Como se sabe a cacicagem pariu, com apoio dos serviços técnicos, um parecer em que se diz que o Mercado Diário não merece ser preservado, nem classificado, porque não teria valor ''arquitectónico'' ou patrimonial.
A mesma gente recusou classificar o Teatro S.Pedro, proposta de Armindo Silveira, como imóvel de valor concelhio, apenas pela mesquinha razão de que já não fruíam do espaço.
Antes, quando o fruíam, tinham proposto a classificação à tutela, como imóvel de interesse público, que é o patamar superior na defesa dum edifício.
O que é que tem valor para esta gente, em matéria patrimonial?
Em 29-12-2011, a cacique Albuquerque (ou Oliveira Antunes) fez esta declaração:
Para a mulher e para os serviços que a assessoram isto:
é uma ''igreja vanguardista''
(imagem Rede Regional)
O Padre Mendes Pires chumbou, mais o fascista D.Agostinho de Moura, o projecto do arq. Freitas Leal para construir ''uma igreja vanguardista'' na terra por demasiado urbana. Ver aqui
Para isso alegou a oposição popular.
Portanto pela encomenda do P.Pires a Igreja das Mouriscas nunca seria vanguardista, mas conservadora, como de facto é conservador o discurso arquitectónico e eclesial, que se pode apreciar no edifício, cuja foto se publica.
No entanto para a cacique, cuja Kultura é notoriamente insuficiente, esta Igreja era ''uma referência na arquitectura construída na segunda metade do século XX''.
E se o fosse e tivesse tal valor, devia ter sido imediatamente classificada pela autarquia, ou pela DGPC e não o foi.
Porquê?
Porque a autarquia não se preocupa em preservar o património construído, preocupa-se em desenrascar e em fazer favores, para colher réditos políticos.
Igrejas do género das Mouriscas há muitas pelo país, coisa que não significa que esta não deva ser preservada ou defendida.
O que ela não é, de forma nenhuma,, é uma ''referência na arquitectura portuguesa'', a não ser para a Oliveira Antunes.
Também não é vanguardista, uma vez que o P.Pires e os locais tinham horror beato à vanguarda e despediam arquitectos por serem vanguardistas.
A '' vanguarda'' para eles era sinónimo de heresia e cheirava a Belzebu.
Resta a moral da história: para esta gente um edifício tem valor....quando lhes convém e deixa de ter, quando contraria os planos políticos e os interesses muitas vezes inconfessáveis da seita.
Ficamos a saber, que para esta gente a grande referência arquitectónica moderna de Abrantes é a Igreja das Mouriscas, que se formos ao Turismo do Bunker perguntar qual é o arquitecto, nem sequer sabem.
Ficamos a saber que é uma Igreja vanguardista, quando o P.Coelho e D.Agostinho proibiram expressamente templos vanguardistas no local, porque isso era subversivo e certamente comunistóide.
Segundo a Antunes e os disciplinados serviços técnicos, o P. Mendes Pires era vanguardista ''malgré lui'' e despedia arquitectos por fazerem Igrejas com linguagens ''atrevidas''.
Trata-se certamente da maior contribuição académica dos serviços abrantinos para a História da Arquitectura lusitana.
ma
o
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)