1919, Ilustração Portuguesa, devida vénia ao Blogue (porreirex) do Grupo CUF
Alfredo da Silva foi o grande industrial de Alferrarede
Onde está a urbanização da Lena, passeava o industrial entre os plátanos, chamavam-lhe a Alameda do Charuto.
Segundo artigo publicado por um ex-Presidente da Junta local, no Jornal de Abrantes, o Grupo CUF fez doação de parte desses terrenos à freguesia.
Como sabem, agora estão em mãos privadas.
Interessante história a do fim da CUF nesta terra.Fica para outro dia.
ma
A CUF tinha montado uma colónia de férias para os filhos dos seus trabalhadores. As crianças deviam vestir de determinada cor, de acordo com a origem dos estabelecimentos fabris ou comerciais donde vinham.
As de Alferrarede deviam vestir de amarelo. as do Barreiro de verde e castanho...
Nesta colónia, projectada pelo Arq.António Lino e inaugurada em 1950, já depois da morte do boss Alfredo da Silva, as crianças cantavam nas viagens de autocarro
uma interessante tese de doutoramento sobre
Eu não estou disponível.
Falta aqui a foto de D.Jorge de Mello, que foi um industrial de Alferrarede. Vai a foto prisional dele, de propósito, para que se recordem do que foi a vergonha de Abril. Prender um homem sem acusação formada, pelo simples crime de ser rico e devido aos ''camaradas'' quererem montar uma ditadura comunista
mn
créditos: foto do industrial: http://amemoriacolorida.blogspot.com.es/ com a devida vénia
Alfredo da Silva criou Alferrarede. Como criou o Barreiro. Como quase foi o boss de Portugal. Num país sem indústria, já não há capitães dela. Vai o Natal do homem que meteu Alferrarede no mapa
mas não haveria indústria sem operários, aqui está a foto dos operários de Alferrarede do capitão da indústria da CUF.
Fotos do Livro Alfredo da Silva, de Júlia Leitão de Barros e Ana Filipa Silva Horta, Círculo de Leitores, 2003
Que teriam tido no sapatinho os trabalhadores do Alfredo da Silva?
Talvez algum avô ou bisavô vosso vos possa esclarecer....
ma
Os brasileiros sempre estiveram interessados no azeite de Abrantes, quer no de Alferrarede, quer no Gallo, por isso é natural que o jornal ''O País'' do Rio tivesse noticiado a prisão em Abrantes de
in com a devida vénia http://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/OsProcuradoresdaCamaraCorporativa%5Chtml/pdf/s/silva_alfredo_da.pdf
um dos homens mais ricos de Portugal por alegada fraude na fabricação de azeite. O representante da Casa Guedes esfregava as mãos de contente no dia em que a colónia portuguesa (e galega, o Guedes tinha antepassados galegos) devorava ''O País'' e lia que o Azeite Alferrarede tinha problemas de fabrico. Mais vendas cantam já para o Gallo. !!!E que na cadeia da comarca abrantina ingressava o capitão da indústria e rei da finança Alfredo da Silva e que pelo menos nesse dia histórico não passeou ao final da tarde pela sua Alameda fumando um grosso havano.
Deu destaque à alegada prisão a imprensa de Abrantes em 1920?
Não fui confirmar, só dei uma olhadela à Cronologia do Eduardo Campos. Não fala da prisão, mas adianta que o administrador do concelho a 21 de Maio apreendeu na CUF, em Alferrarede, 735.739 quilos de azeite e prendeu o seu director José de Campos Patronilho.
1920 foi um ano muito complicado em Abrantes com greves, tumultos e ''crise de subsistências''.
Para Alfredo da Silva, a confirmar-se esta notícia, foi apenas uma etapa no seu percurso, que incluiu aliás atentados contra a sua vida.
Um neto dele compraria a marca ''Andorinha'' e terminaria com a sua fabricação em Abrantes. Se conto sobre isso a intervenção do Dr.Proença de Carvalho na luta prévia pelo controle da marca há crise. Fiquemos por aqui.
MA
N- E se a prisão do Patronilho foi transformada por um publicitário da concorrência na prisão do patrão????? Pode-se confiar na Imprensa como fonte histórica????
Se houve processo judicial estará no Arquivo Distrital de Santarém, que agora dizem em risco pelos disparates autárquicos. Também pode haver coisas no Arquivo da Administração do Concelho, que está no A.Eduardo Campos e no Arquivo CUF.
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