<input ... > <input ... > <input ... > <input ... > <input ... > <input ... >Álvaro Batista disse sobre Bibliografia abrantina ( 10) na Segunda-feira, 31 de Março de 2014 às 12:19:
Bom dia a todos
Só agora vi estas perguntas, às quais faço agora questão de responder. Quanto ao espólio paleolítico referido pela Maria Amélia, bem como o proveniente de suas escavações no castelo de Abrantes encontram-se nas reservas do Museu. Nas escavações da Pedreira em que estive presente 1983/85 creio com o então arqueólogo Carlos Jorge Alves Ferreira nas sepulturas descobertas não foram encontradas pulseiras visigóticas, até porque só a sepultura 5 forneceu uma pequena taça de formato sigillata hispânica mas de fabrico tardio. Estarei ao vosso dispor nesta como noutras questões que eventualmente saiba esclarecer. Como nem sempre ando a ver os blogs qualquer questão que eventualmente me possa envolver agradecia alguma chamada de atenção para o meu Hotmail alvaromsbatista@hotmail.com Cumprimentos Bem hajam
Caro Álvaro:
Obrigado pela sua resposta. É um exemplo para quem tem funções públicas, porque é capaz de esclarecer os interessados. Um dia destes havemos de nos encontrar para esclarecer algumas dúvidas minhas sobre certas coisas de arqueologia, e vou falar consigo porque você é actualmente quem sabe mais de arqueologia em Abrantes.
Temos outro comentário seu atrasado, que não sei quando sairá. Razões de força maior têm-nos impedido de o publicar e responder.
Vamos então à Pedreira:
Quem lançou dúvidas, sobre onde estariam o espólio da D.Maria Amélia Horta Pereira e o da Pedreira, foi Alves Jana (o esposo):
Você diz que estão os ditos espólios nas reservas do D.Lopo e então porque é que o Jana andou a espalhar boatos sobre o descaminho das peças????? Que o tipo é um boateiro já sabemos pelas irresponsáveis declarações feitas na Antena Livre, aparentemente segundo a Oposição produto das confidências conjugais, sobre o MIAA e que levaram aliás a uma participação ao MP, que Maria do Céu Albuquerque devia esclarecer.
Mas você também diz que na Pedreira só se encontrou : '' uma pequena taça de formato sigillata hispânica mas de fabrico tardio''.
Contudo esta página diz :
'' Indústria lítica em quartzito paleolítica e pós-paleolítica, indústria lítica em sílex, cerâmica doméstica do Bronze final (carenados, brunidos, um fragmento de decoração brunida, potes de lábios decorados com incisões e impressões digitais, superfícies cepilladas), romana e pós-romana, material de construção (argila de revestimento, telhas e tijoleiras), quatro fragmentos de pregos em ferro, fragmento de gume de um machado de bronze, fragmento de tubeira de forno de fundição em argila.``
Havia mais espólio que a tacinha, pelos vistos.
Onde é que ele se encontraria: ''Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Tomar''
Qual é o estado de conservação: '' Mau''
Isto é espólio abrantino em Tomar, em mau estado de conservação, num sítio onde há um curso de arqueologia comandado pelo Dr.Oeesterbeck.
Como o homem se dedica a fazer sinais de fumo no Mação, como os índios, não tem tempo para conservar as peças.
Porque é que se falou em peças visigóticas? Porque a estação é do século V-VI ou seja da época em que os bárbaros demoliam a civilização de César.
E há ainda outro pequeno pormenor: Na escavação de 1983, segundo o dr. Carlos Ferreira, foram encontradas: ''materiais característicos da produção bárbara do séc. VI: as fivelas de fusilhão escudiforme, constitui, apesar da inexistência de vestígios osteológicos e do desconhecimento do "habitat" das populações que escolheram este local para enterrar, o dado mais importante da campanha de 1983.''
FERREIRA, Carlos Jorge Alves (1992) - A necrópole tardoromana e visigótica da Pedreira. Rio de Moinhos Abrantes. In Arqueologia Medieval. Porto/Mértola. 1, p. 91110.
Ou seja fíbulas presumivelmente godas...
Alguém saberá onde estão depositadas????
Mas onde é que se prova que estava lá o anel ????
Na tese de Andreia Arezes - Elementos de Adorno Altimediévicos em Portugal (S. V-VIII) : (...)''
Pedreira, freguesia de Rio de Moinhos, Abrantes, reporta-se a uma necrópole identificada em 1982, no âmbito de trabalhos de prospecção superficial, geradores de quantidade significativa de materiais, cuja amplitude cronológica se estende da Idade do Bronze à Época romana. A ameaça configurada pela construção de uma variante à EN3, que estabelece a ligação entre Alcanena e Abrantes, determinou a realização de uma intervenção de emergência em 1983, responsável pela colocação a descoberto de sepulturas integráveis na Alta Idade Média (Ferreira 1992: 91). No total foram escavadas onze, todas abertas em áreas de depósitos coluvionares, sendo que a nº 3 e a nº 8 propiciaram a exumação de materiais metálicos: três fivelas de diferentes
tipologias (Ferreira 1992: 95-96) e, no espaço compreendido entre os sepulcros nº 9 e 10, um anel, classificado como visigótico (Ferreira 1992: 104), sendo que nenhum dos referidos elementos foi por nós observado presencialmente. A necrópole da Pedreira, em acordo com as indicações colhidas na área escavada da necrópole, terá sido ocupada desde o século V, perdurando até ao VII, no que configura, segundo o responsável pelos trabalhos, uma evidência da fixação das populações na região (Ferreira 1992: 109). Por outro lado, o enquadramento cronológico indicado, a par das características tipológicas dos sepulcros, permitem relacionar esta estação com uma outra já mencionada, a da Fonte do Sapo (Batista; Gaspar 2000: 640).
desde o século V, perdurando até ao VII, no que configura, segundo o responsável pelos trabalhos, uma evidência da fixação das populações na região (Ferreira 1992: 109). (....)
Portanto, havia um anel, segundo o dr. Ferreira e o anel deveria estar no Museu D.Lopo. E quem é que responsável pelo D.Lopo parece que é a Drª Filomena Gaspar e que foi ainda a D.Isilda Jana, enquanto responsável pelo MIAA.
Fazem-me o subido favor de dizer onde está o anel?????
ma
já me esquecia de mandar cumprimentos....
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