Fotos do Bloco de Esquerda com a devida vénia.
A pobre fonte de S.António nas Barreiras continua lixada há anos, mas muito menos que o lixado Tejo por quem luta este punhado de abrantinos.
Um conhecido empata pegacho impediu na Assembleia Municipal a aprovaçao duma moção da CDU que condenava o travessão.
a redacção
Recebemos este comentário que publicamos
PS do Montijo critica PS do Médio Tejo
A PEGOP FALOU E ACHA QUE DEVE DAR ESCLARECIMENTOS A TODOS NÓS. AINDA BEM, MAS DEVERIAM TER PENSADO NISSO ANTES CORTAREM O RIO TEJO. Porquê esta tentativa de esclarecimentos agora em Fevereiro 2016? Respondo: tentar condicionar uma possível nova decisão por parte da APA! Óbvio!Só para dizer que nestes longos comentários (neste jornal do Ribatejo) existem aqui diversas inverdades e a saber:1 - Os dados que nós ambientalistas e populações a montante desta Central, temos, dizem o contrário, ou seja, que pelo menos 200 dias por ano não existe caudal mínimo, logo na tal passagem que foi aberta, não é possível passar peixes e muito menos embarcações.2 - As imagens divulgadas pela Pegop são as que lhes interessam e obviamente muito "favoráveis", ou seja como digo no ponto anterior, na maior parte do ano não há corrente, logo mostrar imagens com o rio cheio é pura manobra de intoxicação da opinião pública. Aqui no alto Tejo dizemos que o Rio está parado. 3 - Mesmo que nesses restantes 160 dias, admitindo que houvesse água, a questão manter-se-ia: como é que a conectividade do rio se efectuaria nos outros 200 dias restantes? Passaria a haver um calendário para os peixes e pescadores! Hoje não sobes e amanhã talvez!4 - Se tivesse sido feito o tal estudo de impacto ambiental e as comunidades consultadas este assunto poderia e deveria ter um outro desfecho. As populações foram marginalizadas o que não aceitamos. É mentira o que está escrito nestas explicações da Pegop quando diz que as populações nunca reclamaram!. Isso já foi escrito aqui diversas vezes e existem provas e testemunhos. de que não é verdade. Esquecem-se, até, de que já naquela altura as autoridades também tiveram de intervir.5 - Não aceitamos que a Pegop utilize o Rio como se fosse seu, e além de que devem ser respeitadas as diversas Directivas Comunitárias entretanto saídas a partir de 2005 e adaptadas ao Direito Português.6 - Não aceitamos que a " ÚNICA" solução técnica de engenharia (para aumentar o volume de água disponível), seja somente esta, pois óbviamente que não o é! A solução conhecida de todos e até do LNEC, é o afundamento do rio e a cubicagem do afundamento será o correspondente à necessidade da água. Esta solução do dique/muro/mamarracho pode ser a mais barata, mas está longe de ser a mais aconselhável em termos ambientais. Desde quando o corte transversal dum rio é uma solução equilibrada para o ambiente?7 - Se alguém errou não fomos nós, ambientalistas, ou populações, e agora só vemos uma solução: TODAS AQUELAS PEDRAS DEVEM SER RETIRADAS, aceitando nós que talvez fiquem a reforçar as margens. Mesmo assim será assunto a discutir pois há demasiada pedra.8 - A nossa Associação SOS-rio tejo comunicou todas estas questões e incluindo o não respeito por diversas leis, à APA e a todos os grupos parlamentares.9 - Por mim, também confirmo algumas das palavras escritas nestas explicações da Pgop: ou seja, se as populações agora já estão mais sensibilizadas, isso significa que efectivamente há uma mudança de paradigma ambiental. Acresce a isso o facto de o Tejo não ser pertença de nenhuma fábrica, empresa, governo,ou autarquia. Houve manifesta marginalização da vontade das gentes ribeirinhas dado a ausência de estudos de IA. A acrescentar a isso tudo as leis deste ainda Estado de Direito, estão do nosso lado-das populações- dado sermos os herdeiros naturais deste Rio Tejo. A empresa que gere a central vai ter de se consciencializar de que nunca houve nenhuma privatização do rio Tejo, e muito antes desta empresa existir, já nós populações existíamos e temos o direito à vida e a vivermos do rio, para o rio e com o rio e da forma que o entendermos e não da forma que a Pegop quer condicionar e impor como facto consumado.http://www.oribatejo.pt/2016/02/11/central-do-pego-explica-o-polemico-travessao-no-rio-tejo-videos-e-fotos/
de Mattos Sébastien
O deputado do Parlamento Europeu, José Inácio Faria (MPT-Partido da Terra)
questionou através duma pergunta escrita à Comissão Europeia a legalidade do famigerado travessão da Pegop
''Assunto: Construção abusiva de dique no Rio Tejo | |
O rio Tejo é o rio mais extenso da Península Ibérica e, ao longo do seu curso, atravessa áreas naturais protegidas e ecossistemas específicos da região mediterrânica. Abastece de água potável núcleos urbanos e sustenta atividades económicas como a agricultura, a pesca, o turismo ou a geração hidroelétrica, servindo ainda na refrigeração de duas centrais nucleares em Espanha e duas centrais térmicas, uma delas em Pego, Abrantes, Portugal. No entanto, o Tejo tem vindo a ser alvo de uma pressão ambiental e hidrológica crescente, por contaminação radiológica, pela rejeição de águas residuais urbanas e industriais e pelo transvase do seu caudal para outra bacia. A estas, junta-se agora a construção abusiva de um dique, em Abrantes, transversal a todo o rio, impedindo a travessia por peixes e pequenas embarcações e visando alimentar o sistema de refrigeração da central térmica do Pego. Pode a Comissão assegurar que a construção deste dique foi devidamente licenciada pela entidade nacional responsável no respeito pelas normas ambientais nacional e europeia? Foram efetuados estudos de impacto ambiental em consonância com o regime hidrológico do Tejo? Pode a Comissão assegurar a necessária proclividade e acompanhamento futuro desta situação por parte da Agência Portuguesa do Ambiente?'' |
Aguardamos a resposta.
O escândalo da Pegop ganha dimensões internacionais, depois de ter enchido as manchetes e os ecrãs nacionais e de ter chegado ao Parlamento luso.
ma
fotos: Parlamento Europeu, SOS Tejo
O Senhor Presidente da APA reconhece problemas de poluição nos Carochos (da Abrantaqua), em Constância, e também reconheceu que o travessão (Pegop) não estava a ser construído segundo o licenciamento
Na última reunião da CMA, segundo o relato do Mário Rui Fonseca
O Presidente da APA desmente o Sr.Vereador e estranha-se que o edil venha assumir a defesa duma benta empresa privada
Quanto a atirar a culpa prás redes sociais, atire-a antes aos da Abrantaqua, da Endesa etc
mn
devida vénia ao Canal Parlamento e ao Médio Tejo Digital e naturalmente ao Artur Falcão, o fotógrafo da nossa Abrantes
Os deputados servem para defender os seus eleitores. Carlos Matias age em nossa defesa. Escrevam-lhe. Queixem-se.
Em resposta a um eleitor indignado pelo travessão da Pegop, Matias respondeu assim:
Podem os agentes das multinacionais mentir na praça pública, mas é preciso desmascará-los.
ma
O Vereador do Bloco, Luís Gomes, denunciou, com firmeza,a poluição do Tejo e referiu dois casos gravíssimos no nosso concelho.
(..) “As barreiras artificiais, como o açude insuflável de Abrantes e o “travessão” do Pego, ao serem autorizadas, revelam que as entidades oficiais responsáveis não se pautam pela defesa da biodiversidade do rio e dos seus afluentes. Nem tão pouco se importam com a destruição das actividades tradicionais que eram o sustento de dezenas e dezenas de famílias. São as populações e as diversas associações ambientais existentes no contexto regional quem tem alertado e denunciado o que se está a passar, substituindo-se à ineficaz Administração Pública Central, Regional e Local”, afiançou o vereador bloquista.(.....)
As declarações foram feitas na reunião da CM de Salvaterra de Magos em meados de Janeiro.
O cacique local, o Isménio, abanou os ombros face à denúncia. O Vereador do BE frisou ainda o caso mais grave: a poluente Celtejo,da Altri, em Rodao.
ma
declarações citadas a partir do artigo do jornalista José Peixe no Jornal Tornado
Leia-o aqui
foto do edil: dito jornal tudo com a nossa vénia
Requerimento do Deputado do PCP, Doutor António Filipe sobre o famigerado travessão pegacho.
mn
créditos cdu abrantes
Isto é o compúto dos apoios monetários, porque houve outros apoios em espécie:
Fonte: Boletim da Junta de S.Margarida
Quanto é que deu
à Junta do Pego?
Não se sabe, a Junta do Pego ainda não descobriu a internet.
Estamos certos que não será por ter recebido esta generosa doação dos benfeitores hispano-britânicos, que a autarquia local se absterá de condenar o travessão no Tejo.
Digo isto porque a Junta PC das Mouriscas ainda está a pensar o que vai fazer, segundo revelaram na última Assembleia de Freguesia.
Também terá recebido 100 euros e estarão muito agradecidos?????
Isto parece a conversa dum gajo da Intersindical que me dizia, em 1975, a malta não pode fazer greves em certa fábrica de azeite de Alferrarede porque o ''fascista'' nos paga uma mensalidade.
Proletários, mas agradecidos.
ma
Apoiamos, com toda a firmeza, a petição para libertar o rio Tejo do Travessão.
Apoiamos a defesa do ecossistema contra a poluição e a privatização do rio.
Vamos dar uma lição aos da PEGOP e aos políticos que os servem!
Pedimos aos amigos de S. Domingos que assinem esta petição.
a redacção
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