pessoa humana, aumenta a revolta e o descontentamento em torno dos serviços prestados pelo Serviço Nacional de Saúde. Então, muitas vezes, quem sofre as consequências são os funcionários/as que estão ao balcão.
Sei que não existe má fé neste processo mas a incapacidade para resolver uma situação que se arrasta há anos é gritante. Que mais é preciso fazer para cumprir a Constituição da Republica Portuguesa? É rasgá-la? É alterá-la? Porque é que as aldeias são abandonadas à sua sorte obrigando os locais a deslocarem-se e, cada vez mais, a irem embora para outros locais? Continuamos há anos a debater o problema mas os resultados são nulos e, em, alguns casos, um verdadeiro retrocesso. Aguardamos por decisões do ACES e de todas as entidades responsáveis directa ou indirectamente. Vocês sabem quem são!''
São Facundo, 1 de Agosto de 2017
Armindo Silveira
 
devida vénia ao Armindo, título nosso
 
sn


publicado por porabrantes às 16:44 | link do post | comentar

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