Diogo Oleiro foi o maior arqueólogo abrantino do seu tempo e o lugar foi herdado pelo filho, o Prof. Doutor João Manuel Bairrão Oleiro.
A primeira atestação pública do mérito de Diogo Oleiro é de José Leite de Vasconcelos.
Mas Diogo Oleiro nunca andou em nenhuma Universidade.
Estes autores, Davide Delfino, Nuno Queiroz, Filomena Gaspar e António Martiniano Ventura resolveram que Diogo Oleiro era licenciado.
Neste estudo com vasta bibliografia, onde até se cita a Isilda, é obra citar a Isilda num trabalho universitário!, garantem à comunidade académica que o escrivão do Tribunal de Abrantes era licenciado.
A coisa tem mais agravantes porque Filomena Gaspar (licenciada) é a responsável pelo Museu Dom Lopo, fundado por Diogo Oleiro e devia saber saber algo da biografia do Mestre abrantino.
E os outros ( excepto o jovem Queiroz) também tinham essa obrigação.
Mas saiu, sonoro, o disparate.
Na bibliografia abunda a Isilda, e é omissa acerca de João Manuel Bairrão Oleiro e de Mestre Diogo.
Não é que Diogo Oleiro precisasse de ser licenciado, ele era homem para dar respostas à António Champalimaud.
ma
(por causa de licenciados daremos hoje ou amanhã uma prenda aos leitores)
(1) aborígene (de ab-origine, os mais antigos habitantes de Roma, segundo Dionísio de Halicarnaso, segundo refere Mary Beard em SPQR- A History of Ancient Rome.) A Mary não se ofenderá de não lhe pormos os títulos académicos. É só catedrática em Cambridge.
O Mirante anunciou o início das obras em S.Domingos. O Convento é Imóvel de Interesse Público, tem uma larga História na vida da cidade, passou por várias utilizações, que estão na memória de todos, e foi recentemente vandalizado pela tropa do Creativ Camp,vandalização essa que deu larga polémica e a que o Vereador Luís Dias veio surpreendentemente retirar importância, apesar da posição do Ministério da Cultura a condenar o acto.
Em 2008, o Doutor Oeesterbeck apresentou um pedido de autorização à tutela, para realizar escavações preventivas sublinhando a sua necessidade para preservar o valor patrimonial do monumento.
Inicialmente, com um descaramento inaudito, a Vereadora Isilda Jana negou identificar os responsáveis pela escavação, mas acabou por dar o braço a torcer. (doc nº 1).
O pedido era subscrito por Luiz Miguel Oeesterbeck
No pedido de autorização dizia-se isto:
Ou seja, reconhecia-se que era necessário fazer escavações em toda a área a intervencionar, para se poder conhecer toda a história do edifício e preservar todo o seu valor patrimonial
Dizia ainda que se iria constituir uma equipa pluri-disciplinar para realizar o trabalho e que haveria uma colaboração entre o Departamento de Arqueologia do IPT e a CMA. A equipa era esta:
A equipa multidisciplinar esfumou-se. Apenas participou a Filomena (o Álvaro Baptista estava de baixa) e alguns funcionários da CMA, sem preparação técnica para estes trabalhos.
As conclusões da arqueóloga foram estas
As recomendações feitas em Outubro de 2009 caíram em saco roto. O compromisso assumido por Luiz Oeesterbeck de haver uma equipa multidisciplinar para analisar os resultados não foi respeitado.
Dois arqueólogos, contratados para fazerem o inventário da colecção que entrará no MIAA, e que têm um contrato só com esse objectivo, mais a Filomena foram esburacar o Castelo.
Nada foi feito em S.Domingos em termos de novas escavações. Mas começam agora as obras.....sem que os responsáveis políticos tenham ouvido as recomendações técnicas e iniciando um processo que é uma machadada mais no património abrantino.
Entretanto desde 2009 a 2016 gastaram-se centenas de milhares de euros no famigerado caso MIAA e não se fez o básico.
ma
Vamos continuar na secção de elogios, sendo agora objecto desta meritória actividade a arqueóloga Filomena Gaspar, que trabalha na CMA (e que algum dia teremos de criticar, mas agora vai ser elogiada).
Em 2006 fizeram-se por encargo da Tagusgás umas escavações na Ferraria, que esta notícia relata
Da notícia apura-se que não se puderam identificar os silos descobertos porque estavam ''encharcados''. E que encontraram as estruturas duma Casa nobre, que pertencia à família Pais do Amaral (no século XIX) que a trocou (a casa estava arruinada) por uma propriedade camarária chamada ''Chão da Relva'' ou ''Relva do Brás'' (?). A CMA demoliu as ruínas para criar o Largo da Ferraria.
As declarações feitas pelo dr. Batata (casado com a D.Filomena). dizem que haveria interesse em continuar a exploração. A D.Filomena diz que haveria todo o interesse em musealizar os ''silos'' e ''deixá-los à vista''.
Depois disso foi entregue à tutela o relatório que diz:
Aqui há uma calinada monumental, porque na Ferraria nunca houve nenhum pelourinho e o padrão que lá está, foi transferido da Raimundo Soares, por Nelson Carvalho, depois dum simulacro de referendo, que consistiu em espalhar uns papelinhos por cafés e tascas do cabeço, para o povo opinar.
A escavação só durou 6 dias e a depois a Câmara do Carvalho e da Isilda Jana mandaram tapar os buracos e a sugestão de musealizar os silos, caiu em saco roto.
Da mesma forma, os silos da Rua Grande também nunca foram musealizados.
Dizem que havia ''grande quantidade de material islâmico'', cá para mim só acredito quando houver um especialista dessa área a atestá-lo. Mas se havia ,era tal o interesse arqueológico, que os trabalhos deviam ter prosseguido, dado quase nada sabermos desse tempo na História de Abrantes.
Mas a Vereadora Isilda, com o seu conhecido apego à Cultura, mandou tapar o buraco!!!!!
mn
créditos: Vera Vicente, que escreveu o artigo no saudoso ''Primeira Linha''
PS-Por lapso, tinha-se trocado o apelido da Vera, as nossas desculpas
(...) A Norte do Tejo foram encontrados alguns fragmentos de panela pintada com traços brancos no Castelo da Sertã (Batata, 2000), e em Torres
Novas (Lourenço, 2002). Em Coimbra escavações recentes estão documentando níveis emirais e objectos importados, tais como louça dourada fatimida . Levantam-nos muitas dúvidas os materiais publicados como islâmicos, provenientes de Tomar, que poderiam ser posteriores à conquista Informação fornecida pela Professora Doutora Helena Catarino, que cristã (Ponte, Ferreira e Miranda, 2002).(....)
A Cerâmica islâmica em Portugal
Susana Gomez
Susana Gómez Martínez
Campo Arqueológico de Mértola
Rua da Igreja, 2
7750-338 Mértola
Quanto às cerâmicas ''muçulmanas'' descobertas pela Filomena Gaspar, em Abrantes, que dizem os especialistas como a Susana?
Nada? Curioso....
mn
Nesta publicação do cpt.ipt citam-se escavações no Castelo e achados vários.
São autores:
Não ficava mais bonito dizerem que os achados dos anos 50 foram encontrados sob a égide de Diogo Oleiro e que as escavações de 1986 decorreram sob a responsabilidade, salvo erro, da reputada arqueóloga Maria Amélia Horta Pereira?
mn
A licenciada Gaspar escavou a parada Abel Hipólito e diz que ''fotografou profusamente''.
Nós também
Fizeram os arqueólogos novas escavações sem haver relatório desta.
Porquê?
Está na hora da Tubucci pedir responsabilidades.
Ou os senhores Vereadores da Oposição
ma
Foram divulgadas num blogue as extraordinárias escavações no Castelo de Abrantes. Sobre o assunto reproduzimos alguma coisinha, com a necessária modéstia, porque se tem mais que fazer.
Isto é o que consta dos relatórios oficiais e ainda isto:
Dizem os responsáveis algumas coisas que me surpreendem. Dizem que não há documentos quase....
E isto que é?
Túmulos da Capela de Sta. Maria do Castelo de Abrantes, onde estavam sepultados alguns familiares de Luís Keil
Parece-me que falta o trabalho de arquivo.....
E há falta de organização, a srª drª Filomena Gaspar ainda não entregou à tutela um relatório de 2005, na intervenção feita na Parada Abel Hipólito, agora Praça D.Francisco de Almeida
Diz a drª Filomena que fez profusas fotos, ou lá o que isso seja, eu também tenho fotos
Pela época a drª Gaspar disse à drª Isabel Veiga Cabral que comandava o Álvaro Baptista. Não é momento de nomear o Álvaro chefe do Departamento de Arqueologia ? É ele hoje o homem que sabe mais do Castelo......
É competente e dialogante, às vezes mete um bocadinho os pés pelas mãos a escrever, mas o Delfino mete mais (coitado é italiano...).
Também não há bibliografia? Não brinquem connosco....
E por favor leiam o blogue do caro Álvaro Baptista.
Já chega? Não, os doutores Delfino e Gustavo têm uma avença com a CMA para catalogar a Colecção Estrada e não para esburacar o castelo
Bebi um copo com uma das melhores arqueólogas lusas e perguntei-lhe ''fenícios'' no Castelo de Abrantes? Ná, disse-me ela, cheira-me a esturro, não devem ter passado de Vila Franca.....
É o que se me oferece dizer-lhes, por agora
mn
há excelente bibliografia académica recente sobre o período islâmico na região
Como é sabido foi castigada a Senhora Dona Teresa Gil Duarte por limpar escadas sem licença da cacique e ainda por não ter licença camarária para acumular funções públicas com a honesta profissão de mulher-a-dias.
Foi publicada aqui a lista dos funcionários municipais que a 31-12-2012 tinham licença para acumulação de funções. E volta-se a publicar a lista
Esta lista está publicada nas contas municipais de 2012,
Na lista há autorizações para acumulações de funcionários para serem empregados de limpeza mas também há para serem sócios gerentes de empresas.
E para serem sócios de empresas.
Esta autorização última é desnecessária.
Só estou a falar de funcionários, mas deixarei traçada a pergunta se a Lei também é para aplicar a Vereadores (ou a Presidentes da Junta) a tempo inteiro.
É injusto condicionar os funcionários e deixar os políticos à rédea solta. Deixando-os, temos casos de barracada, como é o caso da sonora insolvência de Paulo Fonseca.
Na lista dos funcionários autorizados a acumular funções privadas não figura a Srª Drª Maria Filomena Santos Gaspar.
Que no entanto detinha uma quota de mil euros na OZECARUS - SERVIÇOS ARQUEOLOGICOS, LDA, que tem a sua sede na bonita localidade de Casais de Revelhos donde é natural a Exma Srª Drª Presidente da Câmara.
A Ozecarus tem um capital de 5.000 euros e a Drª Filomena Gaspar detinha 20% e era sócia gerente à data da publicação da lista.
A Sociedade foi constituída em 2002 e como me refiro a 2012 tinha entregue as suas contas na Conservatória de Registo Comercial de Abrantes a 6-8-12.
O telefone da empresa é o nº 241362817.
Ainda não telefonei para lá. Não quero correr o risco de ir perguntar: Fazem uma escavação arqueológica no meu quintal? E de lá dizerem que é uma residência particular.
A Drª Filomena é técnica superior da CMA na área de arqueologia.
Qual foi a empresa que trabalhou para a CMA designadamente numa escavação na Rua Grande onde foram encontrados uns silos medievais, que a Isilda Jana prometeu deixar parcialmente à mostra e que algum ignaro mandou tapar?
Sobre os silos há uns diálogos hilariantes numa acta municipal entre o laranja dr.Pedro Marques e a Isilda.
Acontece que ela se esqueceu de dizer que era também gerente da Ozecarus.
É público e notório que a Ozecarus teve actividade em 2012.
Talvez já chegue de falar sobre a Ozecarus e a sua sócia gerente e funcionária municipal drª Maria Filomena, e traçar a pergunta: porque é que a Srª Drª Maria Filomena Gaspar não figura na lista acima reproduzida???????
Explicam-nos????
a redacção
ps-diz a Suzy que deve ter sido mero esquecimento
Agudiza-se diariamente a situação de instabilidade e precariedade que tem marcado as condições de trabalho no sector da Arqueologia em Portugal, por isso é cada vez mais premente e necessário que os trabalhadores se unam, organizem, ajam e lutem pelos seus direitos.
A prática corrente de utilização de trabalhadores em situação precária, concretamente, através da generalização dos falsos recibos verdes tem gerado, para além da instabilidade decorrente deste tipo de "contratação", situações de incumprimento por parte dos empregadores.
São comuns os casos em que os trabalhadores se vêm confrontados com más condições de trabalho no exercício da sua profissão, agravadas por atrasos e ausência de pagamento dos salários acordados. No que concerne às grandes obras públicas, que requerem um elevado número de trabalhadores, estas circunstâncias são ainda mais alarmantes.
Desta forma, são vários os trabalhadores que, em protesto, se vêem forçados a suspender a sua actividade laboral. É o caso dos trabalhadores de Arqueologia da empresa Ozecarus, a desenvolver trabalhos em Beja, que se encontram paralisados até verem regularizada a sua situação.
Nestas circunstâncias, o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia solidariza-se com a luta de todos os trabalhadores que rejeitam esta realidade.
O STARQ apoia a luta destes trabalhadores, apelando a que se mantenham unidos e firmes até que sejam repostos os seus salários.
Juntos somos mais fortes para conquistar e defender os nossos direitos.
LUTAR PELOS NOSSOS DIREITOS É CONSTRUIR O FUTURO!
A Direcção do STARQ
PS-alguns arqueólogos cá da zona têm-se queixado reiteradamente desta situação, bem como de salários em atraso.
Boa tarde a todos
Respondendo a MN importa esclarecer antes de mais o seguinte:
-A construção da A23/ IP6 não dispunha de acompanhamento arqueológico. As intervenções em Quinta da Légua - Amoreira, Pedreira - Rio de Moinhos e Fonte do Sapo - Mouriscas deveram-se à então minha intervenção para a Amoreira junto do IPT de Tomar, Rio de Moinhos em relatório enviado ao IPPC e na Fonte do Sapo por minha indicação à Filomena Gaspar. Ora, quaisquer dos trabalhos feitos nas estações mencionadas foram feitas em cima da hora e nenhuma delas revelou extrema importância ao ponto de ser classificada e protegida. Se assim o fosse certamente o IPPC teria tomado medidas na altura. Importa aqui referir que no caso da Pedreira a necrópole ficou debaixo da estrada tapada com geotêxtil. Em qualquer dos casos julgo que não poderia ter feito melhor do que fiz em prol da defesa do património arqueológico concelhio. Se para proteger um local basta por vezes a colaboração de proprietários, musealizar implica primeiramente escavações arqueológicas (excepto algumas mamoas). Importa ter em atenção que não consigo andar em todo o sitio protegendo e escavando. É humanamente impossível andar protegendo mamoas do Bronze e arte rupestre a norte do concelho e simultaneamente a escavar no Olival Comprido ou em Alvega. Eram necessários meios que não existem. Escavações na Qtª de S. João - Casa Branca - Alvega são fundamentais se querermos investigar se ali se situaria A velha Aritium. No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.
Sem dúvida que Abrantes necessita de um novo Museu que dignifique a arqueologia e o concelho. Agora é efetivamente necessário uma estratégia pra o concelho que abranja amplas orientações, intervenções, musealização, classificação...
Por minha parte farei o que estiver ao meu alcance pelo património arqueológico concelhio dentro das minhas limitações como assistente de arqueólogo.
Espero que fique bem claro que quem diz ser arqueólogo do Município é Filomena Gaspar me apenas responsável por acções que impliquem a minha directa intervenção. Por muito boa vontade que se tenha assumir trabalhos de arqueólogo e ser remunerado como assistente não o farei, excepto aqueles que decorrem do protocolo existente com o IPT e PNTA.
Como diz MN tudo isto é Politica. Mas, existem politicas e politicas.
Blogue: Escola do Rossio
Bem hajam
Álvaro Batista
Caro Álvaro:
Desculpe o atraso na edição do seu comentário, mas ele referia-se a um post de 2013 e para lhe responder havia que consultar uma papelada. Aquilo que nos diz suscita-nos estas breves reflexões.
1- Todos sabemos que no terreno a preservação das estações arqueológicas abrantinas tem sido um trabalho quase de carola feito especialmente por si. É um mérito que ninguém lhe pode tirar, um serviço inestimável à Cultura e a Abrantes. E todos sabemos que sendo o Álvaro arqueólogo e sabendo mais que alguns doutorados, o classificam profissionalmente na CMA como ''assistente de arqueólogo'' e não lha reconhecem o seu labor. Acontece ao Álvaro o que aconteceu ao Eduardo Campos...
que além de ser tratado dessa maneira, foi humilhado publicamente a título póstumo por não ser da ''cor'' e ainda por ter sido capaz de escrever no ''Primeira Linha'' que era um crime lesa-Abrantes instalar o Arquivo Histórico ao lado dum depósito de sucata no cu de judas.
Esta forma de ostracismo profissional roça a perseguição política ( o que é aconteceu àquele rapaz que ganhou o concurso público para Director do Arquivo? Porque é que o Arquivo funciona sem Director? E a Biblioteca?), é mesquinha e digna de inquisidores rupestres.
Enquanto o Álvaro se sacrifica e trabalha a Filomena Gaspar concilia com o trabalho de arqueóloga municipal com interesses empresariais na área da arqueologia. Enquanto o Álvaro tem um salário baixo, a CMA mantém contratos de avença na área da arqueologia pelo menos com três pessoas (o Gustavo, o Oeesterbeck e o Delfino) que são professores do ensino superior e portanto estão na prática pluri-empregados....
2-O Olival Comprido, para quem não sabe, fica em Alferrarede e é propriedade da Casa Agrícola Moura Neves. Fica ao lado do cemitério local. Foi alvo de 3 escavações a última em 2003. As três foram dirigidas por Filomena Gaspar. A base de dados oficial não informa quem patrocinou qualquer escavação. Mas tenho informação oficial por outra via que houve participação de entidades privadas. Que se encontrou na última????
O estado de conservação era bom...em 2003. O local foi vedado com consentimento da Família Moura Neves e a vedação paga por uma entidade mecenática.
De 2003 a 2009 vão seis anos e Isilda Jana como Vereadora da Cultura. De 2010 a 2013 Isilda Jana foi responsável pelo projecto MIAA na CMA. Que se fez no Olival Comprido???
Como se conservaram os mosaicos romanos únicos no concelho?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
O estado da estação romana em 2014 ainda é bom?
Ou esteve abandonado?
Ou está a degradar-se?
Com tanto dinheiro gasto no MIAA e em estudos que não foram tornados públicos sobre a viabilidade da coisa, etc, não poderia ter sido comprado este terreno, feita a escavação e musealizada a villa romana?
Foto : Carta Arqueológica Abrantes
http://sic.cm-abrantes.pt/carta_arqueologica/carta.html
Já vai longo este post e há outros assuntos a tratar, mas vamos à razão pela qual esta estação e outras não estão defendidas e nem sequer classificadas. Diz o amigo Álvaro : ''No caso do Olival Comprido escavações se impõem (PNTA seria obrigatório), dado que este local se encontra no PUA (R3) como zona de expansão urbana. Ali se impõem escavações atempadas e não na hora ou através de alguma empresa de arqueologia (como são favoráveis algumas opiniões). Importa afirmar que qualquer licenciamento para o local por parte do Município é ilegal. Como estas duas estações, no concelho de Abrantes inúmeras outras existem a precisarem de inúmeras outras existem a precisarem de intervenção. Mas, sozinho não o farei e muito menos como responsável, face à categoria que detenho de Assistente de arqueólogo.''
Diz a informação da base de dados oficial que a escavação de 2001 pretendia: Determinar se as estruturas identificadas anteriormente teriam continuação na propriedade contígua que está inserida na área de expansão urbana do PDM.
Qual foi o resultado dessa diligência? Em 2014 o relatório da escavação ainda não está inserido na base de dados oficial, por isso não sabemos.
Mas sabemos que em 2009 foi aprovado o PUA -Plano de Urbanização de Abrantes e nele não consta nenhuma estação arqueológica assinalada nem defendida.
Oito anos depois!
Porquê?
Objectivamente só pode haver 2 razões: ou porque são incompetentes ou porque há outros interesses que primam sobre a defesa do património.
Falta a referência à situação profissional do Álvaro. É óbvio segundo o meu entendimento que essa situação tem de ser corrigida face ao seu CV. Como se encontra agora é vítima duma clara injustiça.
Cumprimentos amigo
MN
há outro comentário do Álvaro em resposta à Margarida, faremos lá uma nota
História
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montalvo e as ciência do nosso tempo
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Fontes de História politica portuguesa
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