Segunda-feira, 10 de Agosto de 2015


'' Fazendo um pouco de retrospectiva para os novos aderentes deste Grupo Ambiental....... o dia grande aqui na Ortiga 16/6/2015 ou seja um mês depois do rio ter implodido e explodido, enviando-nos a mensagem de aque tinha chegado ao fim e não aguentava mais. Era o fim dum ecossistema que deveria ser intergeracional e de sustentabilidade. (ainda por cima em tempos de crise e a precisarmos dele-do rio)
Dia da visita das televisões e de diversos jornais
REPUBLICAÇÃO DO MEU ARTIGO DE 16/JUNHO/2015.......
iNFELIZMENTE PARA TODOS NÓS DAS POPULAÇÕES RIBEIRINHAS TUDO O QUE ESCREVI MESMO A QUENTE naquele dia ESTAVA CERTO E CONTINUA ACTUAL...........................................................................
..................................................................................................
Boas. Obrigado a todos os que estiveram presentes hoje neste acontecimento com os média junto à nossa barragem de Ortiga no Rio Tejo. Houve uma em especial da Ferraria-Gavião Jose Manuel Acates Rodrigues a quem eu endereço um abraço e obrigado de novo.
Sobre as novas notícias e os vídeos que foram feitos está tudo por publicar e sê-lo-á feito ao longo do dia de hoje e seguintes. Este problema é intergeracional e irá prevalecer durante alguns anos, logo este assunto/tema AMBIENTAL, será TEMA-QUENTE DURANTE MUITO TEMPO
Uma das novidades de HOJE mas se calhar não, foi o facto do rio Tejo estar parado pois as fábricas de Vila Velha de Ródão sabendo de antemão deste evento cancelaram as descargas e ao mesmo tempo também se confirmou que há um acordo secreto conforme eu já tinha falado diversas vezes que suplanta há muito a CONVENÇÃO de ALBUFEIRA, OU SEJA, O CONTROLE DO CAUDAL JÁ É FEITO DE COMUM ACORDO ENTRE OS POLUIDORES, AS BARRAGENS E A PRÓPRIA APA. Aqui entre nós eu até aceito isso só que tal deve ser assumido publicamente e não efectuado com tanto secretismo e como se as populações fossem secundárias nesta hierarquização de valores . O Decreto Lei 226-A de 2007 que regula os meios hídricos, logo os rios, tipifica isso mesmo. Mas também alude a certas medidas cautelares sobre estas fábricas e que não foram vistas nem achadas até agora.
Também alude a um prazo de 24 horas para as populações ribeirinhas serem avisadas em caso de acidente/incidente o que também não tem acontecido. Inclusivé nós aqui na Ortiga ainda estamos à espera da PROTECÇÃO CIVIL que é gerida em Mação. A PROTECÇÃO CIVIL DE ABRANTES TAMBÉM AINDA NÃO AVISOU AS PESSOAS DA NOSSA VIZINHA FREGUESIA DE ALVEGA SE SE PODE REGAR COM A ÁGUA DO TEJO E SE PODEMOS COMER O PEIXE DO TEJO e se podemos tomar banho. Quer dizer nós até já descobrimos que as substancias químicas DESCARREGADAS são cancerígenas,só faltando descobrir a rapidez da implantação dentro da cadeia alimentar..Quer dizer do corpo humano
Sobre esta notícia e que segue aqui o link permito-me discordar dum parágrafo e que faz toda a diferença.....>>>.e um programa de medidas de minimização para quando não pode ser evitado(!!!!.............mas isso é o quê?)..) que os casos ocorram quer de forma acidental quer natural....!<<< Quer dizer a poluição é admitida intrinsecamente pelo PSD e de resto eu não aceito e nem me recordo disto ter sido dito pelos deputados presentes!. Portanto se foi convinha que este assunto fosse rebatido e reanalisado. Infelizmente tempo talvez o tenhamos.!
A MINHA OPINIÃO É DE QUE SE NÃO HÁ CAUDAL NÃO PODE HAVER DESCARGAS E ISSO PASSA PELO ENCERRAMENTO PONTUAL DESTAS INDUSTRIAS, MESMO QUE NUMA FASE EXPERIMENTAL. Sim porque não haverá sempre caudal para disfarçar a poluição!. Além de que também já possuímos a previsibilidade de chuva para os próximos anos e joga tudo em desfavor. O ENCERRAMENTO DESTAS EMPRESAS TEM DE COMEÇAR A SER ENCARADO AO ABRIGO DO NOVO QUADRO COMUNITÁRIO PORTUGAL 2020. A Portucel comprou a AMS na semana passada pelos tais 80 milhões e eu já comuniquei à CMVM que a sua intenção de duplicar o tratamento da pasta de papel de 80.000 toneladas para as 160.000 tons foi baseado num erro de análise de contextualização, ou seja, de que podem e pretendem servir-se do rio Tejo como um esgoto, e eu digo não, este RECURSO NATURAL É DE TODOS E NÃO DUMA INDUSTRIA...........................
Já agora no decreto -Lei 226 também diz que cabe as empresas fazer o monitoramento, mas já se viu que estas NÃO SÃO DIGNAS DE TAL CRÉDITO e terá de ser efectivamente a APA a assumir essa obrigação ou até eventualmente ser criada uma nova entidade. Está de novo tudo em cima da mesa e nós cidadãos reequacionamos (de novo) tudo isso.
Já estou a chegar ao fim dizendo que eu não recuso este tipo de iniciativas, pois serão sempre louváveis, mas permito-me recordar aos senhores deputados que já existem diversos estudos de requalificação da sustentabilidade do Rio Tejo e inclusive houve verbas que foram usadas, mas no geral os resultados finais nunca foram os esperados....... Quer dizer os esperados pelas populações, pois visto do lado destas industrias estes dirão que os resultados foram espectaculares.
E também para quem não sabe eu sou um técnico ambiental e com uma especialidade curiosa: escadas passa peixes e até moro na Ortiga. A Câmara de Abrantes já foi posta ao corrente e até moro perto. A desmontagem do tal açude( que não o é) em Abrantes é uma possibilidade real ao abrigo do Portugal 2020 e depois sim aceito um novo açude de 2m de altura no máximo e não de 20 conforme está actualmente. Eu estou disponível para ajudar, assim o queiram.
Passem bem''

 

Sebastien de Matos, no Grupo Tejo do facebook com a devida vénia

 

título nosso

 

a redacção



publicado por porabrantes às 21:05 | link do post | comentar

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