António Marques Granja foi o abrantino, de Alferrarede, envolvido no atentado libertário contra Salazar, organizado pelo anarquista e dirigente sindicalista Emídio Santana, em 1937.
Passou largos anos numa penitenciária por lutar pela Liberdade.
Já se falou aqui dele. Estava ligado ao PCP, segundo Santana, mas terá agido à margem das estruturas bolcheviques segundo o dirigente da CGT.
O Pacheco Pereira, na sua biografia de Cunhal, considera que a explicação não é tão linear, e que serviços secretos da República Espanhola (então combatendo a ''Cruzada'' nacionalista) e eventualmente do Komintern podem ter intervido, no apoio à onda de ataques bombistas que pouco antes visara centros de apoio lusos aos militares espanhóis sublevados.
Essa interferência processar-se-ia à margem e sem conhecimento do aparelho do PCP. É uma hipótese que traça Pacheco, mas que não está confirmada.
Em 2013, foi editada esta obra de João Madeira, que ainda não tivemos tempo de ler.
Um episódio do programa da RTP ''Antes da Pide'', de Jacinto Godinho, relatou a história e dele se retirou a imagem da ficha do resistente de Alferrarede.
António Marques Granja, foi depois do General Godinho, o abrantino que mais fez para derrubar o fascismo e que mais caro pagou.
Um homem a quem devemos respeito e que ensinou os doutos revolucionários de cadeirão. À bomba, naturalmente.
ma
créditos: RTP 2, programa citado e Colectivo Libertário de Évora (livro)
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