(....) Os trabalhadores da Fábrica Metalúrgica Duarte Ferreira enfrentam o patrão, impedindo a sua entrada nas instalações fabris. Manifestam-se dispostos a tomar conta da produção, dando-lhe um destino. Este era outro caso especial. Com o arranque da descolonização, Portugal mudara de rumo, deixando certas indústrias de fazer sentido. A metalúrgica construía então veículos militares Unimog - mais tarde os UMM.Com o fim da guerra, entrou em declínio, sendo objecto de intervenção estatal. Conta o administrador do Banco da Agricultura, Filipe Pinhal: "Um dia, Costa Martins [ministro do Trabalho] telefonou-me: Se o banco não desbloquear crédito para pagar salários aos trabalhadores da Metalúrgica Duarte Ferreira (MDF) - cuja comissão de trabalhadores era muito activa -, não se admire se, ao fim do dia, não puder sair, porque eles vão estar aí à sua porta." O Banco de Agricultura era um dos três bancos que apresentava créditos mais elevados sobre a MDF.(...)
in Cristina Ferreira, '' Unicidade sindical combate o "ventre mole da Revolução", Público, 3/4/2000
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