(...)
''- Em Abrantes, os camaradas cabo-verdianos, quando souberam que estavam mobilizados para Angola, recusaram-se a formar na parada, correndo a ponta-pés o major Trindade.

OS CAMARADAS CABO-VERDIANOS DERAM-NOS UM GRANDE EXEMPLO DE VIOLÊNCIA REVOLUCIONARIA: É ASSIM QUE DEVEMOS AGIR COM OS OFICIAIS XICOS. NÃO MERECEM A NOSSA PIEDADE.
- Também em Abrantes, os nossos irmãos cabo-verdianos reagiram com violência à violência do Oficial de Dia: apedrejaram-no. O oficial de dia puxou da arma mas os camaradas cabo-verdianos não estiveram com meias medidas: DESARMARAM O OFICIAL DE DIA.
É ASSIM MESMO, CAMARADAS: A VIOLÊNCIA FASCISTA DOS XICOS, NÓS SOLDADOS, DEVEMOS RESPONDER COM A NOSSA VIOLÊNCIA, A VIOLÊNCIA REVOLUCIONARIA.
O que vale um, dois ou dez oficiais armados e ameaçadores contra uma multidão de soldados unidos? NÃO VALE NADA, NÃO PASSA DE FOGO DE VISTA. ELES MOSTRAM-SE FORTES E TERRÍVEIS NA APARÊNCIA, MAS NA VERDADE NÃO VALEM NADA, DESARMAM-SE NAS CALMAS. OS CABO-VERDIANOS PROVARAM-NOS ESTA VERDADE.
- Ainda em Abrantes, no dia 14 de Out., os soldados descontentes com a comida, recusaram-se a comer. Um camarada cabo-verdiano perguntou ao oficial se aquilo era comida de gente; este respondeu atirando-lhe com a comida à cara e abandonando o refeitório.(....)''
do manifesto 1972 - MANIFESTO DOS SOLDADOS PORTUGUESES - O Grito do Povo

devida vénia a Revolução Ressaca e ao Gualberto Freitas, para as partes citadas do Manifesto e para a gravura
mn
nota: para saberem se o ''levantamento'' existiu o melhor é falarem com o Pacheco Pereira, que estava ligado ao ''Grito do Povo''
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