O Professor Salazar e o Cardeal Cerejeira viveram juntos em Coimbra, na célebre República dos Grilos. O futuro Cardeal era catedrático em Letras. Os dois eram protegidos pelo sardoalense Prof. Serras e Silva e pela sua Santa mulher , a D.Prudência (1) que lhes ensinavam coisas úteis como distinguir o garfo de peixe, do da carne, que no Seminário não lhes tinham ensinado.
A D.Prudência tornou-se super influente nos meios católicos e punha e dispunha, dando ordens ao Cerejeira. A filha, a Carochinha, casou-se com o Soares da Fonseca que foi um vulto importante da Ditadura e foi também muito influente na Corte dos Milagres (como diria Valle Inclan) de S.Bento.
Por volta de 1929 foi tornada Comendadora.
Antes de morrer, escreveu uma carta a Salazar, a quem tratava por ''filho'', expressando a sua última vontade, que o genro fosse feito Ministro, pedido que o Ditador atendeu. José Soares da Fonseca foi o 1º ministro das Corporações e Previdência, em 1950. (2)
Na sua carta ao Cardeal Cerejeira (1968) , D.António Ferreira Gomes não resistiu em ridicularizar o Purpurado devido ao seu excessivo convívio com a Santa Beata, que era tia do meu amigo João Nuno Serras Pereira. (3)
Espero que me venham dizer que D.António tinha falta de caridade cristã e era dado a trocadilhos de mau gosto.
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(1) Seara Tavares da Costa Serras e Silva- Ver sobre isto Sardoal Com Memória de Luís Gonçalves
(2) Franco Nogueira, Salazar IV, o Ataque, (1945-1958)
(3) D. António Ferreira Gomes, Carta ao Cardeal Cerejeira - 16 de Julho de 1968. Introdução e notas de José Barreto, Lisboa: D. Quixote, 1996
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