Dalila Marques Maia

Fernanda Corte Real Silva

Orlando Pereira

Na reunião de 26 de Janeiro foi aprovado um voto de pesar pela morte de José Diniz, onde se destacava que tinha tido um namoro camiliano ( coisa que implica que a autarquia andou a investigar os namoros dum abrantino, coisa que é típica da PIDE-DGS) e  que teve um papel de '  'indiscutível contributo no combate à ditadura''.

Pode perguntar-se aonde?

Foi nas cadeias dos chacais como Maria Fernanda Corte-Real Graça Pereira ou Dalila Marques Pereira?

Foi nas candidaturas da CDE como o Dr.Orlando Pereira?

Foi na candidatura de Delgado ou ainda era pequenino? 

Porque aí estiveram José Vasco, Orlando Pereira, Zé Valamatos, Duarte Castel-Branco e muitos outros.

À morte relativamente recente de Orlando Pereira não dedicaram nem uma linha as actas do município.

E foi na resistência, no combate cívico, no MUD, na CDE e no PCP, clara voz da discordância e da Liberdade.

Enquanto o Município prodigaliza linhas analisando o namoro de abrantinos e gabando os feitos ao serviço da escória fascista de Lucília Moita e de Maria Lurdes Pintasilgo, não esquecendo algum latifundiário ou ferreiro do Tramagal, esquece Orlando Pereira.

De forma que se um historiador analisar as actas deste município, achará que a Resistência foi o Manuel Dias e o Zé Diniz.

E se ler o Avante, ou o Diário de Lisboa, ou os livros de História saberá que a Resistência foi o General Godinho, Virgílio Godinho, Orlando Pereira e tantos outros, que nunca mereceram umas linhas nas actas do caciquismo.

Que agora parece a Crónica Feminina, analisando os namoros dos cidadãos.

Espero que em próximos episódios analisem a razão porque Lurdes Pintasilgo ficou solteirona.

Seria por ser feia?

ma