Se procurarem na net vão descobrir que António Botto era muito admirado por Unamuno. É mentira.
O bilbaíno nunca compreendeu a vanguarda portuguesa, nem sequer respondeu às cartas que lhe mandou Fernando Pessoa, oferecendo-lhe os números de Orpheu.
Unamuno preferia Junqueiro e sobretudo Eugénio de Castro.
Os elogios atribuídos a Unamuno foram falsificados pelo abrantino, que meteu numa edição das ''Canções'', citações elogiosas a seu favor, de Garcia Lorca, Don Miguel, António Machado, Kipling, etc.
Todas falsificadas.
Em compensação a revista Gaceta Literaria, a mais importante publicação literária espanhola, da época de Botto, dirigida por 2 homens que terminariam ferrenhos nacionalistas, Pedro Sainz Rodriguez (1) e Ernesto Gimenez Caballero, o primeiro, Ministro da Educação de Franco, no início da Guerra Civil e o segundo, propagandista e diplomata fascizante deram cobertura a António Botto, sem se preocuparem com as posturas homófilas do grande poeta.
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Ver a história em A ENCENAÇÃO DO EROTISMO: -A Teatralidade na Poesia de António Botto, Ricardo Marques Martins, Maria Lúcia Outeiro Fernandes
(1) Pedro Sainz Rodríguez terminou exilado em Portugal, onde viveu durante décadas, dirigindo a resistência monárquica, ao serviço do Conde de Barcelona
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