Era um velho reformado do Rossio ao Sul do Tejo, que tinha uma horta.
Depois da passagem de nível, a caminho do Pego, quando se corta para o Fojo.
Tinha-a um mimo e entre a velha nora e as nabiças, passava tempos felizes.
Estava no seu direito.
E o Direito é a base duma sociedade civilizada.
A autarquia cobiçava a horta, porque queria ''melhorar'' a estrada. Tens de dar a horta. Não dou, é minha. Era do meu pai e do meu avô, enquanto puder plantarei nabiças.
Um dia, a mando do Bioucas, uma máquina invadiu-lhe a horta e começou a arrasar tudo.
O homem pendurou-se numa oliveira, atou uma corda e bradou: ''Se avançam mais, enforco-me.''
Foram chamar os filhos, que evitaram a tragédia.
O homem estava ''maluco'', berravam, nas assembleias de freguesia, os serviçais do cacique.
Disse-lhes: quem está maluco, é quem invade propriedade privada.
O homem não estava maluco, porque se o estivesse, teria recebido a tiro de caçadeira os chacais.
A gente desta, que não se respeita a si, nem ao povo, o mínimo é enviá-los ao MP.
Para que aprendam como o burlão.
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