Em 3 de Dezembro de 2016, morria em circunstâncias trágicas, o intelectual e pintor abrantino Mário Rui Cordeiro, aqui ao lado doutro pintor, Másimo Expósito.
Mário Rui Cordeiro continua presente na nossa memória e na de todos os seus amigos.
A sua vida foi um testemunho de amor a Abrantes.
A sua pintura é a tradução gráfica duma Abrantes que morreu, por culpa, em grande parte, dos erros trágicos do caciquismo e da sua reles base social de apoio.
A sua escrita foi das melhores do seu tempo.
Dizem-nos que a autarquia ficou com o seu espólio.
Se é assim, coisa que averiguaremos, já houve tempo para o classificar e colocar à disposição dos abrantinos.
Coisa que não ficou feita.
Na escrita e na vida do Mário Rui Cordeiro fluiu a modernidade abrantina, uma vivência quotidiana do centro histórico, muitas vezes a rimar com fome e angústia.
Morreu como deve morrer um artista de génio.
Como morreu Van Gogh.
Sem compromissos com o poder e sem fazer fretes .
Por isso escondem a sua obra insubmissa.
Morreu como um Senhor.
Livre e insubmisso sem pactuar com caciques.
Com um altivo porte de ser incapaz mendigar seja o que seja a qualquer cacique.
Luiz Vaz ainda mendigou a D.Sebastião uma reles tença, Mário Rui esmagou-os com uma panache digna de Cirano de Bergerac.
Foi o último fidalgo da Raimundo Soares.
Vergamo-nos à sua memória.
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