Quinta-feira, 8 de Maio de 2014

Hoje vamos fazer 2 ou 3 três posts sobre arqueologia e naturalmente falaremos sobre a Filomena Gaspar e o Oeesterbeck, não esquecendo alguns outros protagonistas.

 

 

Vai ser feito um curso, aqui divulgado  pelo ITM, coutada do Oeesterbeck, cujos responsáveis são:

 

 

''Dra. Filomena Gaspar, arqueóloga da Câmara Municipal de Abrantes (CMA)

Doutor Gustavo Portocarrero, investigador da CMA-projecto M.I.A.A./ Centro de Estudos “Francisco de Holanda”, FBA- U.L./ Instituto Terra e Memória

Doutora Ana Cruz, directora do Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar/ Instituto Terra e Memória

Doutoranda Ana Graça, Centro de Pré-História do Instituto Politécnico de Tomar/ Instituto Terra e Memória/ Universidad de Extremadura

Doutoranda Anna Luana Tallarita, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/ Instituto Terra e Memória/IADE

Docentes visitantes

Prof.Doutor Dragos Gheorghiu (Universitatea Nacionala de Arte, Bucuresti), Roménia. Leccionará Arqueologia Pública e a Arte como Meio de Divulgação da Arqueologia

Dra. Katarzyna Jarosz (Międzynarodowa Wyższa Szkoła Logistyki, Wrocław, Polonia). Leccionará Comunicação Social da Arqueologia

Abrirá o módulo a conferência :

Relação entre Arte e Arqueologia

Ministrada pelo Escultor João Charters de Almeida, antigo professor na Faculdade de Belas Artes do Porto, doutor Honoris Causa na Universidade de Lisboa, Universidade Aberta de Lisboa e Universidade do Porto.''

 

A apresentação que se faz da História do  Castelo de Abrantes é tão medíocre que nem me apetecia comentar, mas ao conter inverdades que danam o prestígio de investigadores credenciados  merece correcção, como também merecem severa correcção os crassos erros científicos cometidos.

 

 

Não mencionar as investigações de Diogo Oleiro, Maria Amélia Horta Pereira, e da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais nos anos 60 ou é crassa ignorância ou constitui deliberado acto de falsificar a História.

 

Reunir uma equipa científica pluri-nacional e de várias  universidades para chegar à conclusão que no castelo de Abrantes se descobriram :''

 achados de época romana, como uma estátua templária encontrada debaixo da Igreja de S. Maria do Castelo e algumas árulas e moedas.''

 

a) Quais são as árulas? Onde é que foram descobertas? Em que contexto? Onde estão?

 

Ou não foram encontradas no Castelo???? Ou terá sido comprada alguma num conhecido comerciante de velharias?Qual é o número de depósito no Inventário do D.Lopo dessas árulas? 

 

b) Para as moedas digo a mesma coisa? Qual é o relatório científico que descreve esse contexto? Ou será que é o caderno de apontamento de Diogo Oleiro (que certo colaborador do Jornal de Alferrarede sabe tão bem como eu onde está) que descreve esse achado? Qual é o número de depósito no Inventário do D.Lopo dessas moedas? 

 

c) Como é que os romanos podem construir estátuas templárias? Era Gualdim Pais, filho de Décio Júnio Bruto?

 

 

ainda outra nota, publicam umas fotos decorativas sobre escavações no Castelo, mas a realidade na prática é esta:

 

 

 

 parada abel hipólito- cidadãos por abrantes

 

e estas 

 

parada abel hipólito- cidadãos por abrantes

 

 

 

como não há enxadas, externalizam-se....

às vezes   os buracos à Firma da Filomena Gaspar (Ozecarus) 

 

como foi o caso dos  da Rua Grande...quando encontraram uns silos....

acontece que a Filomena Gaspar é funcionária camarária e pelos vistos tem uma enxada privada lá na firma....

 

e já agora foi essa firma que fez o levantamento arqueológico do Casal Curtido ( tá tudo isto ligado? tá pá!!!!!)

e mantém um curioso protocolo de cooperação com o IPT onde manda o Doutor Oeesterbeck que analisaremos um dia destes....

 

MN

 

e para corarem de vergonha mantêm fora dos cursos a pessoa que sabe mais de arqueologia na cidade, o Senhor Dr.Álvaro Batista,  

 

 



publicado por porabrantes às 09:59 | link do post | comentar

5 comentários:
De Margarida a 8 de Maio de 2014 às 13:42
Concordo com praticamente tudo aquilo que foi escrito no texto acima, há exepção de uma pequena coisa. Segundo aquilo que ouvi, o Dr. Álvaro Baptista não foi excluído de nada, pelo contrário ele auto-excluiu-se, visto que há vários anos que nenhum trabalho faz para câmara de Abrantes. Sim ele é excelente na área, e provavelmente o melhor, mas não foi citado nesse trabalho, porque não participou nele.
De resto concordo. A escavação em torno do castelo foi vergonhosa e o IGESPAR, deveria ter interferido.


De Alavaro Batista a 12 de Maio de 2014 às 12:52
Boa tarde a todos

Acerca deste comentário creio que mais amplos esclarecimentos se devem porque as afirmações não são claras.
1º Segundo aquilo que ouvi, e de quem, não foi de mim certamente, e já que fui o visado se impõe aqui esclarecimento como a seguir;
2º ele auto-excluiu-se.
A questão aqui que se coloca é a de que eu me auto exclui do quê?
3ºvisto que há vários anos que nenhum trabalho faz para a câmara de Abrantes.
Aqui importa esclarecimento sobre que vários anos a que se refere bem como que tipo de trabalho análogo.
Uma publicação como o foi sobre o Ídolo solar de Alvega é ou não um trabalho, artigo? Esta afirmação carece também de esclarecimento.

importa que ao referirem o meu nome, como no caso presente os assuntos sejam claros para que o próprio possa situar as afirmações e dar o direito de resposta.
Em relação à escavação em torno do Castelo, foi vergonhosa esta afirmação aponta para que escavação, em que local, houve ou não acompanhamento, foram feitas ou não escavações arqueológicas?

Importa pois no interesse de quem lê mas também de quem escreve que sejam feitos os devidos esclarecimentos, porque eu próprio não sei a que se referem as afirmações do comentário.

A todos bem haja



De porabrantes a 12 de Maio de 2014 às 14:13
Caro Álvaro:
O comentario é duma leitora. Também acho e já o temos dito e afirmámos hoje outra vez que apreciamos o seu trabalho.
Sobre as afiamações referentes à sua auto-exclusão são da leitora, e infelizmente parecem provir de meios relacionados com as capelinhas que controlam o mandarinato académico local.
Quando a leitora fala das escavações no Castelo, parece-me óbvio que se refere às fotos de restos humanos que se publicaram e que se encontraram na Parada Abel Hipólito quando andaram a mudar a estátua do D.Francisco.
Cumprimentos
MN


De Margarida a 13 de Maio de 2014 às 13:37
Acabei por não completar o meu comentário anterior. Primeiro o auto-excluíu-se refere-se ao trabalho em questão neste artigo. Não expliquei porque assumi que era claro. Quanto aos trabalhos a que me referi, refiro-me a trabalhos de campo. Artigos são trabalhos sim. E não digo que esteve parado estes anos. mas não há menção a trabalhos realizados por si, em seu nome ou com a sua participação em nenhum trabalho aceite pelo IGESPAR, mais uma vez trabalhos de campo.
Por outro lado, apenas deixei aquele comentário porque não sou apologista de ver apenas um lado da questão. O autor do blog referiu que o seu nome não estava no trabalho, e eu apenas tentei ver o outro lado. Não gosto de acusações uniparceladas.
Se o ofendi peço desculpa, mais uma vez não era essa a intenção. Como acabei de explicar, eu apenas gosto de ouvir ambos os lados da questão, e não refiro nomes, porque não gosto de caminhar por esses caminhos. E assim sendo, já que aqui está, talvez pudesse elucidar e explicar o problema de modo a não haver mais confusões.
Nada melhor do que um envolvido para explicar exactamente o que aconteceu.


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