Em 28 de Setembro de 1924, reuniram-se em Lisboa, representantes das várias associações comerciais e patronais do país, entre elas a de Abrantes. Para protestarem contra várias medidas fiscais do Governo da República, incluindo a Lei do Selo que se recusaram a acatar.
As associações resolveram formar um partido político, que daria que falar, a União dos Interesses Económicos.
O principal promotor, João Pereira da Rosa solicita uma reunião com o Ministro,Rodrigues Gaspar e é preso. (1)
A obra citada refere ainda que, na sequência do 2 de Fevereiro de 1926, uma delegação de notáveis da esquerda, formada pelo velho dirigente maçónico Magalhães Lima, Lopes de Oliveira, César da Silva, etc se dirige ao P. da República tentando evitar a deportação do abrantino e dirigente radical, Martins Júnior (um dos cabecilhas da revolta de Almada) para os Açores.
O Presidente, Bernardino Machado acede, mas o Governo de António Maria da Silva, nega-se.(2)
Três meses depois, o grande amigo de Martins Júnior, o General Gomes da Costa expulsa Bernardino do Palácio de Belém e toma o poder. É o 28 de Maio.
Martins Júnior e os deportados regressam e são vitoriados como heróis.
(1) (2) Tudo em Ana Catarina Mendonça Pinto, ''A Luta de Classes em Portugal, 1919-1926, A Esquerda Republicana e o Bloco Radical'', tese de doutoramento na U.Nova, 2015
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