Publicamos uma foto do Teatro construído por Carrilho da Graça na cidade medieval de Poitiers.
Desde já reconhecemos que o Teatro foi muito elogiado, designadamente pelo Le Monde.
Mas também recordamos que levou uma data de anos a construir e que o Projecto foi submetido a alterações devido a protestos de utentes e munícipes.
Um dia destes publicaremos algumas peças desses protestos, atendidos pela municipalidade de Poitiers.
Coisa que demonstra que o Maire de Poitiers era um democrata e não se deixava seduzir pela genialidade de Carrilho, impondo modificações sucessivas ao projecto para que as reclamações dos munícipes fossem atendidas.
Um projecto pode ser uma obra de arte mas também se destina a tornar-se uma construção que tem de estar adaptada às circunstâncias topográficas envolventes e à comodidade dos usuários.
Em Abrantes, com o provincianismo beato de Nelson de Carvalho & Companhia pretendia-se-nos impingir uma projecto-chave-na-mão que seria intocável devido à genialidade do homem.
Como se Carrilho fosse Miguel Ângelo a planear a Basílica de São Pedro em Roma. Até ai o Papa lhe impôs alterações.
Onde o Papa não meteu o nariz foi nos magníficos poema eróticos homossexuais que Miguel Ângelo escrevia aos namorados e que são uma jóia da literatura renascentista italiana.
Isto é o Papa como utente de São Pedro queria a Catedral ao seu gosto e houve que chegar a um entendimento entre os dois. Que foi feliz porque o Papa era um tipo de bom gosto e todos sabemos que São Pedro é uma obra-prima.
Em Abrantes, faz-se o contrário, os nossos ex-seminaristas querem impôr o projecto sem nenhuma alteração, massacrando o centro histórico, São Domingos e a paisagem, recusando o debate democrático (ao contrário de Poitiers), violando a Lei acerca do ordenamento do território e dos concursos públicos e não se preocupando sequer com a opinião e as comodidades dos utentes.
Mais, outros seminaristas censuram na Imprensa os argumentos dos opositores de Carrilho, enquanto o Papa renascentista não censurava a poesia erótica de Miguel Ângelo.
O Papa da época era dado ao belo-sexo (coisa que denota bom gosto), um mecenas e um homem culto.
Sabia que os sonetos de Miguel Angêlo eram uma obra-prima da Literatura Italina, da mesma forma que a Pietá é uma obra-prima da escultura mundial.
O Papa apesar de ter um andado num seminário, não tinha vocação de censor.
E já agora Miguel Ângelo dava para os dois lados porque é conhecida a sua ligação a Vitoria Collona a quem dedicou também poesia.
Deixando este paleio, aqui vai a foto do teatro de Carrilho e onde se vê que em Poitiers o Arquitecto respeitou a cércea dos edifícios antigos circundantes.
Foto do Blogue Arquitectos em Fuga (ver mais aqui)
Porque não pode fazer o mesmo em Abrantes, os régios honorários que lhe pagamos são suficientes para alterar o projecto e o espaço também não falta.
Portanto altere, Carrilho o Projecto para que possamos descansar, que já estamos fartos de protestar.
Miguel Abrantes, Coordenador da Petição
Uma boca para o caçador de extremistas de direita Oeesterbeck:, quem é que deu um dos primeiros projectos a Carrilho?
Pacheco, o pai universitário de Oeesterbeck
O Comendador Nabeiro que lhe encomendou as piscinas de Campo Maior......
Ora Nabeiro, antes de ser socialista, era o Presidente da Câmara escolhido pela ANP e pelo saudoso Ministro Rapazote, que tutelava a DGS e as Câmaras.
Isto é Nabeiro era pelo menos um marcelista, depois passou a social-marcelista, depois a exilado político em Badajoz devido a alegados problemas com o fisco, portanto Oeesterbeck, o protegido do reaccionário anti-abrilista Pacheco do Amorim, pode perguntar ao Carrilho se enquanto Nabeiro lhe encomendava as piscinas, derramava lágrimas saudosas sobre os bons tempos de Marcello Caetano e da PIDE-GDS.....
POR ABRANTES
o chefe da seita carrilhista em Abrantes terá entrado em transe?
retirado do blogue defensor da aliança Jota Pimenta/Pide publicámos isto:
Mas há para aí uns "macacos" que andam à rasca, de irem parar atrás das grades da jaula...
( ver mais aqui) ''
Ou seja denunciámos um violentíssimo ataque à Instituição que tutela os arquitectos no nosso país, da autoria dum tal João Pico, que parece assumir-se como o defensor full-time dos interesses do atelier de Carrilho da Graça.
A causa desses interesses tenham de ser defendidos com recurso ao insulto reles e à mentira, tudo por causa do vil metal, reside em vários motivos.
O primeiro é que a evidente falta de talento de Baptista Pereira para discutir os méritos e a legalidade do projecto forçaram Alves Jana a censurar António Castel-Branco.
Baptista Pereira estava aparentemente em pânico e as respostas que podia fornecer seriam motivo de risota geral em toda a Abrantes e em toda a Comunidade Académica.
Estamos a imaginar o Doutor Brigola convocar os seus estudantes de Museologia, mostrar-lhes os escritos de Baptista Pereira e uma gargalhada monumental, capaz de ecoar por toda a Évora, sair da boca dos alunos.
O Doutor Brigola contendo o riso pergunta: Já leram o blogue da D. Ana?
Nisto, toca a campainha e termina a aula.
O segundo foi a descoberta das ligações evidentes do Oosterbeck à extrema-direita através de Pacheco do Amorim e naturalmente a outra gargalhada geral que inundou o IPT quando Ooesterbeck denunciou a campanha fascista contra o MIIA.
Será liderada pelo velho Pacheco? terá perguntado um contínuo.
O resultado foi delegar essas funções no tipo que chama macacos a todos os arquitectos e à Ordem dos mesmos!
A coisa também já deu de si. O líder do trolhismo fez tanta asneira que já retiram um mega-projecto ao Carrilho e a mesma coisa ameaça dar-se no caso do MIIA.
E o gajo em vez de conter-se: começa a insultar a Presidente da Câmara, depois de ter feito já a asneira de divulgar no seu blogue o cartãozinho de felicitações do Sr. Cónego e Administrador da Fundação à D.Maria do Céu.
O Sr. Cónego ficou fulo e a sua santa ira ameaçou cair sobre o Carrilho e sobre os restantes militantes do casamento gay.
Agora o líder do trolhismo continua a insultar a Presidente, insinuando coisas que deviam levá-lo a um tribunal se não forem certas .
Achamos que a Presidente tem o dever de processar criminalmente Pico ou de esclarecer o imbróglio.
Como a achamos que a Ordem dos Arquitectos deve actuar do mesmo modo.
E já agora a Junta de Alferrarede e de São Vicente porque o Pico acaba de chamar macacos aos habitantes da terra :''
in Pico do Zêzere
Para terminar o folhetim, rogamos ao lobby pró-MIIA que escolha outra porta-voz !!!
POR ABRANTES
Agradecemos a Jota Pico os cuidados com este blogue.
Mas não lhe reconhecemos nos termos legais qualquer autoridade para se fazer valer como representante do Sr. Dr. Dom Manuel de Sousa Macedo (Mesquitella) em primeiro lugar porque se chama Pico e não Mesquitella, em segundo lugar porque não trata o aristocrata da Quinta da Capela, com o devido respeito, sonegando-lhe o Dom que os Reis de Portugal concederam à sua família como recompensa de feitos valorosos.
Quem é o Pico para sonegar o título a D. Manuel Mesquitella, enquanto com uma unção digna de beato tratava outro dia de explicar que fizera umas obras em Casa da Condessa de Matosinhos?
Como a Senhora era Mello tinha direito ao título, certamente porque a herança de Alfredo da Silva lhe concedia uma folgada abastança, como o Sr. Dr. Dom Manuel de Sousa Macedo (Mesquitella) não foi herdeiro do Alfredo da Silva, rapina-lhe o título.
E diz falar em nome do CDS.
Por rapinar coisas, ontem rapinou parte do apelido honrado da Excelentíssima Srª Engª Manuela Ruivo Valle e Azevedo, coisa a quem não tem direito.
E continua sem maneiras a chamar licenciado ao Sr. António da Fonseca de Ataíde Castel-Branco que é Doutorado pela Faculdade de Arquitectura de Lisboa.
A outras pessoas, o CDS-PP local trata-as assim :
foto abrantes popular
A um homem bom, dos grandes empresários do Concelho por ter tomado a opção política que entendeu, o Abrantes Popular insulta-o sem sequer dizer o nome dele. (ler mais aqui)
Querem mais exemplos ao Sr. José Castelo Branco diz João Pico isto : '' E aquele Castelo Branco macho, só dá vontade de rir... Lá porque casou com a americana ricaça, o "merchant d´arte" já é macho! Então e quando ela ( a americana) lhe fugiu? Isso era prova de macho, no Castelo Branco?''
O ódio vesgo dum justiceiro do Pinhal que insinua, sem ser capaz de afirmar, bocas de mau gosto sobre a orientação sexual dum cidadão.
O tipo que acusou Santa Maia Leonardo de ''falta de elevação'' a pregar moral!!!
Onde chegámos!!!!
O tipo que cobardemente insinuou que havia um arquitecto que roubara o altar do Convento da Esperança e que foi incapaz de fazer queixa à PSP ou de dizer o nome do ladrão, a falar de calúnias.
Desde já aqui dizemos que não aceitamos ordens de tipos que não cumprem a lei:
Exiba-nos V. Exa a autorização escrita, com assinatura reconhecida, do nosso amigo António Colaço para exibir no seu blogue um quadro dele, sem sequer mencionar o Autor..
E para terminar recordamos que quando o presbítero Rosa dobra a cerviz para beijar o anel de Sua Excelência Reverendíssima, o nosso Venerando Prelado, diz sempre : Senhor Dom Antonino, como quando mais novo dizia Senhor Dom Agostinho...
Era assim que se devia referir a D.Manuel Mesquitella.
Que se pode esperar dum tipo que diz que em Abrantes não há cidadãos, só porque não votaram nele?
Que se pode esperar dum tipo que quando quer insultar tem de ir buscar o espanhol mais imbecil da face da terra.
Ò homem: ao menos insulte à portuguesa, assim:
Quem insulta o povo de Abrantes ou quer destruir a nossa cultura não merece troco.
Nem sequer gorgeta.
POR ABRANTES
Nota: Não se exibe por enquanto foto do candidato-reverendo Rosa.
Em Mêda, simpática terra de que o Sr. Dr. Eurico Consciência foi Presidente,
anulou-se um concurso público daqueles à maneira,
Tudo começou quando Ordem dos Arquitectos, Secção Norte mandou este comunicado aos sócios: COMUNICADO AOS MEMBROS
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) vem por este meio DECLARAR o ‘Concurso Público para Trabalhos de Concepção para selecção da Equipa Projectista para elaboração dos Projectos de Arquitectura e Especialidades do Edifício das bancadas do Estádio Municipal de Mêda', promovido pela Câmara Municipal de Mêda, publicado no Diário da República n.º 196, de 9 de Outubro de 2009, comoINACEITÁVEL.
Nos Termos de Referência do referido Concurso, foi estabelecido o prazo de 10 (dez) dias de calendário, para a entrega dos trabalhos de concepção. Assim sendo, todas as peças, escritas e desenhadas respeitantes aos trabalhos a desenvolver teriam que ser apresentadas em dez dias, a contar do envio do anúncio para publicação em Diário da República.
A prática profissional da Arquitectura não se coaduna com um prazo impraticável e irrealista, quando em causa se encontra a elaboração de um ‘Estudo Prévio' de Arquitectura e das várias Especialidades de um edifício de bancadas para o Estádio Municipal de Mêda, para 400 lugares; assim como a definição da "Metodologia de controlo da qualidade utilizada na elaboração do projecto".
A exigência e o rigor expectáveis e exigíveis aos concorrentes que não dispensam a análise do lugar e o estudo do programa a que a solução deve dar resposta e das respectivas condicionantes legais, para o desenvolvimento dos projectos e por fim a materialização da solução não são compatíveis com o prazo estabelecido.
A OASRN considera, ainda, que é, igualmente, irregular a exigência de requisitos mínimos de capacidade técnica aos concorrentes, uma vez que esta imposição não é conciliável com a modalidade de Concurso de Concepção adoptada - Concurso Público.
Efectivamente, quando a natureza dos trabalhos de concepção exige a avaliação prévia da capacidade técnica dos candidatos, o Código dos Contratos Públicos (CCP) prevê a adopção da modalidade de Concurso Limitado por Prévia Qualificação, estabelecendo, no entanto, que os requisitos mínimos da capacidade técnica a exigir devam ser fixados de forma não discriminatória (Artigo 220.º do CCP).
Não obstante a referida irregularidade, da modalidade do concurso de concepção adoptada, estando os membros da Ordem dos Arquitectos habilitados ao pleno exercício da profissão e considerando o objecto do concurso, não entende a OASRN, para o caso em concreto, a necessidade da Entidade Adjudicante estabelecer tais requisitos mínimos de capacidade técnica, que entende como discriminatórios.
Assim, tendo em conta o acima exposto, não atentou a Entidade Adjudicante do ‘Concurso Público para Trabalhos de Concepção para selecção da Equipa Projectista para elaboração dos Projectos de Arquitectura e Especialidades do Edifício das bancadas do Estádio Municipal de Mêda' ao disposto no artigo 230.º do CCP, que estabelece as condicionantes na fixação dos prazos de apresentação dos documentos que materializam os trabalhos de concepção, nem ao disposto nos artigo 220.º do CCP.
Não estando salvaguardados os Princípios da própria actividade profissional da Arquitectura, nem tão pouco os Princípios da efectiva Concorrência e da Defesa do Interesse Público, a OASRN, ao declarar este concurso como inaceitável, considera que os Membros da Ordem dos Arquitectos não devem, em qualquer circunstância, apresentar-se como concorrentes ao referido concurso, de acordo com o disposto no ponto 8 do art. 7.º do Regulamento de Deontologia e Princípio 5.6 do seu Anexo.
16 de Outubro de 2009
Pelouro da Encomenda | Conselho Directivo da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos.
E face a isto, a C.M. de Meda, acabou com aquilo que só se podia chamar ''concurso entre aspas'' e decidiu anulá-lo. Coisa parecida aconteceu no Sabugal:
Veja-se a notícia do Jornal o Interior de 29-10-09
Secção: Região
Ordem dos Arquitectos coloca em causa obras do Estádio Municipal medense e do Recinto Desportivo do SoitoPor: Ricardo Cordeiro | |
| |
![]() |
Prazos dados pelas autarquias são considerados «impraticáveis e irrealistas» |
Em causa estão várias irregularidades, das quais sobressai a escassez dos prazos dados aos concorrentes para elaborarem as propostas. No primeiro caso, o Concurso Público para Trabalhos de Concepção para selecção da Equipa Projectista para elaboração dos Projectos de Arquitectura e Especialidades do Edifício das bancadas do Estádio Municipal de Mêda foi publicado no Diário da República dia 9 deste mês, precisamente dois dias antes de João Mourato perder as eleições para Armando Carneiro. Em comunicado, a OASRN frisa que «a prática profissional da arquitectura não se coaduna com um prazo impraticável e irrealista», de 10 dias para a entrega dos trabalhos de concepção, «quando em causa se encontra a elaboração de um “Estudo Prévio” de Arquitectura e das várias especialidades de um edifício de bancadas para o Estádio Municipal de Mêda, para 400 lugares». Do mesmo modo, «a exigência e o rigor expectáveis e exigíveis aos concorrentes - que não dispensam a análise do lugar e o estudo do programa a que a solução deve dar resposta e das respectivas condicionantes legais, para o desenvolvimento dos projectos e por fim a materialização da solução - não são compatíveis com o prazo estabelecido», considerando ainda que é «irregular a exigência de requisitos mínimos de capacidade técnica aos concorrentes».
Neste sentido, «não estando salvaguardados os princípios da própria actividade profissional da Arquitectura, nem tão pouco os princípios da efectiva concorrência e da defesa do interesse público», a OASRN considera que os Membros da Ordem dos Arquitectos «não devem, em qualquer circunstância, apresentar-se como concorrentes ao referido concurso». Já no caso do Concurso Público para Trabalhos de Concepção para a elaboração do estudo Global de Concepção do Recinto Desportivo do Soito, incluindo Estudo Prévio de Pavilhão Desportivo, promovido pela Câmara do Sabugal, foi publicado no Diário da República a 12 deste mês, tendo sido estabelecido um prazo de 12 dias para entrega dos trabalhos de concepção, apenas mais dois que na Mêda. Deste modo, a posição da Ordem dos Arquitectos para este caso é semelhante, uma vez que está em causa «a elaboração de um “Plano Geral de Intervenção” para uma área de 8.826 metros quadrados que inclui um Pavilhão Desportivo, Piscinas Exteriores de Utilização Pública, Zona de Recreio Infantil e Espaços Exteriores», bem como a elaboração do “Estudo Prévio” para o Pavilhão Desportivo.
Contactado por O INTERIOR, Manuel Rito, ainda presidente da Câmara do Sabugal, apenas confirmou que o «concurso foi anulado», escudando-se a tecer mais comentários. Por seu turno, João Mourato, que na semana passada ainda era o edil da Mêda, também não adiantou grandes explicações: «É uma informação técnica e sobre isso não me vou pronunciar», frisou..
Já agora podem-nos explicar a composição da embaixada abrantina que foi ao Tribunal de Contas tentar convencê-los a darem o Visto ao primeiro contrato com a empresa de Carrilho da Graça?
POR ABRANTES
nota: O Sr. Dr. Eurico foi Presidente da Câmara de Meda haverá mais de 50 anos.
Infelizmente, dirá o prestigiado causídico.....
PARA QUE A ORDEM DOS ARQUITECTOS, O SEU PRESIDENTE ARQ. JOÃO RODEIA e os arquitectos abrantinos como Sara Morgado ou Ricardo Martins tenham mais informação sobre a actividade abonatória do Sr. João Pico ( e de naturalmente quem lhe ordena que proceda assim contra esa prestigiosa classe), transcrevemos outro post do Sr. Pico ( não sabemos se em nome próprio ou do CDS-PP local ou do lobby pró-_MIIA).
Eis o post :
Mas há para aí uns "macacos" que andam à rasca, de irem parar atrás das grades da jaula...
( ver mais aqui)
A referência antes dos macacos à Ordem dos Arquitectos é obvia e indesmentível.
Naturalmente os arquitectos aludidos, em especial os municipais que são os interessados e a Ordem comparada com um grupo de símios numa jaula do Zoo ( que para Pico parece ser a Ordem), agirão como entenderem.
A alusão a eles é explícita :'' Uma falta de carácter dos arquitectos - e que me choca pela cobardia no sacudir das responsabilidades que não sabem assumir como autores de projectos - está espelhada nessa ligeireza hipócrita, que sendo autores dos projectos deixam recair sobre os construtores as culpas por prédios feios, bairros de construções feias, como se os projectos não fossem desenhados por arquitectos e aprovados na maior parte dos casos por arquitectos dentro das autarquias.''
Perguntamos a Jota Pico o arq. Carrilho da Graça também está na jaula?
E Sara Morgado que teve a frontalidade de defender a classe nas páginas do Primeira Linha certamente terá algo que dizer.
E Ricardo Martins, principal responsável pela Arquitectura na CMA, um arquitecto impoluto e muito prestigiado, que estamos à espera que diga o que pensa sobre Pico e o tal Graça?
E o Senhor Vice-Presidente da CMA que é arquitecto também!!!
E nós para darmos por encerrado este capítulo da polémica com o homem do Pinhal, salientamos que por muitas críticas que tenhamos feito a Carrilho da Graça nunca lhe fizémos um ataque pessoal.
Uma coisa é uma obra medíocre como o MIIA, outra o homem.
POR ABRANRES
Com a arte própria de um artista daqueles que escreviam nas paredes do Colégio Moderno
a soldo da Pide-Dgs generosamente publicitada pela
Foto Presidência da República
Jota Pico, nome artístico, de João Pico, atreve-se a caluniar uma Deputada da República que no exercício das suas funções, como representante do povo e na plenitude dos seus direitos cívicos e políticos protestou contra:
a) Um projecto atribuído sem concurso público quando a Lei o impunha.
b) Uma obra que custará mais de dez milhões de euros num momento em que a taxa de desemprego atinge níveis assustadores.
c) Uma obra que viola as disposições legais em vigor designadamente o PUA.
d) Uma obra que ofende o património e a paisagem da cidade de Abrantes, e portanto o do distrito de Santarém e de Portugal.
e) Uma obra que ofende um imóvel classificado como de interesse público.
E agora a prova que Pico mente (certamente para variar):
'mesquita': 1 of 863
|
E naturalmente, sendo Pico mestre-de- obras, começa a surgir a dúvida tanto afã em mentir e difamar para defender Carrilho da Graça e o resto da seita, que recompensa terá?
POR ABRANTTES
Como somos um país católico o apelido Santos é muito comum em Portugal e naturalmente em Abrantes, que constituiu um microcosmos sociológico de Portugal.
Entre os políticos locais lembramo-nos do eng. José dos Santos de Jesus (Bioucas), do irmão dele ( que chegou a ser eleito Deputado do PPD e não aceitou), do dr. Manuel dos Santos (vice-presidente da Assembleia Municipal) e conhecido benemérito ( e excelente pessoa, tal como o é o eng. Bioucas), do arquitecto Albano Santos e do Sr.Santos de São João, actual e eterno Presidente da Junta de Freguesia deste nome.
Há mais Santos de que nos esquecemos?
É provável.
Também é verdade que há Santos que são mais da nossa devoção que outros, e ainda a Santa Maria da Luz Pintasilgo e a Santa Catarina Eufémia.
Como reparam nem todos os Santos são socialistas, porque os dois Santos de Jesus foram do PPD e um deles passou a Independente.(na área do PS).
O Arquitecto parece que é do ICA ( não confundir com a Eica, escola donde saíram pelo menos 2 Ministros, Catroga que é Santo da devoção de Cavaco e Lacão que gostaria de transportar Sócrates num andor, se o deixassem).
Na arte temos Santos Lopes em cada esquina e na petição ainda não os contámos.....
Todo este paleio, além de servir para o cacique rústico ficar nervoso e se empanturrar de Xanax, destina-se a introduzir um breve comentário a um Santos socialista, de seu nome Alfredo ou melhor a uma resposta que deu à folha gratuita ( será aquela donde escrevem os ''traidores'' segundo Santana Maia Leonardo?) , quando questionado sobre o MIIA.
''Em relação ao Museu as pessoas agora dizem que não houve discussão, mas não vale a pena ir por aí.
Eu acho que o Museu independentemente de ter uma torre grande ou pequena já foi referendado pela população e a sua construção foi aceite , aliás foi uma das propostas do Partido Socialista. A população de Abrantes já validou o Museu de forma clara''
:(...:) no final acrescenta '' mas é óbvio que não podemos descurar as questões ambientais''.
Comentários
1- Estamos perfeitamente de acordo com o raciocínio inicial. É um facto que as pessoas dizem que não houve discussão pública. !!!!
Pela primeira vez um responsável socialista reconhece qual é o estado da opinião pública.
Este blogue orgulha-se de ter chamado a atenção para esse problema.
O povo quer discutir. O debate é a base da democracia. Quem não quer discutir, é fascista ou estalinista.
3- Diz Santos de seguida '' Não vale a pena ir por aí''.
Porquê? Qual é o mal de seguir uma rota democrática?
E já Santos devia saber que uma alteração urbanística deste calado é feita só depois de discussão pública segundo a Lei.
Podem indicar-nos o número do Edital que a convocou ?
4- Depois Santos diz que o Museu já foi referendado pela população. Está enganado quem foi referendada foi a Dr. Maria do Céu Albuquerque.
Não houve em Abrantes nunca nenhum referendo local sobre coisa nenhuma. E se o Sr. Santos quiser apresentar uma proposta de referendo local pode fazê-lo na Assembleia Municipal. E até pode fazer um referendo em São João.
Quem tem medo dos referendos, tem medo da democracia.
5-O Sr. Santos diz que o Museu foi referendado independentemente de uma torre grande ou pequena. É a prova que não houve referendo nenhum, porque a Torre prevista é grande. Está este blogue na disposição de deixar de protestar se as dimensões do Museu que é uma coisa importante para Abrantes se ajustarem às normas definidas no PUA.
6-No final lucidamente diz ''é obvio que não podemos descurar as questões ambientais''
E o tamanho da torre é uma questão ambiental, porque degrada inevitavelmente a paisagem abrantina. Não falando do problema patrimonial que Santos não aborda.
É uma boa notícia. Quantas vezes teve Carrilho e reformular o projecto do teatro de Poitiers devido a protestos ?
Várias!!!
Vamos ser sensatos e respeitar a cércea, como admite o Sr. Alfredo Santos?
POR ABRANTES
Pontes Lusófonas III, um traço das raízes O tema geral do Encontro, Arquite(c)tura, formas e texturas, dividia-se em quatro sub-temas, Arquitectura na Paisagem, Intervenção na Recuperação de Espaços, Formas Arquitectónicas e, ainda, Intervenção e Invenção. A força deste Encontro ficou a dever-se à destreza com que os Arquite(c)tos presentes desenharam aquela que poderá ser a matriz de um projecto colectivo. De assinalar a contribuição da "parte" brasileira, empenhada e cuidadosa na forma como se misturou com os demais: Geraldo Nogueira Batista, coordenador fundamental para o (bom) andamento dos trabalhos, juntamente com Paulo Castilho, Vicente Barcelos, Antônio Carpinteiro, Haroldo Queirós. As "lições" de Lélé (João Filgueiras Lima) e Nestor Goulart Reis, e as intervenções de Lúcia Maria Sã Antunes, Frederico de Holanda, Ciro Lyra, Marco Antônio Galvão, Sérgio Parada, Paulo de Mello Zimbres, Carlos Córdova Coutinho. Sentimentos, gestos e palavras fundiram-se, palavras ditas e entre-ditas, adjacentes da mesma problemática: ser homem e, arquitecto. As duas coisas, todos os dias, pondo quanto se é no mínimo que se faz, como dizia Pessoa, património de todos nós. Não é pois de estranhar a semântica que percorreu grande parte das apresentações, que nos remetia para uma espécie de corpo carinhosamente tratado: muro, pedra, árvore, poético e sensual, foram palavras que afloraram no decurso das apresentações como aliados fundadores do trabalho arquitectónico. Quando André Mingas, de Angola, explicou em palavras breves um dos projectos realizados, era claro um discurso de sentimentos, que permitia aos presentes vê-lo sonhar com uma pátria menos imperfeita. Num discurso mais longo e detalhado, José Forjaz, de Moçambique, recontaria uma problemática semelhante. Ao, longo de três dias, o público e os arqui(c)tetos foram-se encontrando, conhecendo e reconhecendo, tratando-se pelos nomes de casa: João Luís (Carrilho da Graça), João (Gomes da Silva), José (Adrião) e Pedro (Pacheco), Ricardo (Bak Gordon), Francisco e Manuel (Aires Mateus), António (Castel’Branco). Parte integrante desta vivência, foi a sessão de encerramento, que caberia a Maria Armandina Maia, Directora de Serviços de Acção Cultural Externa e coordenadora das Pontes Lusófonas desde a sua primeira edição, que leu o texto Pontes Lusófonas III, uma geografia de afectos, acolhido calorosamente pela assistência. Jorge Couto, Presidente do Instituto Camões, fez o balanço do evento com três adjectivos: útil, enriquecedor e produtivo. Poucas vezes podemos dizer tanto em tão poucas palavras. Se tivermos em consideração os pontos levantados por António Jorge Delgado, de Cabo Verde, (criação de um fundo, inventariação e intervenção, pontos fulcrais numa perspectiva de arquitectura "lusófona"), e a decisão de realizar, a curto prazo, um Encontro de Arquitectos Lusófonos em Lisboa, facilmente percebemos a foz onde vai desaguar este rio. Ou estas Pontes.
aqui
Número 28 · 29 de Novembro de 2000
O que se faz com um traço gizado no papel? Casas, palácios, cabanas, ruínas, jardins? Paisagens com asas, que quase voam do chão, "arrancadas" ao difícil urbanismo que nos envolve. Pontes, todas elas. Foi destas paisagens que tratou o Encontro realizado em Brasília, em colaboração com a Faculdade de Arquitectura e Urbanismo, entre os dias 8 e 10 de Novembro, a terceira edição das Pontes Lusófonas.
Para além da programação específica, os cerca de 20 arquitectos reunidos em Brasília tiveram oportunidade de alargar o espaço de troca de experiências previsto, através de um excelente programa complementar, organizado por Rui Rasquilho, Director do Instituto Camões-Centro Cultural Português de Brasília, que abria novos espaços aos que as Pontes "desenhavam" nos debates: inauguração de uma exposição bibliográfica Arquitectura no Mundo Lusófono, A Arte do Azulejo em Portugal e um espectáculo de Chorinho do Grupo Manuel Oliveira, que foi para muitos uma revelação e a visita final à cidade-monumento conduzida pelo arquitecto Geraldo Batista.
A segurança com que foi defendida uma linha de actuação, onde o papel do arquitecto se definia como um elemento fundamental no traçado de uma urbanidade mais consentânea com a dignidade humana, foi, por assim dizer o tal traço de que falávamos. Como se o traçado fosse perpétuo e o sujeito do enunciado um ser sem contingências.
Um estudante brasileiro descreveu o Encontro como "um traço de raízes". Nada podia ser mais verdadeiro. Naquele lugar evocaram-se as lições dos grandes mestres, ergueram-se vontades, trocaram-se experiências, confessaram-se desejos de reescrever a história, mesmo nos seus confins mais distantes e desprotegidos, como as áreas suburbanas onde vive a maior parte da população que faz a história. E as casas.
Não foi só Jota Pico que com o patrão político da altura (o de agora é o Reverendo-Ex-Candidado-Padre Rosa) que foi à Cidade-Luz .....
Nem só de viagens políticas se faz a História
Deixamos lembrança duma viagem arquitectónica ao Brasil, envolvendo o Doutor António Castel-Branco e o licenciado Carrilho da Graça.....
Corria o ano da graça de 2000, um novo milénio aproximava-se
Arquite(c)turas Lusófonas em destaque
Concebida por Óscar Niemeyer na década de 60, a cidade de Brasília continua a ser um símbolo do que de mais moderno se faz em Arquitectura. Assim se justifica a escolha do Instituto Camões para a realização da terceira edição das Pontes Lusófonas, nos próximos dias 8 a 10 de Novembro, inteiramente dedicada ao tema das Arquite(c)turas Lusófonas.
Na Universidade de Brasília estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais desta área de vários países de expressão portuguesa. De Portugal irão Carrilho da Graça (autor de projectos tão significativos como a Escola Superior de Comunicação Social e do Pavilhão do Conhecimento dos Mares, ambos em Lisboa), Francisco e Manuel Aires Mateus (autores de várias intervenções na EXPO), Ricardo Gordon (vencedor do concurso para a Embaixada de Portugal em Brasília), José Adrião, Pedro Pacheco e António Castel'Branco (que apresentará um projecto de vanguarda para o planeamento e arquitectura do novo milénio).
Entre os participantes brasileiros, contam-se Nestor Goulart Reis, João Filgueiras Lima, Sérgio Parada, Ciro Lyra, Lúcia Antunes Costa, Frederico de Holanda, Paulo de Mello Zimbres, Haroldo Queirós, Antônio Carpinteiro, Vicente Barcelos e Geraldo Nogueira Batista. Dos PALOP, há que realçar as intervenções de António Jorge Delgado (actual ministro da Cultura de Cabo Verde), André Mingas (Angola) e José Forjaz (Moçambique, a cuja obra o Instituto Camões dedicou já uma exposição). Os temas colocados à discussão relacionam-se directamente com a qualidade de vida das populações no mundo actual: "Arquitecturas, Formas e Texturas"; "Intervenção na Recuperação dos Espaços"; "Arquitectura na Paisagem" e "Formas Arquitectónicas, Intervenção e Invenção".
A realização deste Encontro será acompanhada por uma exposição bibliográfica intitulada "Arquitectura no Mundo Lusófono" e pela exposição "A Arte do Azulejo em Portugal" no I. C. - Centro Cultural Português em Brasília.
Mais pormenores aqui
Tão amigos que eles eram....
POR ABRANTES
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)