Fez-se aqui um post sobre a venda na Cabral de Moncada, duma peça proveniente do Convento da Graça.
Em 2016, o Doutor Mário Varela Gomes identificou e estudou outra peça que considera singular, também proveniente do dito Convento e comprada em leilão na Soares & Mendonça, pelo Dr.Fernando Moncada Costa, que a ofereceu ao Museu de Olaria de Barcelos.
A peça tinha atestada a sua origem, por uma inscrição a tinta da china onde se lia '' Sec XVII- (...) Encontrei-a numa cisterna entulhada do Convento da Graça, do desaterro para a estação de camionagem ''.
Trata-se das obras que foram feitas, sacrificando acefalamente a cerca do Convento, para construir a garagem dos Claras.
E outra cerca (agora a de S.Domingos) voltou a ser anexada para fazer a USF dos dois desgraçados mortos em acidente de trabalho.
Mestre Diogo Oleiro anotou o achado de várias cerâmicas do Convento.
E é provável que esta peça e mais algumas que foram vendidas provenham da sua colecção.
O artigo do eminente arqueólogo saiu na revista ''Arqueologia & História'', nº 68, 2016.
Leva o título acima enunciado e o Autor considera que a peça que só teria paralelo, pela sua forma rara, com outra barroquizante, proveniente da fossa-lixeira do antigo Convento de Santana em Lisboa.
A peça é de barro fino, e MVC anota que um dos centros produtores destas peças era o Sardoal.
Deixo para os interessados em cerâmicas a leitura do artigo.
E volto a escrever o que já se tinha dito no post anterior
''
Como é que coisas do espólio histórico dos nossos conventos se encontram à venda?
(...)
O que é que anda a fazer o Luís Dias?
O que é que andou a fazer a Isilda?
Os pratos das nossas freirinhas de setecentos deviam estar num Museu abrantino, já basta que as peças nambam e os brincos de ouro estejam no MNAA.
(..)
Já agora também comprámos umas coisas, que deviam estar no AHA ou noutro sítio abrantino, mas que não devem ser entregues a irresponsáveis.
mn
bibliografia: Diogo Oleiro, O convento da Graça, Jornal de Abrantes
Mário Varela Gomes, estudo citado
ps- a única bibliografia abrantina que cita o autor, é o sr. José Vieira, no Jornal de Alferrarede. que pelos vistos é fonte mais credível que a Zahara ....
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