A AM de Torres Novas aprovou uma moção proposta pelo BE (...)
A "Moção sobre o distrito de Santarém e a reforma administrativa do território", apresentada pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelos restantes partidos à exceção da CDU, refere que a divisão entre o Centro (CIMT) e o Alentejo (CIMLT), embora tenha permitido resolver o problema do acesso a fundos comunitários (comprometido se estas sub-regiões se tivessem mantido na CCDR de Lisboa e Vale do Tejo), "retirou capacidade de afirmação e não proporcionou o desenvolvimento a este território como um todo".
"Num quadro de duas comunidades urbanas, sem escala, sem população e sem massa crítica, partindo ao meio um território que faz todo o sentido estar uno, por uma questão de identidade e por coincidir, no essencial, com uma unidade geográfica ímpar no país, o Vale do Tejo, dotada de um património natural, hídrico, fluvial, agrícola e paisagístico também único no país, chegou a hora de reunir o que foi dividido e fazer desta região um espaço de desenvolvimento e coesão", afirma a moção.
O texto apela a que todas as assembleias municipais do distrito de Santarém, e outras que se queiram juntar, exijam, no "quadro de uma qualquer reforma administrativa do território", a sua manutenção "na mesma unidade político-administrativa". (...)
texto DN com a devida vénia
A moção foi aprovada por todos os partidos, excepto CDU
A proposta deixou enxofrada a cacique abrantina e o P. da C.de Torres Novas
Mas deve dizer-se que unir o Ribatejo, em vez de o deixar dividido em pequenos feudos faz todo o sentido
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