(...)'' Ei-lo, na explosão final:
- A nossa “presidenta”, que já foi “adolescenta” e jovem rebelde, agora obedece sem rebeldias às orientações do padrinho Lula. E partiu para o ataque usando a comunicação, como Lula sugeriu. A “presidenta” sabia muito bem que tudo o que naquele jantar dissesse seria publicado. E disse o que como candidata lhe convinha, para ser divulgado ao eleitorado. Por isso pergunto, levando em conta que a lei exige condições iguais para todos os candidatos: será que o Aécio e o Campos também podem usar o Palácio do Alvorada e o dinheiro do orçamento palaciano para oferecerem jantares iguais a jornalistas convidados? Claro que isso não vai acontecer. Mas se pudesse acontecer, seria uma forma de “democratizar” esse tipo de apropriação indébita. Porque usar o palácio da residência presidencial e dinheiro da Nação para promover jantares de campanha eleitoral, além de mau exemplo, é uma espécie de apropriação indébita. Pode ser até que a lei não diga isso. Mas é o que penso.
Como, por acordo selado, não posso censurar Zelão Abelhudo, aí fica o seu insensato desabafo. Mas, no que diz em sua insensatez, o danado dá o que pensar. La isso dá...'' (..)
Carlos Chaparro é do
Tramagal e é Professor de Jornalismo no Brasil
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