Qual quer que seja a justificação que queiram dar para a impossibilidade de recuperação do Jardim do Vale de Roubão é mentira.
Estado do Jardim 2006 onde se ainda vê um lago onde num romântico ilhéu uma altiva árvore sobrevive ao desleixo e incúria....
por trás da capela reinava o matagal, com perigo de incêndio, acumulava-se a porcaria e está a reverendíssima casota do pio rafeiro da Fábrica da Igreja
o matagal reinava à volta das muralhas acasteladas que Solano ergueu
uma lixeira à porta da capela e a curiosa ideia de aproveitar pneus para vasos
pois bem o betão foi a pia resposta para recuperação do jardim, com prévia introdução arrasadora dos catrapilas
e o betão inunda o que foi o Jardim onde Solano foi o anfitrião de inúmeras quermesses a favor da Sopa dos Pobres de Abrantes, quando a Santa Casa estava nas mãos dos amigos de Henrique Augusto da Silva Martins, que de lá o tinham expulso
as obras são da responsabilidade da Comissão Fabriqueira de São Vicente, dona do imóvel
que, parece ser a dona disto mesmo ao lado
o edifício da Quinta e a zona envolvente estão desde 2006 inscritas na base de dados do Património, onde foram inseridas com a colaboração da CMA, e a aparente intenção era classificar o imóvel e nada foi feito para o proteger......
temos o resultado à vista.
Se houvesse o mínimo respeito pelo património e pelas zonas verdes este jardim devia estar aberto ao público desde os anos 90, quando passou a ser da Igreja, e devia fazer parte dum roteiro das zonas verdes abrantinas.
Entretanto, o que reinam é o betão e os negócios imobiliários.
MN
fotos de 2006: DGMN
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